sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Relação do Império de Lev Leviev de Angola para Nova York e para Palestina



A pressão começa aumentar de todos os lados sobre Lev Leviev, bilionário israelita cujo o "império" foi construído na corrupção, abuso, práticas ilegais e com o sangue do povo desde Angola para Nova York e para a Palestina.
Lev Lieve está também implicado por violações aos direitos Humanos em Angola.

Adalah, encarregue da Resolução dos assuntos dos Direitos Humanos, internacional NGO, proclamou também, que as empresas de segurança usadas por Levieve, os guardas encarregues da vigilância das minas de diamantes, cometeram "sistemáticamente violações aos direitos humanos ... incluindo a tortura" contra mineiros angolanos; e cometeram alegados " ofensas e abusos,e o estado real, desenvolvendo esquemas" em Nova York por Leviev e o seu antigo sócio Shaya Boymelgreen.

O jornalista angolano, e activista dos direitos humanos Rafael Marques documentou a violação dos direitos humanos [Operação Kissonde]e o impacto das minas de diamantes em um milhão de pessoas em Angola.As violações cometidas pelas empresas de segurança privadas nas minas, foi descrita, como sádica

Ler mais em: http://www.africanpath.com/p_blogEntry.cfm?blogEntryID=3568



Comentário:Com amigos desta natureza, Angola durante vários anos, esteve bem entregue, esteve a ser bem coadjuvada, segundo os responsáveis que permitiram e permitem estas situações.Esta conivência.Este saque.Este assalto, que em nada contribuiu para o povo angolano.

Muitos angolanos, ainda hoje, se queixam da descolonização imposta pelos portugueses, quando estes estiveram em Angola.O que é certo, é que os portugueses exploraram, mas também construíram infraestruturas.Algumas delas, continuam actualmente, a ser o suporte dos angolanos.Todos se queixaram dos portugueses.Não descansaram enquanto não os expulsaram de áfrica e das suas terras.Eu agora pergunto, que fizeram os angolanos do "PODER POPULAR" para expulsar estes Novos EXPLORADORES, onde milhares de angolanos são massacrados selváticamente dentro das suas terras com as suas riquezas, por estrangeiros cujo o único objectivo é a ganância, exploração e roubo.

Onde estão, essas VOZES e DEDOS que outrora, condenaram os portugueses pelos massacres e lapidação das riquezas de Angola ? (estão silenciosos ou continuam a culpabilizar os portugueses por situações como estas)

A quem interessa, que sejam as empresas privadas a cometerem este tipo de crimes, contra os angolanos?

Interessa(ou) aos governantes angolanos, e às forças militares (generais à cabeça) e policiais (chefes de comandos).Com este esquema bem montado, a culpa é empurrada de um lado para o outro, e acaba por vir a "morrer solteira" dentro dos bolsos da nova classe política/militar da nova burguesia angolana.


Perdoem-me... ( Eu vi o Filme "Diamantes de Sangue")

Esta notícia enoja-me tanto, que não sou capaz de continuar a comentar...


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Uma, entre muitas das Razões: Beleza da Mulher Africana




Uma, entre muitas das razões inquestionáveis que levam a considerar a mulher africana como uma das mais belas, é a sua capacidade de conseguir conjugar e alcançar uma "simbiose quase perfeita" entre a textura e a côr da sua pele, com a beleza das cores quentes de áfrica apresentado e representado nos padrões dos tecidos africanos, os chamados "panos africanos".
A mulher africana, perante as outras mulheres dos outros continentes, é a que apresenta de uma forma simples e simultâneamente atractiva, maior naturalidade e capacidade para realçar a sua beleza, sem sentir necessidade de recorrer a estratégias de cosmética.

Não me levem a mal, as outras mulheres dos outros continentes, pelo meu atrevimento ao afirmar que, "as cores quentes dos padões dos tecidos africanos, aliado ao brilho da côr da pele da mulher africana e ao calor humano transbordante, só é possível se fôr conjugado e aplicado numa mulher genuínamente africana".


Hoje deu-me para falar deste tema.Gostaria de comprovar a minha teoria, sobre a qual elaborei uma pequena amostra de tecidos com padrões africanos, recorrendo para tal a fotos e desenhos.

Existe pouca informação disponível na internet, sobre este tema.Quem sabe, se não seria um bom tema, para ser explorado pelas mulheres africanas.


