quarta-feira, 30 de abril de 2008

Embaixada de Angola na China concede cerca de 400 vistos/dia

Fonte:Angopress

LuandaA Embaixada de Angola na República da China concedeu, de um de Janeiro a 10 de Abril, cerca de 400 a 500 vistos por dia, dos 200 previstos em média, revelou hoje à Angop, em Luanda, o embaixador naquele país, João Manuel Bernardo.

De acordo com o diplomata, tal situação está a suceder devido a procura de mão-de-obra especializada e meios chineses de construção civil, por parte de empresas estatais e privadas de Angola.

Por parte das empresas estatais, disse, são mais os ministérios quem solicitam a obtenção de vistos por causa dos projectos que estão a ser financiados pelo Governo chinês, com vista a fortificar a cooperação bilateral.

Quanto ao volume de negócios entre os dois estados, João Bernardo não apresentou números mais disse que "o mesmo é muito elevado, não só a nível estatal, mas também com particulares, que já representam uma percentagem bastante considerável".

Apesar de não haver ainda rota directa que liga Angola e China, os países têm uma relação comercial muito intensa, onde as maiores aquisições são feitas nas áreas de materiais de construção civil, mobiliários, automóveis, entre outros sectores, sublinhou.

Entretanto, actualmente, o consulado nacional na China controla, além das famílias diplomáticas, cerca de 70 bolseiros, uns sob tutela do executivo angolano e outros do Governo Chinês.

O Ministério das Obras Públicas é o pelouro que mais bolseiros tem, devido ao contrato rubricado com uma empresa chinesa ligada à reabilitação de infra-estruturas e que trabalha também nas áreas de arquitectura, construção civil, urbanismo e paisagismo.

Angola e a China mantêm relações políticas e diplomáticas desde 1983 e desenvolvem cooperação bilateral nos sectores da defesa, saúde, construção civil, ciência e tecnologias, entre outros domínios.




Comentário:Mais uma vez, para não variar, os responsáveis pelos destinos de Angola, tentam "tapar o sol com a peneira" mentindo descaradamente não só, ao povo angolano como também às comunidades internacionais.Pelo volume diário de concessão (disse bem - concessão - autorização) de vistos solicitados pelos chineses, se pegarmos numa máquina de calcular, poderemos obter qualquer coisa como: 500 vistos(dia) x 22 dias úteis/mês = 11.000(onze mil vistos mensais) x 12 meses (ano) = 132.000 chineses a entrarem anualmente em Angola.É obra made in China.

Mas tem mais, segundo o diplomata um dos argumentos para justificar esta debandada chinesa para Angola, é devido à procura de mão de obra especializada e meios chineses de construção civil, por parte de empresas estatais e privadas de Angola.

Atentendo que a construção e mão de obra chinesa, internacionalmente é reconhecida como uma mão de obra de baixos custos, à partida ficamos com a "pulga atrás da orelha".Ou seja, a sua especialização é assente em bases de baixo custos.Especializam-se na construção básica das infra-estruturas e produtos, rejeitando os promenores da qualidade.É sabido e reconhecido por todos, que são os promenores da qualidade (acabamentos) que encarecem e condicionam o custo final do produto, e fazem dele um produto com garantias.

No caso particular de Angola, a situação tem outros contornos.Dizem as más línguas em sussuro, que a China está a enviar para Angola, actuais e ex-presidiários chineses camuflados de mão de obra especializada.Tão especializada como comprova a foto em anexo.

Apetece perguntar aos responsáveis angolanos, se no lugar de um chinês, não poderia estar um angolano a ocupar o seu lugar?Se atendermos às tarefas que o chinês executa, qual é o nível de especialização necessário, para limpar bermas das estradas?
Os argumentos usados por algumas cabecinhas ôcas angolanas, dão vontade de rir, tal como comprova a risada do angolano na foto.Qual será a especialização do chinês apresentado na foto? Presidiário ou engenheiro de bermas?


Tem mais, ao invés de concederem vistos para a OCUPAÇÃO CHINESA em Angola, cuja a sua especialização até poder estar a ser camuflada para outros fins, porque não concedem 500 vistos diários nas Embaixadas de Angola nos países, como Portugal, Holanda, Canadá, França, Brasil etc., aos cidadãos angolanos repatriados e foragidos do seu país durante a guerra, por motivos de asilo político ( perseguições partidárias) ou outros, que durante duas décadas e meia, andaram a tirar a sua especialização em países mais desenvolvidos que a China?

Porque razão não aproveitam esses quadros angolanos da diáspora, para ajudarem na formação e especialização do seu próprio povo ?(Sai mais barato, que um produto de baixo custo chinês, não existindo o entrave da barreira linguística para ler os livros de instruções chineses, onde ninguém percebe patavina, ficando encostados a um canto inoperacionais no meio da poeira.Dinheiro de baixo custo, deitado à rua - negócios made in China.

Porque razão, colocam entraves à concessão de obtensão de vistos de entrada aos angolanos na diáspora?

Porque razão, um chinês tem a vida mais facilitada em Angola, que um angolano no seu próprio país ou na diáspora? (Talvez devido aos acordos que os governantes assinaram pelas costas(traindo e mentindo ao povo angolano) com a China.

Ainda está fresco, na memória dos angolanos a mais recente MENTIRA e TRAIÇÃO dos governantes de Angola, com a novela do Navio das armas para o Zimbabué.

Os governantes angolanos, não concedem vistos diários e rápidos aos angolanos na diáspora, porque eles sabem, que a sua presença em Angola será uma má influência para o povo.Porque eles sabem, que a MENTIRA do navio chinês e outras, é uma FRAUDE vendida ao povo em benefício da China (mão de obra especializada em ditaduras) e do ditador Mugabe.

Governantes angolanos, aprendam a mentir ao povo com classe.A corrupção está de tal forma enraizada no vosso sangue, que já nem mentir sabem.Perderam o respeito por tudo e todos.

Se o navio chinês estava carregado com produtos destinados a Angola, porque razão os responsáveis não tinham conhecimento anteriormente desse transporte ?

Porque razão, o navio não se deslocou directamente para Angola, e teve necessidade de andar à deriva no oceano Índico, à procura de um porto sul africano ou moçambicano para atracar e descarregar produtos que também eram destinados a Angola?

O que andam a fazer os governantes responsáveis?
Será que andam a fazer turismo ou negócios da China com a venda de terrenos e propriedades expropriadas à força ao povo angolano, para no seu lugar nascerem construções de luxo, cujo o valor da venda por m2 ninguém conhece?

Por último, gostaria de perguntar, se os chineses para obterem vistos na Embaixada de Angola na China, também têm que estar sujeitos ao pagamento da famosa taxa da GASOSA?(Em Portugal mesmo pagando a taxa, demora uma eternidade, querem sempre mais e mais...o tal esquema do "ainda (não)...tens que dar mais")


terça-feira, 29 de abril de 2008

Angola: Edifício da polícia vai ser evacuado em Luanda devido a risco de derrocada

Luanda(Lusa) - O edifício onde funciona a Direcção Nacional de Transportes da Polícia Nacional, no nº 265 da Avenida Dos Combatentes, em Luanda, vai ser evacuado de urgência, anunciou hoje o vice-ministro das Obras Públicas, Joanes André.
A evacuação do edifício está a ser preparada com reuniões entre a comissão de avaliação dos edifícios de Luanda, criada pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e os moradores, para que a sua saída possa acontecer no mais curto espaço de tempo.


Joanes André adiantou hoje aos jornalistas no local, durante uma verificação de técnicos da comissão de avaliação, que os moradores estão "sensíveis" às razões que impõem a evacuação do edifício, com ênfase para as fissuras que este apresenta.
Também alvo de evacuação, embora sem prazos estipulados, está o edifício conhecido por "Angola Telecom" por ali terem funcionado escritórios desta empresa, junto ao Largo das Heroínas, também devido ao adiantado estado de degradação.

O Edifício da "Angola Telecom" está há vários anos para ser evacuado mas as negociações entre o Ministério da Defesa, a quem pertence o imóvel, e os moradores, oficiais das Forças Armadas de Angola na sua maioria, não foram concluídas com sucesso.


Comentário:Fujam!!! Em Luanda está tudo na eminência de cair.Os responsáveis/ culpados destas quedas, são os malditos dos portugueses, pela má conservação e utilização dos edíficios.Os malditos dos portugueses, colocaram armadilhas nos edíficios com uma grande inclinação, para atiçar a mais pequena chama de conflitualidade em Angola.Os malditos dos colonos tugas colocaram bombas nos edíficios com o intuito de destruição do clima de confiança e de concórdia nacional que renasce.À velha moda da guerra-fria, entre os angolanos vladmiros ébrios do MPLA na troca de mimos com os malditos colonos/retornados portugueses e os angolanos da diáspora


Aviso: Aos interessados em comprar terrenos nas zonas nobres da cidade de Luanda

Vendo os terrenos dos edíficios da Polícia e da Angola Telecom, na ordem dos milhões de euros.Optimos para a construção de UNIDADES HOTELEIRAS.
Negócio e sucesso garantido.


Marido de Isabel dos Santos na administração da Amorim Energia

Fonte: Jornal Público( jornal português de informações bombistas angolanas)

Empresário congolês tem assento num dos maiores accionistas da Galp Energia

(clicar na imagem para ampliar)

Sindika Dokolo, de 35 anos, e casado com Isabel dos Santos, filha do Presidente de Angola, é um dos nove membros do conselho de administração da Amorim Energia, "holding" sedeada na Holanda e que controla um terço do capital da petrolífera Galp Energia.

Nascido na República Democrática do Congo e filho de um dos milionários deste país, Sindika Dokolo ocupa o cargo na Amorim Energia ao lado de representantes de grandes accionistas, como a angolana Sonangol, Caixa Galicia e o próprio Américo Amorim.

Contactado pelo PÚBLICO, no sentido de saber se a presença de Sindika Dokolo reflecte, ou não, uma participação accionista sua ou de Isabel dos Santos (sócia de Américo Amorim em outros negócios), o departamento de comunicação do empresário confirmou apenas que este é "administrador da Amorim Energia desde o início do investimento", no ano de 2006.

