A polícia angolana não confirma, mas o partido da oposição Convergência Ampla de Salvação de Angola diz que um dirigente foi morto durante a madrugada e 67 pessoas estão detidas.
O líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE), diz que um dirigente foi morto e 67 pessoas continuam detidas, depois de terem estado a colar cartazes denunciando a morte de dois antigos militares.
Em declarações à TSF, Abel Chivukuvuku faz a denúncia e diz que ele próprio foi detido por algum tempo. Tenta agora libertar as 67 pessoas que continuam nas instalações da polícia angolana.
O responsável acusa os efetivos da Unidade de Guarda Presidencial (UGP) de terem morto Wilbert Ganga, dirigente da Juventude Patriótica, ala juvenil do partido, o segundo maior da oposição em Angola.
Abel Chivukuvuku promete não baixar os braços, mas não participa na manifestação convocada pela UNITA, para hoje.
Ouvido pela agência Lusa, o comando geral da polícia nacional de Angola não confirma a morte do jovem e promete fazer uma declaração mais tarde.
O protesto contra a repressão foi ontem à noite proibido pelo governo angolano.O ministério do Interior alega que há outra manifestação, marcada pelo MPLA, e a coincidência entre os dois protestos poderia pôr em causa a ordem e segurança públicas.
Apesar da proibição, a UNITA decidiu manter o protesto.O porta-voz da UNITA, Alcides Sakala, reafirma que a manifestação é pacífica e um direito do povo angolano.
À TSF, Alcides Sakala fala num nervoso por parte do Governo, que está a criar algum pânico entre a população.
Fonte:TSF