Tecidos Africanos - Padrões

























































Honestamente, quem é que pode negar e não reconhecer esta beleza...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Sonangol diz que posição de "patrão" na Galp ditou fim da guerra pelo controlo da Enacol

Fonte : Lusa

Declarações de ontem do presidente da petrolífera angolana


A Sonangol deu por finda a batalha com a Galp pelo controlo da cabo-verdiana Enacol, porque agora "é patrão" na petrolífera portuguesa. Foi nestes termos, citados ontem pela agência Lusa, que o presidente do conselho de administração da Sonangol, Manuel Vicente, se referiu em Luanda ao assunto.

"A Galp hoje tem de obedecer às nossas instruções em Cabo Verde. Não há batalha nenhuma. Nós somos os patrões, vamos ditar as regras do jogo. Ponto final", disse Manuel Vicente. O tom com o qual o gestor garantiu que já "não há qualquer batalha" pelo controlo da distribuidora de combustíveis de Cabo Verde surpreendeu vários responsáveis em Lisboa.

O presidente executivo da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, encontrava-se ontem em S. Tomé e Príncipe a estudar a possibilidade de entrar em projectos de pesquisa de petróleo e gás natural, acompanhando a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado. A Galp escusou-se a comentar as declarações.

Depois de, em Abril de 2007, terem adquirido cada uma 32,5 por cento da Enacol, em operação de privatização, ambas as empresas foram aumentando as suas posições accionistas através de aquisições posteriores em bolsa. Segundo a Bolsa de Cabo Verde, a Galp Energia tinha, em Dezembro, ultrapassado a Sonangol. Tinha 37,5 por cento da empresa cabo-verdiana, contra 36,7 por cento dos angolanos. A Caixa Banco de Investimentos detinha 6,2 por cento, o Estado 2,1 por cento e os restantes accionistas 17,5 por cento.

Manuel Vicente admitiu que "houve batalha, no passado". "Nós agora somos patrões na Galp. E por isso não podemos batalhar com a Galp em Cabo Verde", afirmou.

A Sonangol "é patrão" na Galp através da sua participação de 45 por cento na Amorim Energia, holding que por sua vez detém 33,34 por cento da Galp. Apesar de ter uma participação indirecta, a influência dos angolanos na empresa é considerada actualmente tão determinante como a dos italianos da ENI, que têm 33,34 por cento - uma situação que tem gerado alegados choques accionistas.

A divergência accionista no caso da Enacol levou o Governo cabo-verdiano no final do ano passado a suspender a cotação das acções da empresa, após o que tem promovido reuniões entre os accionistas. Também o presidente da Enacol, indicado pela Galp, Luís Soares, apresentou a sua demissão recentemente, queixando-se alegadamente de "interferências".

O sinal de aparente aproximação entre as partes surgiu com o comunicado da Galp Energia em 30 de Janeiro passado, no qual afirmava estar "inteiramente excluída qualquer solução que afaste da gestão um dos seus accionistas de referência". Também sublinhava que as relações de cooperação entre ambas eram, à data, "intensas, com projectos comuns em diversas partes do mundo, a ponto de a Sonangol ser um importante accionista da Galp".

O presidente da petrolífera angolana anunciou também que Luanda está a preparar, em conjunto com as autoridades governamentais, a "desregulamentação" do mercado para a entrada de outros operadores em Angola na área da distribuição, onde vão ser investidos 300 milhões de dólares.




Comentário: Relativamente a esta "guerra de interesses e influências" entre a Sonangol e a Galp, vou socorrer-me de um comentário dado por um conceituado economista português, sob anominato, quando foi solicitado a opinar sobre a participação e influência da Sonangol sobre as empresas portuguesas.

Citação do economista em Portugal/Angola: Economistas questionam dimensão d...

(...)Mais céptico, um economista e professor universitário português que pediu anonimato, salienta que, com as participações na Galp ou Millennium, Angola passa a ter "capacidade de pressão" sobre as empresas e a economia portuguesa, que em casos-limite pode até ser transformada em "poder de chantagem".

Se "de repente, por razões políticas, Angola ameaçasse vender a sua participação" em empresas como a Galp ou o Millennium, tal poderia causar grande perturbação nos mercados de capitais, exemplifica o mesmo economista. (...)

Depois destas palavras, apetece dizer : mais comentários para quê?

Se proventura existirem, ficarão por vossa conta e risco.

Angola: Sabe o que é o " Registo Eleitoral" ?