Além de Américo Amorim, e de Sindika Dokolo, têm assento no conselho de administração da Amorim Energia nomes como o de Mateus de Brito, vice-presidente da petrolífera estatal angolana Sonangol, José Alvarez Sanchez, responsável legal da Caixa Galicia, José Neto, presidente da Investimentos Ibéricos, e Carlos Gomes da Silva, actual administrador não executivo da Galp (e ex-responsável da Unicer), indicado pelo empresário nortenho. Todos estes nomes reflectem os interesses económicos e financeiros ligados à holding Amorim Energia através de várias empresas (ver infografia nestas páginas).

Entre as sociedades envolvidas, a que tem menor participação é a Oil Investments, com cinco por cento, detida, segundo o departamento de comunicação do empresário nortenho, a 100 por cento pelo grupo Américo Amorim. A Oil Investments, sedeada também na Holanda, tem uma ligação em pequena escala com a Galp Energia, ao contrário do que sucede com a Sonangol. Esta, por via indirecta, detém cerca de 15 por cento da petrolífera portuguesa (onde o Estado ainda controla oito por cento do capital). Outro accionista de relevo, como é o caso da Caixa Galicia, não passa dos 4,5 por cento.

A nomeação de Sindika Dokolo para o conselho de administração da Amorim Energia ocorreu em Abril de 2006, ano em que se intensificaram os negócios entre Américo Amorim e Isabel dos Santos. No final desse ano, os dois entraram no capital da Nova Cimangola, através da empresa Ciminvest e em substituição da Cimpor, que saiu deste mercado em ruptura com as autoridades locais.

No capital da cimenteira angolana está, além do Estado, o Banco Africano de Investimentos (BAI), onde a Sonangol é accionista de referência. O presidente da petrolífera estatal angolana, Manuel Vicente, além de administrador não executivo da Galp Energia (ver texto ao lado), é também um dos gestores ligados à Unitel, empresa de telecomunicações angolana onde a PT tem uma participação, tal como Isabel dos Santos.

Estes negócios acabam por beneficiar também o empresário Sindika Dokolo, com quem Isabel dos Santos se casou há cerca de cinco anos. Conhecido pela sua colecção de arte africana contemporânea, herdou os negócios do pai, Sanu Dokolo, fundador do Banco de Kinshasa, e que esteve no centro de um alegado desfalque nos anos 1980. Encontrando-se a residir em Luanda, Sindika Dokolo, além de investimentos no Congo, tem vários negócios neste país, como a Amigotel, empresa retalhista de telecomunicações com relações comerciais com a Unitel.

Relações na banca

Mais conhecida publicamente é a relação de parceria entre a filha do presidente angolano Isabel dos Santos e o empresário português Américo Amorim no sector da banca. Ambos têm 25 por cento do Banco Internacional de Crédito (BIC), estando o restante nas mãos de vários accionistas, como Fernando Teles (presidente, com 20 por cento), José Vaz (dez por cento), Luís Santos (cinco por cento), Manuel Fernandes (cinco por cento) e Sebastião Lavrador, ex-governador do Banco Nacional de Angola (cinco por cento).

A instituição financeira, criada em 2005, tornou-se rapidamente na segunda maior empresa deste sector em Angola (após o Banco Fomento de Angola, do português BPI). Em Maio do ano passado tinha já 67 balcões comerciais. No próximo mês, o Banco Internacional de Crédito deverá iniciar formalmente as suas operações em Portugal, onde é representado pelo ex-ministro Luís Mira Amaral, com a estratégia de captar os fluxos financeiros entre os dois países.





Comentário: Apetece perguntar ao Director do Jornal de Angola, porque razão, não agarra com unhas e dentes o teclado do seu computador e escreve sobre estes assuntos, malhando forte e feio neste tipo de pessoas e negócios obscuros.Informando o povo angolano, sobre o perfil do carácter dos herdeiros do Presidente da Nação e do MPLA.Ao invés de preocupar-se demasiado com o que a oposição e a imprensa privada fazem ou escrevem com legitimidade para DENEGRIR o MPLA , o Presidente da Nação e sua respectiva familia.



Este assunto é muito interessante, são todos detentores de fortunas incalculáveis, conseguidas sobre o sangue derramado de muitas crianças, jovens, mulheres, homens e idosos angolanos, numa guerra cujo o objectivo principal, era saber qual dos flamigerantes envolvidos, tinha mais poder para alcançar as riquezas de Angola, e com elas alcançar fortunas que lhes permitissem controlar tudo e todos que os rodeiam - ditadura.Empobrecendo e massacrando o povo, que prefere optar por ser masoquista, ao ponto de conscientemente ter conhecimento destes assaltos, mas que prefere ser inconscientemente e cego, pois está cansado e enfraquecido fisicamente e psicológicamente.Povo, que se deita todas as noites na esteira, com a esperança e fé, que os seus malfeitores e opressores(ditadores), mudem.Deixem de roubar, e que pelo menos as migalhas que são destinadas aos animais de estimação dos detentores do poder, sobrem para ele.

O cansaço e o desgaste sofrido pelo povo durante uma guerra longa, foi o maior trauma e simultâneamente o maior trunfo, usado pelos detentores do poder e partidários do MPLA para anestesiar os angolanos.




Sob o efeito dessa anestesia, eles vão continuar a comer tudo.Não vão deixar nada.Nem os ossos para os animais...

Eles e os parceiros de negócios vão engordar cada vez mais, enquanto o povo desfilha também cada vez mais...






sábado, 26 de abril de 2008

Zimbabué: Angola autoriza atracagem de polémico navio chinês com armas

(clicar na imagem para ampliar)

Luanda (Lusa) - O governo angolano autorizou hoje o navio chinês que transporta armas para o Zimbabué a atracar no porto de Luanda para descarregar apenas parte da carga que era destinada a este país, noticiou hoje a agência de notícias estatal, Angop.

O An Yue Jiang, navio da companhia China Ocean Shipping Company, que já tinha sido impedido de atracar na África do Sul e em Moçambique, viu agora permitido o acesso ao porto de Luanda.

No entanto, segundo a nota do governo divulgada pela Angop, o governo garante que o armamento que o navio transporta com destino a Harare não vai ser descarregado.
A carga do navio inclui, para além de outro material para Angola, até aqui desconhecido, três milhões de munições para as espingardas automáticas AK-47, 1.500 RPG (morteiros com auto-propulsão) e mais de três mil granadas de morteiro.


A chegada ao porto de Luanda, cuja hora e dia não são avançados pela nota do governo, acontece depois de o porta-voz do governo de Pequim ter anunciado, na quinta-feira, que o navio estava de regresso à China.

O polémico navio, o An Yue Jiang, vai atracar em Luanda apesar de o Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos (CCDH) de Angola ter avançado na quarta-feira com uma providência cautelar junto do Tribunal Marítimo de Luanda para impedir que armamento chinês destinado ao Zimbabué seja descarregado em portos angolanos.

Em declarações à Lusa, o presidente do CCDH, David Mendes, referiu que a iniciativa tem como pressuposto haver "uma forte possibilidade" de o armamento servir como "instrumento de repressão" das autoridades de Harare contra a oposição, que exige a divulgação dos resultados eleitorais de 29 de Março.

A China confirmou a venda do armamento ao governo do Zimbabué, mas afirma que a transacção foi feita em 2007 e que a entrega nesta altura não está relacionada com a crise política que se vive naquele país africano.

A actual crise no Zimbabué decorre da recusa do governo do presidente Robert Mugabe em divulgar os resultados das eleições presidenciais de 29 de Março, que a oposição afirma serem desfavoráveis ao chefe de Estado.

Nas declarações à Lusa, David Mendes referiu igualmente que outro pressuposto da providência cautelar interposta pelo CCDH é que Angola integra a Convenção das Nações Unidas para os Direitos Humanos e subscreveu a Carta Africana para os Direitos dos Povos.

O advogado e presidente da Associação Mãos Livres, organização que se dedica à defesa legal de pessoas fragilizadas perante a Justiça angolana, sublinhou ainda que Luanda preside actualmente à Comissão para a Paz e Segurança da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, de que fazem parte também o Zimbabué e Moçambique).

"Estas condições impõem responsabilidade acrescida ao país quando se trata de agir correctamente face a uma possibilidade real de poder ter um papel decisivo na facilitação da repressão por razões políticas", especialmente num país com que partilha uma organização geográfica, frisou.

A anunciada chegada da embarcação a Luanda acontece no dia em que o Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, recebeu um enviado especial do presidente Zimbabueano, Robert Mugabe, e sub-secretária de Estado norte-americana, Jendayi Frazer, que entregou ao Chefe de Estado angolano uma mensagem do seu homólogo George W. Bush.

A enviada de Washington tinha como um dos pontos da sua agenda convencer os lideres da África do Sul e Angola de não permitirem a descarga do navio chinês com armas para Harare.




Comentário: Eu como MERCENÁRIA aos olhos dos JUDAS DO MPLA e do DITADOR José Eduardo dos Santos, já desconfiava que o navio carregado EXCLUSIVAMENTE DE ARMAMENTO, jamais iria regressar à CHINA.

Qualquer angolano com dois palmos de testa, sabe bem que o Ditador que diz governar os destinos do seu país, é um FALSO, é um JUDAS, é um ALDRABÃO, é um dos MAIORES CORRUPTOS DO MUNDO, é um dos MAIORES DITADORES DO MUNDO, é um VENDIDO, é um dos MAIORES VIOLADORES DOS DIREITOS HUMANOS DAS SUAS CRIANÇAS.

A China vendeu biliões de PRODUTOS BARATOS A ANGOLA, em troca da SUBMISSÃO DO DITADOR E DO POVO ANGOLANO ÀS SUAS IMPOSIÇÕES.

O ditador angolano, vendeu angola e os angolanos ao ditador comunista da China, humilhando e desrespeitando o MAIOR SÍMBOLO DE UMA NAÇÃO - O POVO.

J.E, um conselho, não necessitas de mentir mais aos angolanos e ao mundo.Já todos sabem, que o navio está exclusivamente carregado de armas e que as mesmas vão ser DESCARREGADAS CAMUFLADAS, longe da vista DOS OPOSITORES.

J.E, o povo angolano só é ignorante se quizer sê-lo.

J.E, fala a verdade ao povo angolano.Diz ao povo, que o destino do armamento, não é o Zimbabué.

J.E, diz ao povo angolano, que o destino do armamento é para TUA DEFESA.

