terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Angola: Crise obriga a "reajustamento" no Orçamento mas não afecta reconstrução - José Eduardo dos Santos

Luanda - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, anunciou hoje em Luanda que a descida dos preços do petróleo e dos diamantes obrigam a reajustamentos no Orçamento de Estado e no Plano Nacional para 2009, mas não vão afectar a reconstrução nacional.

Apesar da crise financeira global, o Governo angolano vai empenhar-se em manter a estabilidade política e macroeconómica e continuará a realizar investimentos públicos significativos na reabilitação e construção de infra-estruturas, garantiu José Eduardo dos Santos, na sua tradicional mensagem de fim-de-ano à Nação, transmitida em simultâneo nos órgãos públicos de comunicação social angolanos.

"No nosso caso, o preço do petróleo e dos diamantes tem estado a descer muito, exigindo do nosso Governo acções que visem o reajustamento do Orçamento Geral do Estado e de algumas metas do Plano Nacional para 2009", salientou Eduardo dos Santos.

Segundo o estadista angolano, "esse ajustamento, não vai modificar a estratégia nem os objectivos estabelecidos no domínio económico e social".

Nessa perspectiva, José Eduardo dos Santos disse que o executivo angolano vai criar empregos e condições para o crescimento da produção, na base do aproveitamento racional dos recursos naturais, respeitando o equilíbrio entre a economia e a ecologia.

"O Governo vai estimular e incentivar o investimento privado na produção, para aumentar a oferta de bens e serviços, e vai também desenvolver uma política adequada de investigação científica, de formação e gestão dos recursos humanos", frisou.

"Apesar das consequências que Angola possa sofrer por causa da crise económica mundial, pretendemos manter o nosso modelo de desenvolvimento sustentável e a tendência de forte crescimento económico, com a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e das famílias angolanas", declarou José Eduardo dos Santos.

Segundo o Presidente angolano as conquistas já obtidas por Angola na reconstrução do país são "expressivas" e serão ainda "maiores" nos anos que se seguem, se os angolanos forem capazes de reconstruir também as mentalidades.

"A hora de começarmos a construir uma nova mentalidade é esta", alertou Dos Santos.

Relativamente ao ano de 2008 José Eduardo dos Santos elogiou a participação "maciça e exemplar" dos cidadãos nas eleições legislativas de cinco de Setembro, referindo que agora existe a certeza de que a grande maioria dos angolanos apoia "sem reservas" a política de reconstrução nacional e de desenvolvimento em curso.

"Para a completa normalização da vida política nacional falta-nos agora aprovar a nova Constituição da República e realizar as eleições presidenciais", afirmou.

Para Eduardo dos Santos, participação "consciente" do cidadão comum na vida nacional foi importante, desejando que seja complementada com a revalorização do seu lugar junto da família, do trabalho e da comunidade mais próxima, de modo a criar uma sociedade mais "justa e equilibrada".




Comentário: Era bom era.A crise ser mundial e um país como Angola, sem estruturas solidificadas, passar ao largo da "crise".Mentira tem perna curta.Esperemos pela passagem do tempo, para confirmar as palavras do presidente da nação através dos seus actos, uma vez que, ele anuncia públicamente que não vai modificar a estratégia.
A reconversão da mentalidade dos angolanos, passa primeiro pela mudança da mentalidade do Presidente da Nação e do partido político que ele representa.Deixarem de parte as mentiras que originam sonhos a muitos sonhadores.
Político, manda muito blá blá.
Político, é um vendedor de sonhos, experiente.O mundo está recheado deles.O Presidente Angolano, não é, nem nunca será uma excepção na venda dos sonhos ao seu povo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Banca: BCP vende participação no BPI a empresária angolana Isabel dos Santos


Fonte: Lusa

Lusa - O Millennium BCP vendeu a posição de 9,69 por cento que detinha no BPI a uma sociedade da empresária angolana Isabel dos Santos, por cerca de 164 milhões de euros, anunciou hoje o banco liderado por Carlos Santos Ferreira.
A Santoro Financial Holdings, que pertence a Isabel dos Santos - filha do Chefe de Estado angolano José Eduardo dos Santos - pagou 1,88 euros por cada acção do BPI, o que representa um prémio de 47 cêntimos, ou 33,3 por cento, face ao valor do fecho de hoje das acções do banco liderado por Fernando Ulrich (1,41 euros).