Comentário: Este trabalho, tem cerca de um ano.É preciso trabalhar no duro, para esclarecer e sensibilizar o povo, sobre qual é a utilidade da sua participação no acto eleitoral, e o uso que deve dar ao seu "voto".É preciso esclarecer o povo, que o seu voto é muito valioso.Que o seu voto, é a sua maior arma, que pode defenir o seu futuro no amanhã.

É preciso esclarecer o povo, que votar é um direito de cidadania.

É preciso esclarecer o povo, que o seu Voto não está à venda, seja qual fôr o preço.

Angolanos, se querem mudar o "rumo" do país, exerçam o vosso direito de cidadania, "votando" em massa, independentemente das ideologias.

É proibido ficar em casa, ou arranjar desculpas como pretexto, para a não participação no acto eleitoral.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Comércio entre a China e os países de língua portuguesa aumentou 35 por cento em 2007


Fonte: macauhub

Macau, China, 20 Fev - O comércio entre a China e os países de língua portuguesa cresceu 35 por cento em 2007 para 46,35 mil milhões de dólares, informou em Macau a agência noticiosa portuguesa Lusa citando uma fonte oficial.


O principal parceiro lusófono da China é o Brasil que viu entre Janeiro e Dezembro do ano passado as trocas comerciais crescerem 46,4 por cento para um total de 29,7 mil milhões de dólares, seguido de Angola, com um aumento de 19,4 por cento para trocas comerciais de 14,11 mil milhões de dólares.

Portugal é o terceiro parceiro da China no contexto da lusofonia com trocas comerciais de 2,2 mil milhões de dólares e um crescimento homólogo face a 2006 de 29 por cento.

Moçambique fecha a lista dos principais parceiros chineses em termos de comércio com os países de língua portuguesa ao ter registado trocas comerciais no valor de 280 milhões de dólares e um crescimento de 36,8 por cento.

Entre 2003 e 2006, as trocas comerciais entre a China e os países lusófonos mais do que triplicaram para um total de 34 mil milhões de dólares no final de 2006, um crescimento que na altura correspondia a 46,9 por cento face a 2005.

Os valores apurados em 2007 indicam também que o comércio entre a China e os países de língua portuguesa deverá ultrapassar já em 2008 a meta de 50.000 milhões de dólares traçada para 2009. (macauhub)



Comentário: A China em grande, nos países lusófonos.Os valores apresentados nas trocas, falam por si.Não admira que a maioria dos países, cuja a sua influência e economia sejam consideradas fortes, vivam assombrados com o poder que a China lentamente vai adquirindo em África.

Tácticas e estratégias.Não dizem por aí, que os chineses nunca dormem.Trabalham de sol a sol.Enquanto uns dormem, a China acordada aproveita, para fazer as suas ultrapassagens estratégicas, na corrida da competividade, da concorrência e da influência económica.

As cabecinhas pensadoras dos chineses.Os outros países, acordaram tarde demais. Estiveram adormecidos durante um longo período, a tentar enfraquecer a China, através da condenação, à violação dos direitos humanos, sem obtenção de resultados palpáveis.As consequências desse longo adormecimento, estão à vista.

Diz um velho ditado popular "Quem vive e habita dentro do convento, é que sabe o que lá se passa, e a melhor maneira de o governar (gerir)" .

Com ou sem direitos humanos, eis a China a dominar e a controlar.

Últimamente temos vindo assistir, por parte dos países, que dizem ser, defensores dos direitos humanos, a abandonarem essa teoria.

Um bom exemplo, foi a cimeira UE/ÁFRICA, onde os interesses económicos e o combate ao poder chinês, fez esquecer as violações aos direitos humanos infringidos por ditadores ao seu povo, como Mugabe e José Eduardo dos Santos, entre outros.Durante três dias, fecharam os olhos, desligaram os cérebros e até consideraram os ditadores como uns bons parceiros económicos, com os quais os países da Europa, devem procurar estabelecer relações comerciais.Adoptaram as tácticas e a estratégia da China, numa atitude de completa "hipocrísia e desrespeito pelos direitos humanos".A condenação de outrora contra a China, obriga actualmente, por questões meramente económicas, que os países europeus se tornassem iguais a ela (China) . VIOLADORES DOS DIREITOS HUMANOS.