J.E, encontra-se à venda no Roque Santeiro um CD pirata cujo o autor, agride-te verbalmente assim como à tua família.Inicialmente não concordava com essa agressão.Actualmente, mudei de opinião.Inclusive os nomes que o autor da mensagem te chama, são uma gota de água no oceano da agressão verbal.Se fosse comigo, perdia a postura e chamava-te fillho de um ca ... Demite-te, deixa Angola e os angolanos em paz, e vai pastar com a tua famíllia real para São Tomé, onde também tentas fomentar a divisão, ou vai para a China e dedica-te ao tráfico de drogas, diamantes e corrupção com a tua corja do MPLA.

Onde andam os VERDADEIROS ANGOLANOS?

Onde anda O POVO ANGOLANO, que prefere ser humilhado por este ditador, que violou as crianças, as mulheres, os homens com sofrimento, doenças, amputações, extrema pobreza, fome, corrupção, gatunagem.

Votem nele, caso contrário a CHINA fomenta e alimenta a guerra com o armamento que ele comprou em troca dos biliões dos produtos de baixo custo.

Angolanos, ao olhos do Ditador J.E e da China, o povo angolano é um produto de baixo custo desprezível e de curta duração.Carne para calhão.A China tem necessidade de vender o seu armamento.Uma das suas fontes de receita.

Angolanos, a super potência - China, não é o colono Tuga.A super potência China, já está a montar a sua defesa aos biliões que entregou ao vosso ditador J.E

Angolanos, os ricos ganham fortunas, à custa dos pobres e da sua pobreza.

Angolanos, cuidado com a entrega das armas.O feitiço pode estar prestes a virar-se contra o feiticeiro.As armas, são a única garantia da vossa independência (pela qual lutaram ), contra esta corja de ditadores e negociadores corruptos.Eles estão a desamar-vos, para puderem massacrar-vos.A arma do voto, vai ser uma FARSA.Um espectáculo de circo made in China, idêntico ao Zimbabu e Quénia.

Angolanos, já perguntaram ao ditador e ao partido que ele governa, porque razão os angolanos na diáspora não podem votar?( o argumento que não há condições é uma treta.O consulado de Angola em Portugal, está instalado num edíficio de alto nível, com vários pisos.Vocês acham, que não há condições?Venham cá ver para crer)

Não há condições, porque os mercenários na diáspora, representam um perigo para o J.E e seu MPLA.Novas mentalidades.Verdadeiros sabores a democracias.

Os mercenários da oposição que se cuidem.... o fantasma do 27 de Maio pode estar prestes a "acordar".Pode estar prestes a renascer das cinzas...

Peço desculpas aos frequentadores deste espaço, pela linguagem empregue.Tentem compreender, esta notícia para mim, pode ser considerada como uma grade de wisky made in China de baixo custo.Tão baixo, que o efeito da bezana em mim, obrigou-me a baixar também o custo das palavras.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

África do Sul - Bispo Desmond Tutu - Mugabe - Demissão

Sessenta e um por cento das mulheres em África estão infectadas com o Vírus do Sida

Fonte:TPA

A África continua a ser o continente mais afectado pelo HIV – SIDA. 61 % das mulheres do continente estão infectadas com o vírus que causa a sida.

A pobreza, o analfabetismo e os conflitos armadas bem com a dependência económica das mulheres, são as causas apontadas e determinantes para o aumento da taxa da sida em África, constituindo uma série de ameaças e o desenvolvimento do continente.

20 Anos depois do surgimento do primeiro caso, a Organização Mundial da Saúde (OMS), continua aconselhar que a prevenção é a melhor arma de combate ao HIV-SIDA.

Segundo dados daquela instituição internacional, o continente regista cerca de 460 novas infecções dia.

Segundo o Director Regional da OMS para África, Luís Sambo, apesar dos avanços da tecnologia, ainda se está longe de se alcançar as metas almejadas, cenário que na sua opinião pode ser alterado com empenho político.

Gomes Sambo realçou que nos países onde os estadistas assumiram o problema, o número de novas infecções tende a reduzir.



Comentário:Um flagelo sem fim à vista, principalmente em África onde a cultura da " bigamia" é aceitável e tolerante, criando todas as condições para o desenvolvimento e alastramento do vírus do HIV.

Um flagelo para as redes do tráfico de mulheres, cujo o seu mercado de trabalho é dirigido para a prostituição.

Juntando estes dois factores, bigamia e prostituição no mesmo saco, difícilmente qualquer acção direccionada para a diminuição do flagelo poderá estar destinada ao sucesso.

Talvez um maior controle nas fronteiras e aeroportos, relativamente ao destino e vigilância apertada às mulheres oriundas de outros destinos, como a Europa, América do Sul e Ásia, cujo o trafico é feito através de contratos de trabalho para sectores indiferenciados, ou ainda de relações amorosas com laços afectivos duvidosos estabelecidos através de anúncios e locais na internet e na imprensa (onde prolifera muita oferta e redes de prostituição - atraídos pela sigla relações de amizade) contornando desta forma, as regras de exigência estabelecidas pelos países para a permanência de cidadãos estrangeiros.Entram pelas fronteiras com o estatuto de uma relação amorosa ou de trabalho, à responsabilidade de alojamento e sobrevivência do(a) traficante, mas na realidade entre quatro paredes, a verdadeira relação é na base da prostituição, destinada a clientes das classes médias e altas da sociedade angolana, muitos deles(as) possíveis portadores de HIV.Estas vítimas depois de infectadas, só têm duas alternativas, ou continuam na prostituição (caladas) contribuindo para o seu alastramento, ou abandonam o país.Entre uma hipótese e outra, qual é que, qualquer um de nós escolheria se tivesse na situação de vítima?

As sacoleiras-trambiqueiras angolanas não frequentam o mercado brasileiro ou europeu, exclusivamente para fazerem compras de bens de consumo para as classes corruptas média e alta da sociedade angolana.São também angariadoras(res) do tráfico de mulheres, de drogas e outros afins ( diamantes, lavagem de dinheiro, etc).São pombos correios, para receber e entregar qualquer tipo de mercadoria.A táctica empregue para conseguir mercadoria humana nesses mercados, é o "deslumbramento de uma amizade e de um amor fácil e cego, a facilidade de ganhar muito dinheiro e de poderem viver como "Rainhas".

Especulei?Talvez...?

Touché !!!

MPLA da Tonga da Mironga

Fonte: Club-k

Feliciano J.R. Cangüe

Nota: Do artigo "MPLA ganhou a guerra", retirei algumas reflexões que gostaria de partilhar aqui neste espaço.

- " Já que chegou o momento de falarmos a verdade, aqui também vai a minha. Sejamos sinceros: MPLA não ganhou a guerra, coisa nenhuma. Ganhou a "tonga da mironga". Eles querem ganhar a guerra no grito. Senão vejamos: os meninos que combateram, na sua maioria foi rusgada em verdadeiras operações do “kuata-kuata”, ou seja, foram forçados. Muitos desses jovens, que hoje estão desempregados e sem nenhuma qualificação, muito provavelmente não se simpatizavam com o MPLA. Foram eles que fizeram guerra, enquanto os filhos de muitos dos grandes do MPLA andavam no estrangeiro fazendo a coisa certa: estudar. Hoje, muitos deles, orgulhosamente hoje possuem especializações, MBA (Master of Business Administration degree), mestrados, doutorados e outros tiveram treinamentos privilegiados como o “on job training”. Agora ficam jogando isso na cara da população sofredora. Tudo bem!. Eu pergunto: é correto que esses filhinhos de papai, com seus diplomas universitários, agora cantem vitória do MPLA? Na hora da verdade fugiram da raia! E para onde foi o mérito dos meninos pobres que lutaram? Agora o mérito é todo do MPLA?



- "Esse discurso, de que o MPLA ganhou a guerra, é de pessoas que estão enganadas ou querem enganar.


- " Tem mais. Queremos propostas de como conseguir melhorar a vida social, como acabar com o desrespeito ao interesse coletivo, como acabar a perpetuação no poder de mesmas pessoas, como melhorar o atraso da demagogia, como implantar um governo pragmático, como acabar com políticos oportunistas, palhaços, animais ferozes, sem vergonha, inimigos do povo, como fazer o país andar mais rápido e acabar com esse “lenga-lenga”, quase parando, como acabar com a rapidez de dirigente que procura a todo custo estar na frente de negociatas, como acabar com o prazer de alguns quando vêm um microfone e falam sem refletir sobre aquilo que se dizem, como acabar com a incompetência dos dirigentes que já virou um problema insolúvel, como substituir os comunas, essa gente que se aparelhou no Estado numa forma esquemática?


Ou ainda, como mudar as leis que só existem para fortalecer a corrupção, como frear o enriquecimento dos corruptos, como acabar com a bandeira suja do atraso, como fazer com que o governantes sejam tementes a Deus, que saibam respeitar pelo menos o oitavo e o décimo mandamento, como fazer para que o povo leia obras literárias de Neto, como levar a escola para todos os jovens em idade escolar, como levar a saúde para todos, como podemos sair do abismo em que estamos, como acabar com o fanatismo dos elementos do MPLA que acham que só eles sabem governar, como acabar com a política de segregar indivíduos, como abrir novos postos de trabalho para o povo, como levar a comida até à mesa do angolano? Como evitar que o escritório das Nações Unidas para os direitos humanos seja encerrado em Angola? Como evitar que angolanos parem de se alcoolizar vergonhosamente? Como respeitar a opinião de outros escritores? Como acabar com a profissão de puxa-saquismo? Será que quando dirigentes dão entrevistas têm em mente isso como preocupação importante? Num país unificado pelo horror e pela desesperança, queremos ouvir propostas concretas.





Comentário:Para o MPLA os melhores quadros angolanos são aqueles (fraseando o autor do artigo) que " tiraram os cursinhos do papai" no estrangeiro em tempo de guerra, enquanto os meninos e jovens dos "diamantes de sangue" eram obrigados à força das armas, a defenderem o país com a sua própria vida.São "esses doutores do papai" que o MPLA está a pensar em usar para ocuparem os cargos privilegiados de chefia e de formação nos ministérios, nos quadros das grandes empresas onde o Estado tem interesses.A farinha é a mesma, só muda a côr do saco da divisão e da corrupção.