Desta forma, Isabel dos Santos reforça a sua presença no sector bancário português, juntando a participação no BPI à posição de 25 por cento que controla no capital do Banco BIC (liderado por Mira Amaral, antigo ministro da Indústria dos governos de Cavaco Silva).

O investimento no BPI permitirá ainda à empresária angolana estreitar as relações com o banco liderado por Fernando Ulrich, que recentemente abriu o capital do Banco Fomento Angola (BFA) à operadora de telecomunicações Unitel (que tem Isabel dos Santos entre os seus accionistas de referência).

O BPI torna-se, assim, o segundo grande banco nacional a contar com investimentos angolanos no seu capital, a par do Millennium BCP, que tem como principal accionista a petrolífera angolana Sonangol (com cerca de 10 por cento do capital).

A operação está sujeita a não oposição do Banco de Portugal, nos termos do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, refere o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).




Comentários: Acerca desta jovem - Isabel dos Santos e das suas fortunas pessoais eu já fiz demasiados comentários.Pena, que os angolanos e os portugueses estejam cegos à muitos anos, para permitirem estes negócios.Onde foi esta jovem arranjar tantos milhões-164 milhões.À custa do seu trabalho, suor e lágrimas não foi concerteza.Em outros locais, provavelmente chamariam a este tipo de negociatas "lavagem de capitais", cuja a proveniência pode ser duvidosa e em nome de terceiros.Quiçá de uma famosas família de Angola.De Santos, eles não têm nada.Santo, é o povo angolano e português que permitiram/em esta vergonha.

Os portugueses têm que fazer uma guerra, semelhante à que existiu em Angola pré-descolonização.Estão a ser escravizados e COLONIZADOS PELOS CAPITAIS PRIVADOS DA FAMÍLIA DOS SANTOS, idêntica (segundo os angolanos mplistas e portugueses socialistas de esquerda) ao que o Salazar terá feito em Angola e no restante ultramar português.Encetou uma colonização, permitindo-lhe encher os cofres portugueses com capitais africanos.Com uma diferença. Salazar encheu os cofres em benefício de um país, enquanto que a familia dos Santos está colonizar Portugal em seu benefício pessoal e particular.

Os culpados de tudo isto, são sempre os mesmos, os idealistas das revoluções e das guerras apoiantes da esquerda (PS- Mário Soares).Os tais, que em Angola e em Portugal se denominam por políticos de carreira.Foram eles que arquitectaram e fomentaram a vergonhosa descolonização e as guerras pós-independência.São eles, que actualmente fazem a mesma guerra do facilistismo aos investimentos (PS - Sócrates), jogando com os lobbies políticos, devido ao poder que a governação lhes confere, falando em nome de um povo.Mal sabe o povo, que tudo isto, não passam de jogadas e favorecimentos pessoais que provavelmente mais tarde trarão a quem participa e facilita este tipo de negociatas, a ocupação de um Alto cargo em alguma empresa angolana.Veja-se o exemplo de Mira Amaral (BIC) e de Jorge Coelho (Mota Engil).Como estes exemplos, existem centenas.Eles estão na política para retirar dela usufrutos pessoais, através dos cargos que ocupam durante os mandatos que o povo lhes confere.Não admira que a crise mundial esteja na banca rôta.A política deixou de ser um sacerdócio, para passar a ser um negócio com altos rendimentos.
Jogam entre eles na "bolsa", como se o povo fosse um peão ou uma carta fora do baralho.

Durão Barroso, é um bom exemplo de como os políticos podem usar um povo para jogarem na "Bolsa dos lobbies".

Durão Barroso, era um esquerdista(idealista).Virou à direita.Em nome de um povo foi eleito Primeiro Ministro.Na primeira oportunidade em que lhe ofereceram um alto cargo fora do país e do povo que o elegeu, não pensou duas vezes, abandonou o cargo o povo, e fugiu.Pensou primeiro nele, nos rendimentos que o cargo permitiam usufruir e outras regalias,e no curriculum que esse cargo traria para ele.Borrifou para o voto do povo.

