quarta-feira, 30 de abril de 2008

Embaixada de Angola na China concede cerca de 400 vistos/dia

Fonte:Angopress

LuandaA Embaixada de Angola na República da China concedeu, de um de Janeiro a 10 de Abril, cerca de 400 a 500 vistos por dia, dos 200 previstos em média, revelou hoje à Angop, em Luanda, o embaixador naquele país, João Manuel Bernardo.

De acordo com o diplomata, tal situação está a suceder devido a procura de mão-de-obra especializada e meios chineses de construção civil, por parte de empresas estatais e privadas de Angola.

Por parte das empresas estatais, disse, são mais os ministérios quem solicitam a obtenção de vistos por causa dos projectos que estão a ser financiados pelo Governo chinês, com vista a fortificar a cooperação bilateral.

Quanto ao volume de negócios entre os dois estados, João Bernardo não apresentou números mais disse que "o mesmo é muito elevado, não só a nível estatal, mas também com particulares, que já representam uma percentagem bastante considerável".

Apesar de não haver ainda rota directa que liga Angola e China, os países têm uma relação comercial muito intensa, onde as maiores aquisições são feitas nas áreas de materiais de construção civil, mobiliários, automóveis, entre outros sectores, sublinhou.

Entretanto, actualmente, o consulado nacional na China controla, além das famílias diplomáticas, cerca de 70 bolseiros, uns sob tutela do executivo angolano e outros do Governo Chinês.

O Ministério das Obras Públicas é o pelouro que mais bolseiros tem, devido ao contrato rubricado com uma empresa chinesa ligada à reabilitação de infra-estruturas e que trabalha também nas áreas de arquitectura, construção civil, urbanismo e paisagismo.

Angola e a China mantêm relações políticas e diplomáticas desde 1983 e desenvolvem cooperação bilateral nos sectores da defesa, saúde, construção civil, ciência e tecnologias, entre outros domínios.




Comentário:Mais uma vez, para não variar, os responsáveis pelos destinos de Angola, tentam "tapar o sol com a peneira" mentindo descaradamente não só, ao povo angolano como também às comunidades internacionais.Pelo volume diário de concessão (disse bem - concessão - autorização) de vistos solicitados pelos chineses, se pegarmos numa máquina de calcular, poderemos obter qualquer coisa como: 500 vistos(dia) x 22 dias úteis/mês = 11.000(onze mil vistos mensais) x 12 meses (ano) = 132.000 chineses a entrarem anualmente em Angola.É obra made in China.

Mas tem mais, segundo o diplomata um dos argumentos para justificar esta debandada chinesa para Angola, é devido à procura de mão de obra especializada e meios chineses de construção civil, por parte de empresas estatais e privadas de Angola.

Atentendo que a construção e mão de obra chinesa, internacionalmente é reconhecida como uma mão de obra de baixos custos, à partida ficamos com a "pulga atrás da orelha".Ou seja, a sua especialização é assente em bases de baixo custos.Especializam-se na construção básica das infra-estruturas e produtos, rejeitando os promenores da qualidade.É sabido e reconhecido por todos, que são os promenores da qualidade (acabamentos) que encarecem e condicionam o custo final do produto, e fazem dele um produto com garantias.

No caso particular de Angola, a situação tem outros contornos.Dizem as más línguas em sussuro, que a China está a enviar para Angola, actuais e ex-presidiários chineses camuflados de mão de obra especializada.Tão especializada como comprova a foto em anexo.

Apetece perguntar aos responsáveis angolanos, se no lugar de um chinês, não poderia estar um angolano a ocupar o seu lugar?Se atendermos às tarefas que o chinês executa, qual é o nível de especialização necessário, para limpar bermas das estradas?
Os argumentos usados por algumas cabecinhas ôcas angolanas, dão vontade de rir, tal como comprova a risada do angolano na foto.Qual será a especialização do chinês apresentado na foto? Presidiário ou engenheiro de bermas?


Tem mais, ao invés de concederem vistos para a OCUPAÇÃO CHINESA em Angola, cuja a sua especialização até poder estar a ser camuflada para outros fins, porque não concedem 500 vistos diários nas Embaixadas de Angola nos países, como Portugal, Holanda, Canadá, França, Brasil etc., aos cidadãos angolanos repatriados e foragidos do seu país durante a guerra, por motivos de asilo político ( perseguições partidárias) ou outros, que durante duas décadas e meia, andaram a tirar a sua especialização em países mais desenvolvidos que a China?

Porque razão não aproveitam esses quadros angolanos da diáspora, para ajudarem na formação e especialização do seu próprio povo ?(Sai mais barato, que um produto de baixo custo chinês, não existindo o entrave da barreira linguística para ler os livros de instruções chineses, onde ninguém percebe patavina, ficando encostados a um canto inoperacionais no meio da poeira.Dinheiro de baixo custo, deitado à rua - negócios made in China.

Porque razão, colocam entraves à concessão de obtensão de vistos de entrada aos angolanos na diáspora?

Porque razão, um chinês tem a vida mais facilitada em Angola, que um angolano no seu próprio país ou na diáspora? (Talvez devido aos acordos que os governantes assinaram pelas costas(traindo e mentindo ao povo angolano) com a China.

Ainda está fresco, na memória dos angolanos a mais recente MENTIRA e TRAIÇÃO dos governantes de Angola, com a novela do Navio das armas para o Zimbabué.

Os governantes angolanos, não concedem vistos diários e rápidos aos angolanos na diáspora, porque eles sabem, que a sua presença em Angola será uma má influência para o povo.Porque eles sabem, que a MENTIRA do navio chinês e outras, é uma FRAUDE vendida ao povo em benefício da China (mão de obra especializada em ditaduras) e do ditador Mugabe.

Governantes angolanos, aprendam a mentir ao povo com classe.A corrupção está de tal forma enraizada no vosso sangue, que já nem mentir sabem.Perderam o respeito por tudo e todos.

Se o navio chinês estava carregado com produtos destinados a Angola, porque razão os responsáveis não tinham conhecimento anteriormente desse transporte ?

Porque razão, o navio não se deslocou directamente para Angola, e teve necessidade de andar à deriva no oceano Índico, à procura de um porto sul africano ou moçambicano para atracar e descarregar produtos que também eram destinados a Angola?

O que andam a fazer os governantes responsáveis?
Será que andam a fazer turismo ou negócios da China com a venda de terrenos e propriedades expropriadas à força ao povo angolano, para no seu lugar nascerem construções de luxo, cujo o valor da venda por m2 ninguém conhece?

Por último, gostaria de perguntar, se os chineses para obterem vistos na Embaixada de Angola na China, também têm que estar sujeitos ao pagamento da famosa taxa da GASOSA?(Em Portugal mesmo pagando a taxa, demora uma eternidade, querem sempre mais e mais...o tal esquema do "ainda (não)...tens que dar mais")


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