Para esses "doutores do papai" ser angolano de alma e coração é pensar servir o país, antes de dar o nome para o serviço militar obrigatório, partindo para o estrangeiro, para estudarem, enquanto o papai e a mãma, tratam dos destinos do seu regresso às origens depois de ter passado o prazo para o cumprimento do seu "dever de angolano", servir o país com uma arma nas mãos.Ou, na melhor das hipóteses o menino do papai e da mãma, regressam dentro do prazo para o cumprimento do seu dever, com "duplas e triplas nacionalidades".Ou ainda, através de esquemas, corrompem as altas patentes das chefias militares para livrarem os seus meninos desse dever.


São estes os verdadeiros angolanos, com os quais o MPLA está a contar para ajudarem a resolver o atraso e a falta de quadros qualificados, capacitados para o exercício de uma função.São estes, que vão andar pelas ruas da cidade com o nariz empinado, com o rei na barriga, ostentando luxos e riquezas enquanto os outros meninos, carregam nos ombros para além do peso das armas o peso da pobreza, da indiferença, da descriminação, do analfabetismo.


Os verdadeiros filhos de Angola, são para o MPLA os ENTEADOS.Os filhos das amantes da corrupção e esquemas.


O MPLA pratica a política de guerrilha contra a oposição, por recear que esta acabe com o favorecimento de certas famílias pseudo-angolanas.Todos que pactuarem com este tipo de guerrilha, são os votantes fiéis do MPLA.


Alguém no seu perfeito juízo, é capaz de não reconhecer que o autor deste artigo, "NÃO ESCREVEU A VERDADE DAS VITÓRIAS DO MPLA NA SUA PRÓPRIA GUERRA".


É necessário ter atenção, porque o MPLA para o autor deste artigo, tem um rótulo para afixar na testa dos angolanos "MERCENÁRIOS".

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dia Mundial do Livro - Sugestão

F. L. Paz nació en Colombia, y reside en los Estados Unidos de América. Miembro de la Asociación Colombiana de Escritores, ACE.

F.L.PAZ - "Porque Choram os Tucanos"

O Livro, fala de :
Por varias décadas, Colombia y USA han librado una guerra contra las drogas que no han podido ganar. La historia escondida, contada en Porque Lloran Los Tucanes. Mi escape, se desarrolla en la zona roja (de guerra y de masiva producción de cocaína) de las selvas colombianas del Amazonas, donde los cultivadores de coca, en alianza y bajo protección del grupo guerrillero las FARC-EP, han incrementado esos cultivos ilícitos y ayudado a las mafias de narcotraficantes a sostener dicha contienda.
Hoy día, las FARC-EP tiene pleno control sobre las selvas colombianas, y se ha convertido en un poderoso cartel, que produce y controla la mayor cantidad de cocaína en el mundo.
Años previos al desarrollo de esta historia, Colombia rompió relaciones diplomáticas con Cuba por un año, al detectar militares de ese país escondidos en la selva del Caguán. Los Estados Unidos de América, en su apoyo a la guerra contra las drogas, con el envío de tropas y aviones con equipo de alta tecnología, inevitablemente, se han involucrado en el conflicto de Colombia con este grupo rebelde de las FARC-EP, que derribó uno de sus aviones, asesinó a dos de sus tripulantes y secuestró a tres sobrevivientes, ciudadanos estadounidenses.
Este es un testimonio intenso y verdadero, basado en mis vivencias; primero, infiltrado como cultivador de coca dentro de la zona roja; luego, como prisionero político en ese mismo lugar, donde conocí y conviví con cada uno de los personajes de esta narración, y transité los amargos pasajes relatados en este libro.


Boas leituras ...

terça-feira, 22 de abril de 2008

VIVA AO LUXO - POVO DOENTE E A PASSAR FOME

MPLA responsabiliza UNITA pela destruição dos bens do povo durante a guerra


MPLA promete humilhar a UNITA nas eleiçoes 2008

Tombua -
“Os que destruíram o país não têm o direito de criticar o meu governo”. Palavras de Álvaro Boavida Neto, governador do Namibe durante um acto de campanha eleitoral.

O governante do MPLA foi ainda mais longe dizendo que “o povo sabe quem partiu as escolas, quem partiu os centros de saúde, quem partiu os hospitais, a destruição das pontes, as destruições das aldeias, dos kimbos, das comunas (...)



Comentário:Apetece dizer a este " bacano" do MPLA, que o povo sabe de tudo isso à trinta e dois anos(32).Há gente que gosta de ser "ignorante".Com apoiantes deste nível, não admira que a democracia em Angola seja uma "miragem de fachada".

O que o povo não sabe, e que o MPLA e a família real Dos Santos, não REVELAM, é que, no lugar das escolas, centros de saúde, hospitais, pontes, destruição das aldeias e das cidades, principalmente de Luanda, estão projectadas " RESIDÊNCIAS DE LUXO" para os militantes e apoiantes do MPLA e da familia Real Dos Santos.Ao MPLA e à família real, até foi óptimo a Unita ter baleado e destruído Angola.Sempre têm um culpado para usarem e ajudar a camuflar os seus esquemas, perante o "povo".


O que o povo não sabe, é que as riquezas de Angola, como o petróleo onde os trabalhadores angolanos são sub-contratados por empresas fantasmas como a Angola Consulting Resources a trabalharem nos blocos petrolíferos de off-shore, são chulados pela Angola Consulting Resources, onde fazem parte a filha do presidente de Angola, Isabel dos Santos, pelo Ministro das Finanças, entre outros, que repartem os recursos humanos dos trabalhadores angolanos pelos Blocos e Operadoras (ESSO, TOTAL, BP-ANGOLA), e que ganham fortunas sem moverem um dedo.De acordo com a OPP(Organização dos Países Produtores de Petróleo) o valor do salário deve ser pago de acordo com a tabela estabelecida por esta organização, que variam entre 6.000 a 8.000 dólares que devia ser depositado directamente na conta do trabalhador.


No caso dos trabalhadores angolanos, essa verba é depositada na dita empresa fantasma (Angola Consulting Resources) que por sua vez, só paga ao trabalhador 2.300 dólares.


A diferença (no valor dos salários) vai para a máfia pertencente ao MPLA, que vai enriquecendo à custa dos trabalhadores angolanos, para poderem comprar VIVENDAS DE LUXO, cujos quintais estão recheados de carros, também eles de luxo.Vejam os exemplos anexados.É o povo, que as vai comprar, para viver nelas ?Ou são aqueles que "roubam " descaradamente o trabalhador angolano através do seu salário ?

Esta verdade e FRAUDE, o bacano do MPLA, jamais terá a coragem de dizer e de humilhar o governo, perante o povo angolano.

A Unita destruiu angola com "balas".

O MPLA e o PODER destruíram Angola e o POVO com a CORRUPÇÃO, humilhando-o e chulando no seu próprio posto de trabalho.

Venha o diabo e escolha, entre os dois.

Compreendem agora, porque razão o MPLA e o Poder, estão tão empenhados em DENEGRIR A OPOSIÇÃO.É que a oposição, pode ganhar força e acabar com a " mama " do assalto às riquezas de Angola, por parte do MPLA e do poder.

Quantos de nós, não desejaríamos (a maioria em sonhos) ter um MANSÃO DE LUXO, com o quintal recheado de Ferraris.

Senhor presidente da CNE, atenção à língua afiada, deste membro do MPLA.

As suas palavras podem contribuir para ajudar a criar conflitos nas populações, que não têm acesso às vias de comunicação e de informação, e que foram massacradas na pele e na dor pelas verdadeiras destruições entre as lutas partidárias infligidas pelo MPLA e pela Unita.Ambos são culpados pela destruição e desgraça de Angola.Não fica bem ao MPLA, estar a representar o papel de VÍTIMA, perante os milhares de cubanos que perderam a vida em Angola, e deixaram um rasto de destruição, que ainda hoje as suas marcas são visíveis.Não fica bem ao MPLA, usar para propaganda política, uma memória curta, para o seu lado.Este tipo de propaganda revela irresponsabilidade e falta de humildade no acatamento dos seus erros.Este tipo de propaganda revela, prepotência empregue por aqueles, que pensam e fazem do povo "ignorantes" iguais a eles próprios.Não sabem de nada, e pensam que sabem de tudo...


Situação A (Este tipo de construção, não é made in China.Nem podia ser, porque não é de baixos custos.Não é, direccionada para o Povo, mas sim para o MPLA e para todos que convivem com o poder - chancelarias e comunidades internacionais).





Client: Digleton Asset Management

City/Country: Luanda/Angola

Location: in the heart of Luanda new City Centre

Use: residential (luxury)

Developer: Sigma Group (Angola)


Situação B



Name: ZR1 CONDOMINIUM

City/Country: Luanda/Angola

Location: Luanda Sul

Use: Residential

Client: CAJUIERO Cooperative de Habitacao

Developer: Sigma Group (Angolan company)


Bons sonhos.Se quizerem que eles se tornem realidade, filiem-se no MPLA da CORRUPÇÃO.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

America's New Frontiers - Angola

Apesar do vídeo ser falado em inglês, as imagens valem mais que mil palavras seja qual fôr a língua falada.

Para todos aqueles, que gostam de chamar mercenários aos que colocam o Dedo N'Ferida sobre a verdadeira realidade, é para eles a oferta deste vídeo.Talvez aprendam a não usarem terceiros para culpabilizarem a sua incompetência.

Boa semana de trabalho...kunangas incompetentes

Clicar no link : http://www.youtube.com/watch?v=kMOxUZAHNLk

http://www.youtube.com/profile_videosuser=journeymanpictures&search_query=angola&search=Search

domingo, 20 de abril de 2008

Qualidade de vida em Luanda, para a classe social da pobreza

Nota:As imagens, falam por si relativamente à qualidade de vida da classe social da pobreza e da qualidade em que se encontra a cidade de Luanda.Ruas cheias de areia, trânsito caótico " todos ao molhe e fé em Deus ", criminalidade, venda ambulante em toda a parte.Esta é a qualidade de vida dos angolanos que o governo está a trabalhar árduamente para melhorar, desorganizando com a política dos baixos custos, made in China.Inexestência de um plano de reordenamento do território.Onde existir um espaço livre, constrói-se anárquicamente.Se quizerem comprovar a qualidade dos comboios, que o " puto " se refere, basta visualizar o vídeo seguinte.O comboio passa, e o caminho faz-se a pé ao longo da linha férrea.Com todos os perigos inerentes.Desleixo pela segurança, e respeito pelas vidas humanas.O importante para a qualidade de vida dos governantes é que o " comboio avance" rumo à contabilidade das obras feitas.Vocês acham que a família real angolana ( dos Santos) era capaz de viajar num comboio com esta qualidade ?


sábado, 19 de abril de 2008

Mulher encontrada morta na praia de Cabo Lombo

Fonte: Jornal de Angola

André da Costa

A Polícia Nacional encontrou o corpo já sem vida e com indícios de estrangulamento da cidadã Janeth Correia, de 30 anos. A vítima, que residia no município da Samba, em Luanda, ausentou-se da casa no domingo, dia 13, com o propósito de comprar pão, nas imediações do bairro, e nunca mais regressou a casa. A família, face à ausência prolongada, acabou por alertar as autoridades policiais e comunicar o seu desaparecimento.