A sua fuga, originou uma crise de governação no país, ao qual o Presidente da República de então, deu uma mãozinha ao PS.

PS, que se encontrava também ele numa crise, possível envolvimento de alguns dos seus militantes em escândalos de pedofilia que prontamente foram feitos emigrantes à força em países da Europa.Resolvida a crise e criadas as condições no PS que lhe permitissem assumir o poder, o Presidente da República (socialista,) entra em acçaõ, e retira o tapete a Santana Lopes (substituto de Durão Barroso).Cai o governo, antes de terminar o mandato popular.

Lá (Angola), como cá (Portugal) metem nojo.

É melhor calar-me, antes que a PIDE dos tempos modernos, bata à minha porta.

Eu sou pobre.Não sou rica, para poder pagar cauções chorudas ao Estado, permitindo-lhe encher os cofres vazios.Porque os políticos esvaziaram-nos com o facilistismo em isenções, permitidas aos grandes lobbies (empresas e fortunas pessoais) estrangeiros que investem em Portugal.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Angola proíbe documentário sobre a intervenção cubana em África

Fonte: Jornal Digital


LuandaO governo angolano proibiu a exibição do documentário «Cuba, uma Odisseia Africana», realizado pela francesa Jihan El Tahri, sobre a presença cubana em África e a sua intervenção militar, nomeadamente em Angola.

O documentário foi realizado em 2007 e revela África, um dos seus cenários mais desconhecidos, como um dos principais palcos da Guerra Fria. Entre 1961 e 1989 as nações africanas que tinham alcançado a independência, ou que lutavam ainda por ela, tiveram que enfrentar não apenas as antigas potências coloniais mas também as aspirações hegemónicas das duas potências, União Soviética e Estados Unidos, sobre o continente africano. Os soviéticos queriam prolongar sua influência a um novo continente, os Estados Unidos aspiravam a apropriar-se das riquezas naturais de África, os países colonizadores sentiam escapar o seu potencial colonizador e as nações recém-criadas pretendiam defendiam a sua independência.

Através de alianças internacionais os países africanos tentaram manter-se aquém desta disputa e garantir a sua independência protagonizando uma luta contra o capitalismo, o socialismo e o colonialismo. A ajuda dada por Cuba a revolucionários como Patrice Lumumba, Amílcar Cabral e Agostinho Neto foi importante uma vez que o país teve um papel de liderança na tentativa das nações africanas de controlar os seus próprios destinos. O documentário aborda a Guerra Fria e os seus conflitos focando o envolvimento de Che Guevara no Congo ou a batalha do Cuito Cuanavale em Angola, mostrando como a Cuba de Fidel Castro teve um papel crucial, embora pouco conhecido, na nova estratégia ofensiva das nações do Terceiro Mundo.

São feitas algumas revelações que vão contra o que é do conhecimento do público em geral sendo talvez essas revelações a causa de alguns acontecimentos menos democráticos. Segundo o documentário, o número exacto de soldados cubanos em território angolano era superior ao que é actualmente conhecido, mostra que foram os cubanos que estiveram nas frentes estratégicas da batalha do Cuito Cuanaval e que as tropas angolanas inicialmente sofreram derrotas nesta batalha. Talvez por causa destas revelações, um professor da Universidade Lusíada, e também comentador político, mostrou o documentário «Cuba, uma Odisseia Africana» e, além de ter sido chamado à atenção, pelos Serviço de Inteligência Militar, deixou de fazer comentários quer na Televisão Pública de Angola (TPA) quer na emissora estatal angolana (RNA). O semanário «Novo Jornal» classificou como «censurado» o filme que está a gerar polémica.




Comentário:O único comentário que apetece fazer, é dizer aos senhores encarregues pela " censura angolana", que: Quem não deve.Não teme.

Angola, continua a ser governada por uma democracia e liberdade de expressão, puramente e exclusivamente de FACHADA.
A verdadeira história de Angola, só será construída e conhecida quando as pessoas que têm este tipo de comportamentos, desaparecerem da face da terra.