A insustentável relação entre pobreza e degradação ambiental
O ranking EPI 2014, que mede o desempenho ambiental dos países, mostra a estreita relação que existe entre pobreza e degradação do meio ambiente.Feito a cada dois anos pelas Universidades de Yale e Columbia, o estudo classificou 178 países com base em 20 indicadores distribuídos por 9 categorias, como saúde ambiental, poluição do ar, recursos hídricos, biodiversidade e habitat.Bem distantes dos 20 países mais verdes do mundo, na lanternina do ranking estão países muito pobres e com altos níveis de degradação de recursos naturais.É uma relação fácil de entender.A falta de dinheiro se reflete no baixo tratamento de resíduos, em índices humilhantes de acesso à esgoto e água tratada, à elevada contaminação dos rios, da terra e do ar, entre outras condições de vida degradantes.
Ao mesmo tempo, os problemas ambientais ajudam a piorar o quadro, colocando em risco muitas das atividades que sustentam as comunidades nesses países.Fenômenos extremos provocados pelas mudanças climáticas, por exemplo, levam à diminuição da água potável, da terra para agricultura e das reservas pesqueiras.
19 - Angola (28.69 pontos)
Ranking geral: 160º
População: 20.82 milhões
PIB per capita: US$4.580
Pontuação e posição por categoria
Saúde: 15.29 / 171º
Qualidade do Ar: 79.27/ 93
Água e Saneamento: 11.76/149
Recursos hídricos: 0 / 145º
Agricultura: 56/126º
Florestas: 26.24 / 76º
Recursos pesqueiros: 22.95/ 65º
Biodiversidade e Habitat: 41.7º/118º
Clima e Energia: ---