Janeth Correia começou a ser procurada pela polícia e por familiares, mas sem êxito. A família começou a recear o pior, quando a sua viatura, uma todo-o-terreno de marca Toyota, modelo Rav 4, foi encontrada nas redondezas do Lar do Patriota, mas sem apresentar sinais de arrombamento ou de ter havido roubo. Os familiares, preocupados com a situação, apresentaram queixa ao Comando da Quarta Divisão de Polícia Nacional.

Na quinta-feira passada, o corpo de Janeth Correia foi encontrado por pescadores, ao final da tarde, na praia do Cabo Lombo, município da Samba, em avançada estado de decomposição.

A Polícia Nacional, segundo Divaldo Martins, director de Operações do Comando Provincial de Luanda da Policia Nacional, removeu o corpo e, com ajuda de familiares, foi possível confirmar a sua identificação.
A causa da morte, segundo Divaldo Martins, é determinada após o exame médico-legal. As autoridades pretendem saber se Janeth Correia morreu afogada ou se foi atirada ao mar, depois de morta.

A Policia Nacional, segundo o oficial superior da corporação, está a trabalhar no sentido de apurar se a morte de Janeth Correia foi acidental ou crime e em caso de a autópsia e os exames revelarem que houve acção criminosa, para capturar os culpados pelo crime. Divaldo Martins lançou um apelo aos munícipes de Luanda que eventualmente tenham informações sobre os últimos momentos de vida de Janeth Correia, para que transmitam essas informações à polícia.




Comentário:Esta notícia está confusa.Não é de admirar.Em Angola tudo é confuso.No seu ínicio, diz que foi encontrado o corpo já sem vida e com indícios de estrangulamento, no final as possíveis causas, apontam para, se a vítima morreu afogada ou se foi atirada ao mar, depois de morta.

Se apresenta sinais de estrangulamento, é óbvio que existiu interverência de terceiros.Aponta para a existência de criminosos, consequentemente um crime.

O mais espectacular, é que a vítima segundo a notícia vivia na Samba.E foi precisamente perto do local onde vivia, que surge o corpo (na praia do Cabo Lombo, município da Samba), na companhia do seu Toyota Rav 4, que não é um objecto minúsculo, e de difícil detecção.Não apresentando sinais de roubo.Sabendo de antemão, que o principal sustento das familias e jovens carenciados, o seu emprego é o " roubo ", fica estranho e pouco plausível estarem a tentar culpar os grupos e bandos de jovens criminosos ( ler o editorial do Jornal de Angola).O editorial do Jornal de Angola, tenta misturar os assaltos à catanada, e outros que diáriamente acontecem nas lindas ruas e avenidas dos musseques e bairros onde vivem as classes médias e alta da cidade de Luanda, com esta morte na Samba.Parece-me que o dito Jornal, mais uma vez está a tentar deitar areia para os olhos de todos os seus leitores, com segundas intenções.Uma das intenções é capaz de ser, culpabilizar os bandos com o objectivo de tranquilizar as chancelarias e comunidades internacionais.

Leia-se alguns dos apontamentos retirados do dito Editorial do Jornal de Angola( na sua tentativa de colar esta morte com outros crimes).O Editorial, como sempre é anónimo.

Título:Firmeza no combate às acções criminosas


Saltou para os principais espaços dos noticiários dos media o crime que vitimou Janeth Correia. As circunstâncias da sua morte, que a Polícia procura esclarecer, deixaram a sociedade chocada.

(...) "A morte de Janeth Correia acontece num momento em que, de modo inusitado, várias acções criminosas foram desencadeadas na cidade de Luanda, como que a sugerirem uma acção concertada. Estamos a falar da notícia do assalto à catana que, a semana passada, um automobilista sofreu no percurso aeroporto de Luanda-Rocha Pinto, tendo os protagonistas da acção criminosa retirado à vítima o telemóvel e o rádio da viatura. Na mesma via, outras acções do género também foram registadas. Terça-feira, a Polícia Nacional surpreendeu na zona do Eixo Viário cinco jovens marginais a praticarem assaltos à mão armada em viaturas, numa altura em que o trânsito se encontrava congestionado(...)"

Segue-se a mãozinha com punho político da filosofia do poder, para condenar os " grupos anti-sociais", sem os factos apurados

(...) "Numa altura em que os desafios mais difíceis foram suplantados – o país está em paz há já seis anos, foi possível dar à economia o sopro de recuperação que precisava -, todas as condutas desviantes e que ponham em causa o objectivo de oferecer a todos os cidadãos condições mínimas de vida devem ser fortemente combatidas.
Com efeito, não faz sentido que havendo várias formas de ganhar a vida de forma digna – e há muito por onde escolher em termos de opções de realização pessoal -, um grupo de anti-sociais esteja empenhado em semear a desordem, em vez de juntar as suas forças aos esforços de reconstrução do país.(...) "

Continuando o blá blá político e demagógico

(...)" Não deve haver qualquer dúvida ou equívoco no combate ao crime.
Longe de cruzarmos os braços, de dar espaço sequer a que uma ponta de vandalismo se levante, o momento é de renovar a confiança nas autoridades e, em particular...(...)"


Relativamente à questão, " não faz sentido que havendo várias formas de ganhar a vida de forma digna – e há muito por onde escolher em termos de opções de realização pessoal", eu tenho uma sugestão a fazer ao anónimo que escreveu esta treta.

A sugestão vai no sentido, de ele trocar o seu ganha pão ao serviço do poder e do MPLA (que deve ser chorudo e recheado de garantias), trocar o bem estar do seu lar e bens, com um dos anti-sociais, talvez assim, ele compreenda e aprenda melhor o que é, na verdade pertencer à elite da pobreza extrema dos pobres.

Sempre ouvi dizer, até prova em contrário, são todos inocentes.

Voltemos ao caso da vítima.

Não estou na posse de todos os dados.Limitando-me aos apresentados pela notícia, esta morte, aponta para um crime contratado por alguém, cuja a vítima representava um incomódo, ou ainda um ajustes de contas.

Por outro lado, ao contrário do que acontece, na maioria das notícias vindas de Angola, neste caso particular, não foi divulgado a nacionalidade da vítima, o que é um dado muito importante, para a possibilidade de analisar outra visão.Porque será que a nacionalidade da vítima foi ocultada, nesta notícia retirada do Jornal de Angola (Jornal oficial do governo e MPLA)?

Mais um caso, para o detective Jaime Bunda resolver...

Armas para Mugabe em porto sul-africano geram contestação

Fonte: Lusa

Durban, África do Sul (Lusa) - A presença de um navio chinês no porto sul-africano de Durban com seis contêineres de armas e munições destinados ao governo de Robert Mugabe provocou uma onda de contestação na África do Sul.



O Sindicato dos Transportes e Indústrias Associadas (Satawu), que engloba os estivadores do porto de Durban, já divulgou que os seus filiados se recusam a descarregar o "Na Yue Jiang", impedindo que o armamento seja transportado para o Zimbabué, a mais de 2.000 quilômetros de distância do porto.

O governo sul-africano parece constrangido com a presença do navio com armas para o governo de Mugabe e tenta ganhar tempo. A polêmica mediação do presidente Thabo Mbeki na crise zimbabuana e a forte reação da sociedade civil ao carregamento colocam as autoridades numa situação delicada.

Na quinta-feira, o secretário da Defesa, January Masilela, disse que o governo já obteve autorização do Comitê Nacional de Controle de Armas Convencionais para descarregar e permitir o transporte rodoviário da carga, esclarecendo que o Executivo não pode unilateralmente impedir uma transação comercial legítima a China e o Zimbábue.


Impasse

Com o envolvimento da poderosa central sindical Cosatu e as suas filiadas na questão, as armas a bordo do "Na Yue Jiang" podem não ser descarregadas em território sul-africano, onde mais de três milhões de zimbabuanos procuraram refúgio do governo de Mugabe.

Analistas de defesa, políticos da oposição e sindicalistas têm chamado a atenção para o fato de o Executivo de Harare ser neste momento um regime militar, uma vez que os resultados das eleições presidenciais não foram ainda divulgados após 20 dias após a votação e a violência no país contra os cidadãos e membros da oposição estar aumentando diariamente.


"A África do Sul não pode ser vista como um facilitador da entrada de armas no Zimbábue numa altura em que se verifica uma disputa política e uma situação volátil entre a Zanu-PF [partido de Mugabe] e o MDC [oposição]. O ponto de vista dos nossos filiados é que ninguém nos deveria pedir que descarreguemos estas armas", disse o secretário-geral do sindicato Satawu, Randal Howard.


Postura

A crescente contestação no ANC, partido no poder na África do Sul, sobre a atuação do presidente Mbeki como mediador do processo zimbabuano coloca o chefe do Estado sul-africano numa posição muito frágil.

"O espanto do mundo perante a defesa política de Robert Mugabe feita pelo presidente Thabo Mbeki poderá transformar-se em fúria", disse o porta-voz para questões de defesa da maior força da oposição parlamentar (a Aliança Democrática, AD), Rafeek Shah.

Além disso, Shah afiram que Mbeki "não está apenas negando que exista uma crise política no Zimbábue, como também a facilitar o reforço militar de um regime despótico e desesperado".

Shah e vários outros políticos da oposição questionam como Thabo Mbeki poderia ser considerado um mediador isento numa crise de dimensões trágicas no Zimbábue se seu governo permitir o transporte de armas para Mugabe através do seu território.

