Fonte: club-k
Luanda - Sectores do regime, com realce ao Comitê de especialidade dos aeronáuticos revelam apreensão face a marginalização de cerca de 40 trabalhadores da Ghassist que recentemente canalizaram as suas preocupações denunciando que a direcção daquela empresa teria ameaçado despedi-los por terem se envolvido na greve que ocorreu na primeira semana de Outubro.
Alguns desses trabalhadores que também residem em subúrbios, tem o nível de escolaridade baixa ostentam uma concepção de que tudo que tem haver com responsabilidades sobre os deveres da classe a que pertencem envolve o MPLA.
O Facto de figuras do MPLA como Maria Mambo Café fazerem parte da Administração da empresa, deixa os trabalhadores mentalizados que o incumprimento das suas reivindicações esteja ligado a ma vontade do partido no poder. Acentuaram-se comentários/alertas, em meios do regime denotando que medidas como a que a direcção da Ghassist impõe sobre os seus funcionários de base podem manchar o “bom nome” do MPLA.
Os mesmos sectores do regime mostram se indignados face ao clima de suspeição instalado, a semana passada na empresa. Em causa esta o surgimento de um artigo sobre a Ghassist publicado no portal do Club-k.net alertando que a empresa teria desobedecido o General Manuel H V “Kopelipa” ao não cumprir a solicitação feita no sentido de aquela direção poderia encontrar a melhor solução para os trabalhadores “rebeldes” que opõem aos baixos salários. Informações em posse dos sectores que citamos, observam que esta ser sentido uma espécie de “caça as bruxas” na Ghassist que se receia que venham afectar a imagem do MPLA. Rui Candove, ex assessor do PCA “Vinito” Gouveia de quem diz-se ter laços de parentescos, foi suspeito de ter sido a personalidade ou fonte que levou informações da empresa para fora (entenda-se portal do Club-K). Candove é jornalista de profissão com passagem pela Radio Lac e pela FM Sterio.
De acordo com observações internas, as pessoas andaram a imprimir o que saiu da “internet” mesmo dentro da empresa mostrando copia aos trabalhadores e a pessoas chegadas ao próprio PCA. Logo apos a saída/divulgação do artigo foram chamados alguns trabalhadores para responder sobre a situação das faltas que no entender do Direção dos Recursos Humanos pode dar em despedimento conforme aquele departamento interpreta a lei geral de trabalho.
Outra preocupação em meios do regime tem haver com a transparência de um empréstimo para compra de material vindo dos Estados Unidos através da Agencia Nacional de Investimento Privado (ANIP) acerca de dois anos atrás. O material nunca chegou ou nunca foi visto em Angola. Ary de Carvalho, o administrador financeiro da Ghassist e igualmente administrador da ANIP é alvo de suspeita de que terá influenciado o processo que uniu as duas empresas.
Ao que se constata, o atraso do material tem impossibilitado a execução de tarefas sobretudo na existência de varias descargas em simultâneo. As matérias em referencia são escadas , tapetes, autocarros loaders, air starter e geradores, razão pela qual os atrasos dos aviões estão relacionados sempre com estas dificuldades. Por exemplo se chegam quatro aviões em simultâneo a Ghassit tem dificuldades em assistir porque terá de esperar as escadas e trocar os “loaders” para carregamento de bagagem.
A Ghassist é a única empresa de handling a operar no aeroporto internacional “4 de Fevereiro” garantindo assistência de carga, correio, bagagem, serviços de rampa, serviço de limpeza de aeronave e load control (despacho operacional, documentação de trafego e emissão de folha de carga e de balanceamento). A Ghassist tem cerca de 600 trabalhadores dentre os quais 300 filiados.
Trata-se de uma empresa com caracter privado envolvendo três accionistas nomeadamente a MACGRA, ENANA e TAAG. O PCA “Vinito” Gouveia é muito próximo ao General Kopelipa. Parte da direção são figuras ligadas a famílias do poder político. A Presidente da Mesa de Assembléia é a economista Maria Mambo Café, uma figura respeitada do MPLA ao que suporta a conotações segundo a qual a empresa esteja ligada ao grupo de subdiciaria pertença ao sector econômico do MPLA.
Comentário: O povo angolano gosta de ser enganado.Se anteriormente já tinham conhecimento destas trafulhices e jogos entre as empresas e o poder, porque razão não usaram a arma do voto, para penalizar e contestar vivamente, este e outros tipos de jogos.Provavelmente, porque o povo receando as represálias maciças e respectivas consequências (perseguições e chacinas 27 de Maio) por parte do MPLA, preferiu optar por ser brando e bajulador ao partido até então no poder, dando-lhe a continuidade para continuar a impôr e a aplicar as regras e filosofias de um partido a todo o povo angolano, inclusive é imposto aos angolanos o juramento sobre uma bandeira que se diz ser representante de uma nação e é pertença de um partido autoritário e anti-democrático - MPLA.Não vão a bem, vão a mal.Enquanto o mal, vai trabalhando e enriquecendo os bolsos de alguns, o bem continua igual ao que era antes.Um pobre desgraçado.
Se fosse eu a mandar em Angola, adoptava as medidas que estão a ser aplicadas na reconstrução das infra-estruturas do país.Mandava acabar com TODOS OS PARTIDOS POLÍTICOS EM ANGOLA DA VELHA GERAÇÃO.Mandava destruir e queimar tudo que esses pseudos partidos ergueram, dando lugar a novas mentalidades.Um novo oxigénio.Uma nova e verdadeira Angola.
1 comentário:
tirem aquele burro que esta agora como DGeral da empresa é um matumbo
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