A hipocrísia na política e na economia é tão evidente, que os políticos actualmente, perferem nos seus discursos, atribuir culpas à GLOBALIZAÇÃO, no que diz respeito aos direitos humanos.A globalização, passou a ser a tábua de salvação, para tudo e todos justificarem os seus actos e comportamentos.

Neste momento, a questão que se coloca, incide para: Quem pode ou tem moralidade para condenar a China ?


OS “INFILTRADOS” E “O POVO EM GERAL”

Fonte : o apostolado

O recente discurso do Presidente do MPLA, pronunciado aquando da abertura da VII sessão ordinária do seu Comité Central, despertou-me dois sentimentos singulares: por um lado, perplexidade e, por outro, alguma curiosidade.

A perplexidade derivou da afirmação de Eduardo dos Santos, segundo a qual estariam a circular textos, em nome de uma suposta corrente interna do MPLA, fazendo apologia da necessidade de se impor um regime de ditadura, com a finalidade de se promover um desenvolvimento mais rápido.


Não fiquei propriamente perplexo com o surgimento dos textos apologéticos de uma ditadura. Há muito imaginava que um dia qualquer, isso sucederia. Fiquei, sim, espantado pelo facto de Eduardo dos Santos não ter reconhecido aí as suas próprias impressões digitais, ou seja, a sua responsabilidade na emergência e, sobretudo, na persistência de tais ideias. O que mais ainda me espantou foi a sua escusa em reconhecer a condição de membros do MPLA aos autores desse discurso do passado.

Na realidade, Eduardo dos Santos esqueceu-se que não passou ainda muito tempo desde que ele mesmo afirmou que o Ocidente nos havia imposto a democracia… Estranhamente, Dos Santos também se esqueceu da imagem dos seus pares mais próximos fazendo, durante algum tempo, a defesa e a difusão da ideia de que a democracia era um produto importado, e, de tão estranho, até se tornaria indigesto para o estômago dos povos africanos… Eduardo dos Santos não tem agora, pois, que e como se espantar. São somente as reminiscências do velho regime que Dos Santos dirigiu. Eles reemergiram, e querem agora fazer ouvir a sua voz.

Eu penso que, durante muito tempo, o MPLA terá ainda que conviver com os adeptos do modelo ditatorial, pois foi justamente nessa cultura ditatorial que foram “formatados” muitos dos actuais “cérebros”, agora erigidos à condição de “democratas”, por artes mágicas... Tudo isso num processo rápido: bastou-lhes mudar de roupa, colocar roupa limpa, sem terem necessidade de tomar banho… Como diz o nosso povo: Agora, “está-se mal...”, o cheiro do sovaco continua o mesmo…

Muitos desses “cérebros” foram enviados para os “santuários” das “ditaduras do proletariado”, com a sacrossanta finalidade de, no seu regresso, se transformarem nos principais pilares do velho regime. Não há, pois, que estranhar, muito menos recusar-lhes a paternidade… São filhos, sim, senhor! Até chegaram a ser tidos como os filhos mais queridos…

Talvez o que diferencia os homens e as mulheres que escrevem os textos incómodos, é que eles estão hoje certamente mais velhos, também estão mais anafados, certamente mais ricos e sem justa causa. Estão agora, sobretudo, seguramente temerosos de uma verdadeira democracia, perante a qual temem sucumbir, por falta de competência e de habilidades.

A curiosidade a que me referi no início recaiu na afirmação de Dos Santos sobre o novo conceito de “Povo”. Hoje, Dos Santos recusa, publicamente, a velha ideia de “Povo”, aquela que animou o MPLA – Neto, e que teve também um longo percurso no MPLA – Dos Santos.

No “Povo” de então, nesses tempos, cabiam apenas “os operários, os camponeses e os ditos intelectuais revolucionários ou dedicados à causa do proletariado”. Mas, agora, deixou de ser assim, isso porque já não interessa, porque seria mesmo uma incómoda contradição com a nossa realidade actual.

No velho conceito de “Povo” não caberiam nunca, pois, os actuais dirigentes, agora transformados em donos de indústrias, latifundiários, feitos banqueiros, proprietários de imóveis, os lídimos parceiros nacionais dos interesses das multinacionais. Dir-se-ia na linguagem revolucionária: estão feitos burgueses! Ou, melhor ainda: são, afinal, os verdadeiros “lacaios do imperialismo”!