Na quinta-feira, o líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC) do Zimbábue, Morgan Tsvangirai, pediu em Joanesburgo que o presidente sul-africano seja substituído no cargo de mediador da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).




Comentário:É assim que tudo começa, quando os "Ditadores" se instalam no poder durante décadas.Para os ditadores o acto eleitoral, expresso através do voto do povo, é encarado como uma farsa (um circo de fachada).Um dia diferente dos outros, onde o Director do Circo, controla e impõem o programa que os palhaços (povo) devem representar obedientemente, observados perto ou longe, pelos espectadores (observadores) cujo maestro da banda (China) prepara a "pauta da música" que o Director do Circo deve mandar tocar.Assistem e obedecem todos impávidos e serenos ao espectáculo.Nenhum se chega à frente, para derrubar o Director do seu luxuoso e saborosso pedestal, até porque ele tem a rectaguarda protegida por uma super potência.Preferem ficar na rectaguarda a opinar para o Vento, na esperança que ele os oiça, e tenha a força suficiente para o derrubar do pedestal.

Dá-se ínicio ao espectáculo.Rufam os canhões, saltam os morteiros, cospem as metralhadoras notas de música crueis, que matam.Os gritos das sirenes misturados com os "ais" dos palhaços dão a voz diabólica, que o director (ditador) adora ouvir, relaxadamente com ar de gozo e de divertimento enquanto o espectáculo acontece.

Este circo, existe em vários países do continente africano. Todos eles, já são famosos mundialmente, graças à serenidade de todos os espectadores mundiais (hipocrísia).Foram muitos os que contribuíram para o aumento da sua fama.Entre eles, a cimeira EU/ÁFRICA, permitindo e tolerando a sua presença, inclusive alguns até foram apaparicados, no caso do Recordista ditador Dos Santos (28 anos a governar), digno representante do povo angolano, e também ele, não jura, mas promete que no seu país o Circo das Eleições vai ser Justo e Democrático.Até porque, o espectáculo do seu circo, irá decorrer em dois dias, o que lhe permitirá controlar e impôr a veracidade e segurança do espectáculo (que os espectadores mundiais interesseiros hipócritas desejam), cujo os palhaços (povo) obedientemente irão representar, à semelhança do circo do Zimbabué.

Na eventualidade de existirem atropelos, a segurança está garantida a baixos custos pelo maestro chinês, que possui milhões e biliões de chineses prontos a servirem de carne para canhão, também ela a baixos custos.

Eleições justas em África..Utopia ou realidade?

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Angola: Jornal de Angola acusa líder da UNITA de prestar vassalagem ao "clã soarista"

Fonte: RTP

Luanda - O Jornal de Angola (JA, estatal) acusa hoje em editorial o líder da UNITA, Isaías Samakuva, de ter ido a Portugal "prestar vassalagem" a "dois cadáveres políticos", referindo-se a Mário Soares e João Soares

O texto, intitulado "A política errada no sítio errado", começa por afirmar que Samakuva, que vai permanecer em Portugal até domingo, "está a demonstrar que continua acantonado no espírito conspirativo da Jamba".

"Em vez de usar uma linguagem digna de um político com aspirações de poder, reproduz as atoardas, as mentiras e as calúnias tão caras à imprensa e aos círculos hostis a Angola", adianta o editorial do JA.

Referindo-se a declarações de Isaías Samakuva feitas em Portugal, onde este acusa o governo de Luanda, segundo o texto do JA, de ser "corrupto", de "limitar a liberdade de imprensa" e de "controlar a Justiça", o editorial diz que estes são "expressões caras ao clã soarista".

"Dizer estas coisas a uma corte de jornalistas escolhidos a dedo é muito grave, porque o líder da UNITA mostra que continua em guerra contra o seu próprio país e a tratar Angola e os angolanos como inimigos a abater", aponta ainda o Editorial.

O jornal afirma ainda que "é pouco digno e até imprudente usar os argumentos habitualmente usados por João Soares. Indigno porque o antigo presidente da câmara de Lisboa está permanentemente a denegrir o nosso país".

"E é imprudente porque seguir o seu pensamento ou usar os seus argumentos pode redundar em desastre eleitoral", refere o texto, lembrando que João Soares é um político gasto, sem chama(...) sem credibilidade e unanimemente detestado em Angola".

"Mário Soares, o chefe do clã de apoio a Samakuva, é um desastre mais grave", avança a mesma prosa, fazendo ainda considerações à derrota eleitoral do ex-Presidente português nas eleições presidenciais.

O Editorial do JA questiona ainda o porquê e o que ganha o líder da UNITA em "prestar vassalagem a dois cadáveres políticos".

"Com milhares de esqueletos no armário e de braço dado com dois políticos em acelerada decomposição, Samakuva parece correr para o desastre total", sublinha o JA ainda no seu Editorial de hoje.

"É curioso e sinto-me honrado", foram as palavras usadas pelo deputado João Soares quando reagiu, em declarações à Lusa, ao editorial.

"Não é a primeira vez que sou alvo de ataques nos editoriais do JA", disse João Soares, que é acusado de "permanentemente denegrir Angola".

João Soares refere que gosta muito de Angola e que nunca falou mal deste país, "mas isso não significa que deva gostar de José Eduardo dos Santos (Presidente angolano) e do MPLA".

A Lusa procurou falar com Mários Soares, mas o ex-Presidente da República encontra-se fora de Portugal e não esteve contactável ao longo do dia de hoje.

O JA defende ainda que Samakuva "escolheu mal" o local para "abrir uma campanha política" falando de corrupção em Angola, porque "é o próprio Presidente da República portuguesa a reconhecer que a corrupção é hoje um dos mais graves problemas que Portugal enfrenta".

No editorial, o jornal estatal angolano acusa ainda o presidente da UNITA de ter ido a Portugal dizer a "um grupo de jornalistas amigos" o que "deveria ir dizer ao procurador-geral da República de Angola" porque "se tem provas - da corrupção em Angola - tem que levar esses indícios ou essas provas a quem de direito".

"Os retornados de extrema direita e os beneficiários dos diamantes de sangue devem ter ficado felizes com o discurso de Samakuva, mas os angolanos que se prezam, que amam o seu país e que lutam pela sua grandeza, ficaram seguramente muito zangados com o líder da UNITA", entende o JA.

"O líder da UNITA disse em Lisboa que o seu partido está à esquerda do MPLA. Se assim fosse, o seu líder não estaria a usar hoje os mesmos métodos que a PIDE usava para denegrir e aniquilar os dirigentes nacionalistas que lutavam pela libertação da Pátria, sob a bandeira do MPLA, lançando campanhas caluniosas e difamatórias", afirma o jornal.

Antes do JA,na quarta-feira a agência estatal Angop divulgou um texto não assinado e colocado em manchete na sua página na internet reagindo às acuações do presidente da UNITA.

Não são são conhecidos comentários políticos de membros do Governo nem de dirigentes do MPLA a este respeito.

Reagindo a este editorial e também ao texto da Angop, Isaías Samakuva disse à Lusa que o seu partido está habituado a este tipo de "ataques".

"Estamos habituados a este tipo de ataques na imprensa oficial angolana, mas vamos continuar a dizer o que é verdade e naturalmente, em Angola, também haverá muitos que concordam com o que estamos a dizer", disse o digente partidário.

"Como Jesus Cristo disse, `Senhor, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem`", ironizou Samakuva.

Sobre as relações, apontadas pelo JA, com "o clã Soares", o presidente da UNITA adianta que, mais uma vez, "não há nada de novo".

"Cada pessoa, na sua existência, cada organização, na sua existência, tem as suas ligações. Nós temos as nossas e eles têm as deles", afirmou. "É uma questão de se respeitar as relações dos outros", concluiu.




Comentário:Eu já disse por aqui várias vezes, que os Deuses em Angola devem andar LOUCOS.Ao ler esta notícia fiquei estupefacta com as acusações feitas pelo Jornal de Angola (Jornal Oficial do MPLA e do Poder) principalmente a Mário Soares e consequentemente ao seu filho João Soares, esqueceram-se de mencionar a mulher e mãe de ambos, Maria Barroso.Fiquei estupefacta pelo simples facto, de Mário Soares ter passado de HERÓI(símbolo) DA DESCOLONIZAÇÃO PARA O MPLA, para PERSONA NON GRATA.

Alguém, no meio desta contorvérsia está a tentar "viciar e baralhar as cartas em contramão" ou deve estar com LAPSOS DE MEMÓRIA.Ou ainda " ÉBRIO".

Mário Soares chefe da clã de Samakuva ??As coisas que nós aprendemos.Mas então não foi o Mário Soares que participou nos acordos de Alvor, que originou a entrega de Angola ao MPLA?
Já não percebo nada.Então o maior sonho do exilado do facismo Mário Soares, era entregar Angola aos africanos, porque durante o seu exílio conversava com muitos africanos, e reconhecia que a luta deles pela independência era justa.Daí, ter nascido o seu sonho LOUCO INCONSCIENTE de entregar Angola à ESQUERDA de MAO TSÉ TSÉ.

Parece-me que esta posição do Jornal de Angola, em representação e defesa do MPLA e do poder, um acto indigno de ingratidão, para com o amigo de outrora Mário Soares.
Pelo menos está a ser mais ingrato que João Soares, como é sabido tem uma dívida para com a Unita.Foi esta, que lhe salvou a vida, na tal queda do avião.É normal e compreensível que ambos estabeleçam laços.Se tal acontecesse com o autor do discurso do jornal, também seria normal e compreensível.A não ser, que o autor seja por natureza um ingrato de nascença.

Como também, me parece indigno, de certa forma reflectindo desespero de causa, o dito jornal, sentir a necessidade de recorrer aos retornados, apelidando-os de extrema direita, acusando-os de beneficiarem dos diamantes de sangue.Mas que raio andam a beber em Angola ? Andam a beber e a destilar veneno? Está provado e comprovado, que as minas dos diamantes de sangue pertenceram à Unita, como elemento de suporte da sua guerra, passando depois de mãos, para a familia Real DOS SANTOS, para o MPLA, para os Generais,para os Amigos Imperialistas do MPLA, que após o fim da guerra, e durante um período de cerca de quatro anos, aproveitaram para DELAPIDAR mais descaradamente as referidas minas.Só em 2006, e porque as chancelarias e comunidades internacionais, começaram a pressionar, com ajuda da oposição e do povo, é que o MPLA e o poder, se lembraram de dar ínicio à reconstrução.Durante esses longos quatro anos de saque e de delapidação das minas de diamantes dos angolanos, o MPLA e a sua família Real Dos Santos, não foram capazes de gastar um diamante que fosse, na construção de algo de útil para o povo angolano.Durante esse período(para não falar dos outros), encheram os seus bolsos com diamantes de sangue das crianças angolanas, num EXTREMÍNIO BRUTAL.Delapidaram as riquezas, empregaram-nas em luxos e no aumento das fortunas pessoais dos governantes e dos seus familiares etc,.

