Human Rights Watch desafia Angola a investigar morte de opositor
Organização de defesa dos direitos humanos critica repressão violenta da manifestação organizada pela UNITA no último sábado.
- A Human Rights Watch, HRW, desafiou o Governo angolano a investigar a morte de um activista da oposição, quando estava sob custódia da guarda presidencial, a detenção de activistas e a violência usada para dispersar a manifestação da UNITA no último sábado em Luanda.
Num comunicado em que relata, com base em vários testemunhos, os acontecimentos do último fim-de-semana, a organização de direitos humanos sublinha que a repressão de protestos pacíficos "vai apenas aumentar o descontentamento público” na origem de um número crescente de protestos em Luanda. “Os partidos da oposição e os activistas têm todo o direito a manifestar-se de forma pacífica contra os alegados assassínios cometidos pelas forças de segurança e a pedir justiça”, sublinha Leslie Lefkow, directora adjunta da HRW para África.
- “Não há qualquer justificação para a morte de um homem desarmado. O Presidente deve mandar investigar a sua guarda por este homicídio e acusar os responsáveis, incluindo oficiais”, desafia Lefkow, que acusa ainda a polícia angolana de uso desproporcionado da força para dispersar as centenas de pessoas que participavam na manifestação e de sequestrar e ameaçar Alberto Zola, advogado da Associação Mãos Livres, que presta assistência jurídica a activistas.Em contrapartida, a HRW diz não ter dados para corroborar informações de que outros manifestantes teriam morrido na sequência da repressão policial.
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http://www.publico.pt/mundo/noticia/human-rights-watch-desafia-angola-a-investigar-morte-de-opositor-1614010
Em contrapartida, a HRW diz não ter dados para corroborar informações de que outros manifestantes teriam morrido na sequência da repressão policial.
Se não encontraram informações, o melhor é investigarem/procurarem junto dos Jacarés no rio Bengo.
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