terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mujimbo: Fim das parcerias entre Angola e Portugal (Parte I)

 
 



 
O mujimbo do fim das parcerias entre Angola e Portugal tem outros contornos, que o Zedu e as elites angolanas com a ajuda do Jornal de.Angola, querem abafar e omitir aos angolanos.O principal objectivo é desviar a atenção dos angolanos de outros mujimbos internos.Este mujimbo Angola/Portugal já é muito antigo, e envolve a troca de mimos entre a imprensa angolana e a portuguesa, ambos têm conceitos de liberdade de expressão diferentes.A imprensa e os governantes angolanos não aceitam a excessiva liberdade de alguns orgãos de comunicação social portuguesa (TV e jornais), principalmente o tempo de antena/atenção que dispensaram ao jornalista angolano Rafael Marques fora do espaço angolano, onde o jornalista acusa os governantes e elites angolanas de roubo descarado ao povo angolano, sendo Portugal um dos principais refúgios/depósito desses roubos, e que nada faz para contrariar esse roubo.Estas acusações do jornalista angolano, são para os governantes e elites angolanas um incómodo com muitas dores de cabeça.O desabafo do ministro dos negócios estrangeiros português Rui Manchete, e a investigação do ministério público português a alguns govenantes e elites angolanas, vieram tão só, dar razão ao jornalista angolano Rafael Marques.Ferindo o regime angolano que lida muito mal com a critica (próprio dos regimes onde imperam as ditaduras), não aceitando com bons olhos a liberdade de expressão e a separação de poderes, neste caso, o poder judicial português, para investigar e julgar cidadãos de outras nacionalidades, quando principalmente esses cidadãos são angolanos, considerando-se ameçados na sua dignidade humana e interesses financeiros.A democracia angolana(?), coloca todos os interesses e poderes no mesmo saco, melhor dizendo, na mão de um só homem, Zedu, que faz uso deles, conforme os ventos e as marés.O regime angolano está habituado a controlar tudo e todos, e quando não consegue fazê-lo, porque esse mesmo controle e poder se encontra no exterior, recorre ao Jornal de.Angola como pombo correio das suas intenções, através dos seus artigos inflamados, ameaçadores e chantagistas,

O Jornal de .Angola, é um excelente incendiário com a proteção do regime vai lançando "fogo à sanzala", e alimenta o incêndio, e não vai descansar, até que Portugal e os portugueses se verguem/cedam à vontade do regime angolano, aproveitando-se do facto de Portugal e os portugueses estarem atravessar momentos dificeis de crise (fraqueza).É, nos momentos de fraqueza, que os falsos amigos se revelam e atacam de má fé (à traição), para imporem a sua vontade, recorrendo ao mesmo tempo, ao papel de vitimas, tentando esconder/camuflar os seus problemas internos junto do povo angolano e simultâneamente tentar limpar a imagem junto da comunidade internacional.Que como se sabe, não é nada abonatória devido ao elevado índice de corrupção reinante em todos os níveis.Este sistema incendiário de guerrilha, aprende-se nos manuais de guerra e propaganda de esquerda, e nele os angolanos são peritos e implacáveis.Tantos anos de guerra devem e têm que servir para alguma coisa.Cortar as munições ao inimigo (parcerias), contra-atacando com os berros inflamados de ódio do Jornal de Angola.


Convêm não esquecer que Rafel Marques, é uma pedra dolorosa no sapato do regime angolano, desde há muito tempo.Dar voz e tempo de antena a este jornalista no exterior, é considerado pelo regime, pelas elites angolanas e Jornal de Angola, como uma traição - ameaça.Zedu sabe bem o impacto, que esse tempo de antena pode ter na opinião pública, ainda recentemente fez uso dele, ao dar uma entrevista a uma televisão em Portugal, com um discurso pré fabricado e propagandista, dirigido ao investimento português e estrangeiro/marketing.Portugal está na Europa, é um bom parceiro estratégico para atrair investimentos europeus.Inclusive, até apaparicou os portugueses com mimos, dizendo que eles eram bem-vindos e bem recebidos em Angola.De repente, mudou o discurso, porque o advogado português(ministro MNE) das elites angolanas descaiu-se públicamente.As elites angolanas arrogantes não gostaram do descuido.O advogado/ministro português pediu desculpas, mas de nada serviu.A bomba desflagrou, Rafael Marques tinha razão nas acusações que faz às elites e governantes angolanos.Será fácil de imaginar a cara das elites e governantes, quando ouviram o ministro/advogado a falar deles públicamente sem papas na língua.Devem ter ficado com a sanzala arder, com a bunda a tremer.O pior disto tudo, é a falta de pudor e respeito das elites e governantes angolanos para evitarem o falatório da opinião pública nos dois países, usam os dois povos de Angola e de Portugal, colocando-os numa situação incómoda, isto é, uns contra os outros, colocando os seus interesses privados acima de tudo e todos.Resta saber, se o ministro MNE/ advogado dos angolanos, não foi nomeado para o cargo, por indicação do regime angolano, numa das tais parcerias estratégicas.É que o ministro estando próximo do poder, pode ser um boa fonte  de informação para os angolanos, sobre o decorrer das investigações no ministério público português.Lobies políticos(parcerias), com ingerência camuflada.Se assim fôr, o ministro MNE deveria ter-se demitido.Não andar a brincar aos cow-boys com assuntos sérios e acima de tudo, continuar a dar motivos ao Jornal de Angola, para continuar a escrever artigos inflamados/incendiários contra Portugal e portugueses.Alimentar a cowboyada.


Há mais mujimbos na Parte II

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