Acusar os retornados de terem beneficiado dos diamantes, quando foram eles, que construiram a Angola, que o MPLA e o poder que hoje lidera, usufruiu durante 32 anos.Se os retornados soubessem o que sabem hoje, tinham de facto LAPIDADO AS MINAS DE DIAMANTES, como forma de pagamento das indemnizações pelos danos causados por Mário Soares, devido à entrega de Angola ao MPLA, de uma forma camuflada.Sem os diamantes, talvez a guerra nunca tivesse acontecido, e não tivesse um período tão longo.A expressão diamantes de sangue, surge precisamente com a guerra de Angola(MPLA/Unita), e da Serra Leoa, que eram trocados por armas aos traficantes de armamento.Armas essas, que foram e são usadas para massacrar o povo. Os famosos retornados que atormetam o Jornal de Angola, quando defenderam Angola em nome de Portugal, não compravam armamento aos traficantes de armamento.Usaram os diamantes para construir infra-estruturas, incluindo o Palácio da Familia Real Dos Santos.Para construir o Banco Nacional de Angola.Para construir o aeroporto 4 de Fevereiro.Essa ideia de usar os retornados, foi uma ideia infeliz.Não vale a pena atirarem com areia para os olhos.Quem escreveu o discurso tenha a humildade de reconhecer, que não tinha argumentos para tentar atingir os milhares de angolanos na diáspora, que não se reveêm nem com o MPLA, nem com o poder.Tenha a humildade de reconhecer, que os angolanos na diáspora atormentam o MPLA e o poder, com as suas novas mentalidades e visão de análise das situações.Os angolanos na diáspora são MUITO MAIS ANGOLANOS, que os angolanos dentro do seu país.Vivem na diáspora precisamente, por não aceitarem e não quererem ser coniventes com a CORRUPÇÃO, COM OS SAQUES E ENRIQUECIMENTO À CUSTA DA RIQUEZA DOS DIAMANTES DE SANGUE, E DAS POLÍTICAS DITADORAS, ONDE A LIBERDADE É UMA CENSURA AO MAIS ALTO NÍVEL.

Eu não sou, nem do MPLA, nem da UNITA, nem do raio que o parta (são todos farinha do mesmo saco).E não fiquei nada feliz com o "DISCURSO XENÓFOBO" do Jornal de Angola, num ataque frontal às pessoas que foram vítimas tal como a maioria do povo angolano, de acordos entre o MPLA, UNITA, FNLA e Mário Soares.Se o Jornal de Angola, considera indigno o que o representante da Unita disse em Portugal, mais indigno é o referido Jornal sentir a necessidade de recorrer a pessoas inocentes, também elas vitimas da má descolonização, da guerra, da má governação do MPLA, para usá-los na sua argumentação.Se actualmente, o autor do discurso do Jornal de Angola, tem um tecto digno para viver, uma estrada para circular, escolas para os seus filhos, deve-o aos retornados.E esse dever, deve ser respeitado.Mas como em Angola, quando a liberdade de expressão incomoda os calos do partido do poder e de todos que o apoiam, é normal que os princípios e as regras da boa educação extravassem para a falta de respeito e de educação. Para o abaixamento de nível.Para o degredo.É no degredo que Angola vive, com jornais e jornalistas com este nível.

Mais palavaras para quê?É um jornal e jornalista de Angola, conetado com o partido (MPLA) do poder.Ambos não sabem, o que significa "liberdade de expressão e de isenção"

Felizmente, sou uma angolana que me prezo, que amo o meu país, luto pela sua grandeza longe da ditadura do Jornal de Angola.Se assim não fosse, não poderia fazer os meus comentários de "escárnio e mal dizer" sobre certos angolanos, com um carácter semelhante ao autor deste discurso do Jornal de Angola.Tinha logo a PIDE do MPLA à perna, a tentar silenciar a minha liberdade de expressão.

Aos novos estrangeiros imperialistas (futuros retornados), esta troca de " mimos" entre o Jornal de Angola e a Unita, é um sério aviso do que o futuro vos reserva, relativamente às acusações de terem ajudado e participado na reconstrução de Angola, fizeram-no de uma forma deficiente, beneficiando únicamente dos diamantes de sangue do vosso suor e lágrimas.Entram como imperialistas, saem como retornados extremistas

Ao autor do discurso do Jornal Angola, o meu agradecimento vai no sentido de: quando eu puder votar na diáspora, graças a pessoas com o seu cáracter, já sei em quem devo depositar a nova "arma" dos diamantes de sangue - o meu VOTO.

Já agora, para o autor do discurso do Jornal de Angola, e para todos que desejem ouvir na primeira pessoa, o que foi que o representante da Unita disse numa entrevista ao Fórum da RTPÁfrica/PT.Para tal, basta visualizarem o vídeo em anexo.Que por sinal, não está completo, porque simplesmente no decorrer da mesma, eu entendi que o ACUSADO, não estava a dizer nada de novo e de interessante.Mas ao ler o discurso do Jornal, fui recuperá-lo.

Deixo à vossa liberdade, o direito de analisarem na forma que mais vos aprover.Livres de influências.(peço desculpa, mas o vídeo apresenta algumas deficiências.Para melhor audição talvez seja recomendável a audição no local de alojamento do mesmo em dailymotion)

Em Angola, não é só a Unita que está no sítio errado,e na política errada.Em Angola, está tudo ERRADO, desde a sua fundação (1956) até aos tempos actuais.




quinta-feira, 17 de abril de 2008

O longo Caminho ao coração da Farc: Segundo dia

Fonte:aDn.es / Mundo


En medio de nuestra estancia en el campamento de las FARC llegó una propuesta del Gobierno colombiano para intercambiar prisioneros. La rechazaron casi de inmediato. El futuro de Ingrid Betancourt y los otros secuestrados se veía negro. "Las últimas liberaciones no nos han servido de nada. Es más, el Gobierno respondió matando a Raúl Reyes", dijo el líder guerrillero Pastor Alape.

La serie de diez videos de un periodista español, corresponsal de ADN.es y su convivencia con las Farc durante igual número de días.

"Há risco de Angola tentar controlar empresas a operar no país

Fonte: Diário de Notícias

Entrevista. Jacques dos Santos, sócio da francesa Mazars


Com a experiência que tem no mercado angolano, vê um futuro de estabilidade política e económica para o país?
Há um pouco de tudo isso. A estabilidade política é decisiva para se iniciar a sua reconstrução. Mas o que acho fundamental para os investidores em geral e, em particular, para uma empresa como a nossa é sentir que começam a existir regras a todos os níveis, ou seja, que os conceitos económicos mundiais começam a ser aplicados em Angola. E há, cada vez mais, uma preocupação de modernização dos conceitos económicos. Vou dar um exemplo: até 2007 Angola pedia dinheiro em troca de petróleo e hoje já não é assim. Isto pode parecer pouco importante, mas significa que estamos a entrar numa nova era.

Que oportunidades oferece o mercado angolano?

Tudo está por recuperar. Ou seja, tem um conjunto muito vasto de necessidades e a cada uma delas corresponde uma oportunidade de negócio. Como é um país que tem petróleo, obviamente, que ali estão as oportunidades.

Mas também há riscos?

Enormes!

As eleições legislativas e presidenciais podem agravar esses riscos?

Há uma expectativa em relação às eleições. Mas também há uma vontade muito grande dos EUA e da Europa em tudo fazer para que as coisas corram bem. Espero que assim seja, porque Angola tem todos os trunfos para conseguir ser um grande país. Tem riqueza, uma população jovem e regras. Obviamente que também há muita coisa por fazer ao nível da administração e da formação de pessoas. Agora, o risco político já não existe.

Quais são as preocupações?

As preocupações para quem investe em Angola são muitas. Há em primeiro lugar um risco de o Governo angolano se sentir tentado a "angolanizar" a economia, ou seja, a controlar o capital de empresas estrangeiras a operar no mercado. Isso seria dramático para o país. Mas o que se está a fazer em relação aos bancos estrangeiros (onde o Estado, através de empresas angolanas quer ter uma participação significativa) é preocupante. Há também um grande risco cambial para a economia angolana, que tem a ver com a crise mundial. Porque Angola exporta petróleo, pago em dólares, e importa quase tudo o que consome, nomeadamente da Europa, ou seja, em euros. Por outro lado, acho que o desenvolvimento de Angola tem de passar também por uma maior liquidez dos bancos angolanos. O que quero dizer com isto é que contrair um empréstimo hoje junto das entidades financeiras naquele país é muito complicado. Por isso, recomendamos aos nossos clientes, que se lembrem que o endividamento tem de ser feito em Angola com o risco país, com uma taxa de juro que oscila entre 8% e 12%. E todos os cálculos de investimento devem ser feitos com estas regras. Outro aspecto muito importante para os investidores, em particular para as empresas portuguesas, é a escolhas das pessoas que colocam à frente dos seus projectos lá. Quem quer investir em Angola deve mandar para lá os seus melhores gestores, alguém com mentalidade de empresário, para estar num mercado onde as regras são o que são, mas podem mudar, e onde as condições logísticas são muito difíceis.

Porque é que faz esse alerta para as empresas portuguesas?

Porque as empresas portuguesas vão para Angola com a confiança de quem fala a mesma língua e como se fossem para casa. Vão mais confiantes e ponderam menos. Ora, há muitas oportunidades de negócio naquele país, mas também há muitas oportunidades de estampanço. Apesar disto, acho que hoje já se ponderam mais os projectos.

Em que sectores acha que os portuguesas podem ter mais vantagens competitivas?

Na banca e na construção estão muito bem e já fizemos o que tínhamos a fazer. Mas os empresários nacionais devem ter consciência que Angola não é só Luanda. É um país que tem projectos de desenvolvimento muito importantes e que agora até contempla no Orçamento de Estado afectações de receitas para os municípios, ou seja, já nem tudo o que é negócios se discute ao nível do poder central. Os portugueses não têm olhado para a agricultura, onde têm experiência, nem para a saúde, onde também podem dar cartas. Outros exemplos são o sector das pescas e dos serviços. E como a nossa relação com Angola ainda é ambígua, com pouca frontalidade, porque não esquecemos o passado, penso que o investimento de empresas privadas na formação de angolanos seria muito importante para ajudar a ultrapassar este problema.

Que barreiras complicadas enfrentam as empresas em Angola?

Os vistos é uma das principais. Como é que o Governo pode estar a incentivar o investimento estrangeiro em Angola, se depois não faz um esforço de investimento nos seus quadros e coloca problemas aos investidores que precisam de lá ter gente com vistos de trabalho. Outras das barreiras são os custos demasiados elevados de tudo e as dificuldades logistícas, nomeadamente de transporte.

Não acha que já era tempo de o Governo ter feito mais para melhorar as condições de vida em Angola?

As performances macroeconómicas de Angola são extraordinárias. O Orçamento de Estado (OE) de 2008 prevê um défice de 8,3%, mas eu até acho que eles vão ter um superavit muito importante.

Porquê?

Porque as receitas vão ser superiores ao previsto, graças à cotação do barril de petróleo, e porque as despesas vão ficar aquém do estimado, porque o Governo não vai conseguir lançar todos os projectos . Acho que, pelo menos, já se podia ter feito mais pela formação de pessoas, uma área vital, e no saneamento básico.






Comentário: Para quem tem sonhos de investimentos em Angola, esta entrevista é um bom indicador.Nem tudo é um mar de rosas.Inclusive nas entrelinhas, por vezes até parece querer transparecer, que os investimentos devem ser em "grande" e bem segurados, pois caso contrário o "pequeno " não se safa e corre sérios riscos, numa eventualidade dos ventos e marés alterarem-se para uma grande tempestade.Para os que têm meios, para apostarem em grande, numa eventualidade de surgirem prejuízos, a longo prazo, recuperam.Para os que não têm meios, e a sua aposta só pode alcançar o nível médio, o caso é bem diferente, pode ser catastrófico.Os prejuízos podem reduzir a "pó", todo o investimento, atirando para a ruína, os que desafiaram a aposta, de apostar em Angola.

O risco de investir em Angola, é como aquela velha história dos " amantes ".Se num contrato de casamento, um dos intervenientes dá a facada, anulando o contrato.O amante prevaricador, se proventura existir um novo ambiente onde possa prevaricar, não rejeitará a hipótese de voltar a dar a facada no contrato, se tirar dividendos da sua anulação.

Tudo isto para dizer.Angola já deu, por diversas vezes, exemplos de que é um " amante casamenteiro" perigoso.De um momento para o outro, acorda mal disposto, e anula todos os contratos, desrespeitando todas as leis e regras do acordo do casamento.Se tal acontecer, nem mesmo as chancelarias nem as comunidades internacionais, poderão agir no sentido de exigerem o cumprimento do contrato com direito indemnizações por danos causados.Pura e simplesmente, porque Angola é SOBERANA, e não paga um kwanza que seja, ao par (desculpem a expressão) "encornado".O divórcio entre as partes (ofendidos) é litigioso e demorado (arrastado).

Meus amigos, esta teoria aprendi, na escola angolana dos honestos/desonestos.Um dia, sim ... está tudo bem e recomenda-se.No outro dia, não ... põe-te andar daqui para fora.Estamos fartos dos imperialistas a tentarem " ditar e a impôr as suas regras ".

Nunca esquecer, que o status mais elevado da sociedade angolana, é a corrupção.A irradiação deste status da sociedade angolana, vai levar décadas a ser concretizado.Assim como, vai levar décadas a desminização e o desarmamento do país.Alguém sabe ao certo, quantas minas e armas existem espalhadas pela Angola imensa? Tudo o que se sabe, é baseado em estimativas.Para os mais atentos, basta-lhes dar uma vista de olhos pelo Jornal de Angola / Jornal Oficial do governo e do MPLA e contastar que as notícias divulgadas acerca da entrega de armas, têm mais a ver com a propaganda política do governo e do MPLA.Até porque, o número de armas supostamente entregues, comparado com as milhares que ninguém sabe onde estão, é uma gota de água, que em termos estatísticos nem 0.01% representam.As notícias sobre a recolha de armas, aparecem com segundas intenções.Mas na verdade, ninguém tem provas.A entrega é toda voluntária, mas não existem fotos testemunhais que comprovem a sua entrega.Se eu quizer uma foto de armas, fácilmente encontro na net.Inclusive, vi algures uma reportagem feita em Angola, precisamente sobre a entrega de armas.Tudo o que foi possível ver, era policias armados e a população civil a circular nas cidades do interior, sem qualquer armamento.Isto é, o texto da reportagem, não coincidia nem demonstrava ou comprovava a entrega do dito armamento.O único armamento visível, era o armamento pessoal da polícia.Tentando transparecer a entrega de algo que ninguém conseguiu ver.Estratégias...

Estar em Angola.É estar, atento a tudo.Não se pode dar muita credibilidade, à máquina partidária do MPLA, que suporta o poder em Angola.É preciso ter muita atenção à manipulação das informações.

Mais vale prevenir que remediar.Não dar muita confiança.Desconfiar de tudo e todos.

Custa-me bastante, falar sobre isto.Mas é o meu dever ( mesmo que infundado) de alertar, todos aqueles que nunca passaram, consequentemente viveram o pesadelo de uma mudança radical do dia para noite, num país desconhecido onde as regras do jogo, só alguns conhecem e fazem delas o que querem.

Se começarem a ver partir, para destinos fora de Angola, um ou dois meses antes da data prevista para as eleições, pessoas que habitualmente não viajam.Se começarem, a ver partir os familiares (mulheres e filhos) de pessoas próximas, colegas de trabalho angolanos, é sinal que eles estão preocupados que algo poderá vir acontecer.Se eles, não se sentem seguros, os restantes também não devem estar.

ANGOLA: Mundo de adolescente, responsabilidades de adulto

Fonte: PlusNews

A angolana é uma adolescente típica. Gosta da cantora Shakira e de ir à praia.

Mas em seu mundo de menina ela também tem que acomodar responsabilidades e tristezas de adultos. Aos 13 anos, ela tem que cozinhar, limpar a casa, cuidar da mãe cega, e manter o tratamento antiretroviral das duas em dia. Rosa fez o teste para HIV em 2005, depois que sua mãe descobriu ser seropositiva.





Porém, mesmo com o peso do diagnóstico e a pobreza da família, a adolescente mantém uma postura optimista.

Aqui, ela mostra que a Sida não é impedimento para se fazer planos para o futuro. “Quando crescer, quero ser doutora”, afirma.

Vamos conhecer a história de Rosa

Rosa (nome fictício)

LUANDA - ANGOLA

Fiz 13 anos em 21 de Outubro, mas não houve festa porque não temos dinheiro.

Em 2005, os médicos descobriram que minha mãe tinha o vírus e nos mandaram também fazer o teste. O da minha irmã caçula deu negativo. O meu foi positivo.

Foi minha irmã mais velha quem me contou. Ela me chamou lá fora e disse que eu tinha o vírus. Eu comecei a chorar. Ela me disse para parar, senão os vizinhos podiam perceber.

Fiquei triste, mas depois minha mãe me disse que ia comprar os remédios para eu ficar boa.

A pessoa que tem essa doença é normal, só precisa beber os medicamentos. Mas se Deus me chamar, eu tenho de ir.

Eu tinha ouvido falar da doença. Pode pegar quem anda descalça, quem brinca no lixo e quem brinca com seringas e lâminas.

Minha irmã gostava de brincar com seringas que achava na rua. Agora, eu não deixo mais ela fazer isso. Na escola, ninguém sabe que eu tenho a doença. Se eles souberem, vão me xingar e não vão mais querer andar comigo.

Acho que meu melhor amigo é mesmo Deus. Quando estou triste, falo com ele.

Eu também gosto muito do meu avô. Ele me levava às consultas, dava conselhos para minha mãe. Quando não tinha comida em casa, ele ajudava. Mas ele foi atropelado e também ficou doente.

Em 2005, minha mãe começou a ter problemas de visão e agora não enxerga mais. Fico triste quando as filhas da vizinha insultam minha mãe, gritam que ela é cega. A coisa que eu mais queria é que ela voltasse a enxergar.

Quando minha mãe ficou cega, foi muito duro. Pensei que ninguém ia mais comprar roupa comigo.

Moro com minha irmã de seis anos e minha mãe e ajudo em casa. Acordo às seis horas da manhã e varro a casa e lavo a loiça antes de ir para a escola.

Estudo na sexta classe. Sou boa aluna em língua portuguesa, mas não gosto muito de história.

Quando a aula acaba, eu almoço, termino de fazer as camas, torno a varrer a casa e faço o jantar. Já sei cozinhar.

No sábado, faço a limpeza da casa. No domingo, vamos à missa.

Gosto de ir à praia e à piscina, mas não tem ninguém para me levar. Gosto também das cantoras Bruna e Shakira e de ver jornais na televisão. Quando crescer, eu quero ser doutora.

Meu nome vem de uma flor. Minha mãe diz que é uma flor muito especial. Como a rosa de Angola.



Comentário: Lição de vida, para todos os políticos e governantes e sociedade em geral.As crianças, os adolescentes e os adultos, que sofrem na pele incapacidades e flagelos que de certa forma os fragilizam e condicionam as suas vidas, seja qual fôr o cenário, de paz ou de guerra, são aqueles, que melhores exemplos de lições de vida oferecem às sociedades, cada vez mais hipócritas e insensíveis.Eles conhecem e aprendem a lidar com o "lado negro da vida".Esse lado negro, oferece-lhes maiores conhecimentos e outras capacidades adquiridas através da aprendizagem e adaptação a uma nova condição de vida.Esta aprendizagem acontece a todos os níveis.Eles sabem, quanto valor tem a vida, e não desperdiçam oportunidades.Para eles, um simples grão (oportunidade), pode significar o valor de um grandioso diamante.