Impôs-se agora uma transformação semântica. Senão, deixaria de fazer qualquer sentido a seguinte frase de Eduardo dos Santos: “O partido está unido e forte e tem uma direcção coesa, que está consciente de que a sua missão essencial é aplicar as deliberações do seu V Congresso Ordinário para a construção de um país democrático, unido e próspero, com um Governo do Povo e para o Povo”.

“(...) um Governo do Povo e para o Povo” Quando Dos Santos fala agora em “Povo”, certamente não se estará a referir ao “seu” povo do antigamente... Aquele, o do antigamente, era um conceito restrito, limitado, um conceito que convinha apenas ao processo revolucionário... Era um conceito político usado, sobretudo, para justificar o modo do exercício do poder, as exclusões que se foram arbitrariamente processando, toda a sorte de agressões morais e patrimoniais que se foram praticando.

Portanto, temos já dois tipos de “Povo”: um, que é o mais lato, onde Dos Santos e o MPLA passaram a integrar todas as camadas e classes da sociedade angolana – e fizeram-no, usando o seu livre arbítrio, na sua conveniência; o outro povo, é apenas o que a sabedoria popular decidiu chamar “o povo em geral”.

Nesse último conceito, cabem inteirinhos todos quantos estão hoje desprovidos de quaisquer privilégios. São os que se viram subtraídos até dos seus mais elementares direitos fundamentais. São a chamada “classe baixa”. São os que perderam toda a esperança, para quem há muito se esfumou a ilusão de estarem a governar... Não crêem já que alguém esteja a governar no seu interesse. Perderam tudo. Perderam até o “P” maiúsculo. Ficaram reduzidos, simplesmente, a “o povo em geral



Comentário: Concordo em absoluto com o autor deste artigo.
Só espero que, "o povo em geral", reaga para recuperar o "P" que perdeu, e que tanto jeito deu aos dirigentes do partido na era revolucionária, para que estes dirigentes alcançassem o poder e as regalias que actualmente possuem e beneficiam.A cada dia que passa, estes dirigentes sentem-se ameaçados, pelos ventos de mudança, que começam emergir.Daí a mudança repentina de roupa.De Monstros Ditadores, transformaram-se em Santos Democratas.
Os Lobos vestiram a pele de Cordeiros.Não, porque estejam preocupados com o seu povo em geral.As suas preocupações, é essencialmente continuarem usufruir da sua " condição de burgueses", parceiros privilegiados dos novos imperalistas, com quem vão assinando "acordos" e retirando " chorudas comissões".

Angola, precisa dos seus jovens, para com eles e a sua força, começar uma nova "era " de reconstrução e renovação total.Para tal, os jovens necessitam de exercer em massa ,o seu direito fundamental de cidadania, no acto eleitoral que se aproxima, votando para a mudança, em todos os sentidos.Angola precisa de respirar um novo "oxigénio".O ar que Angola respira actualmente é viciado e altamente poluído.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sonangol negoceia compra de 25 por cento do capital do Totta Angola

Segundo presidente da petrolífera angolana

Fonte: Lusa

A Sonangol está a negociar a compra de, pelo menos, 25 por cento do capital do banco Totta Angola, revelou hoje o presidente da petrolífera angolana, Manuel Vicente.



O presidente da Sonangol disse que estão em curso, em Lisboa, neste momento, negociações que visam a aquisição de 49,9 por cento do BFA [detido integralmente pelo Banco BPI] por parte da Sonangol e ainda com o Santander e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) para a compra de 25 por cento do Totta Angola.

Há quase dois anos, a CGD e o Santander anunciaram um acordo para a gestão do Totta Angola, que previa a entrada do banco estatal português no banco angolano, assim como de investidores angolanos, mas este nunca se concretizou nos termos previstos.

Manuel Vicente, presidente da petrolífera angolana, falou das negociações para a aquisição de participações no BFA e no Totta Angola num encontro com jornalistas, em Luanda, onde afirmou que o investimento da Sonangol em Portugal "é para continuar".

Além das entradas, em negociação, no BFA e no Totta Angola, a Sonangol já é o quinto maior accionista do Millennium BCP, com pelo menos cinco por cento do capital e interesse declarado em reforçar, e tem um acordo, assinado em Dezembro para comprar 49,99 por cento do Millennium Angola.


Comentário: O força do poder do petróleo.Como diz a canção do Dog Murras, e para o povo angolano, vamos a ver, se não é " hum hum ".

Até certo ponto, concordo que a Sonangol pretenda monopolizar a banca, nomeadamente a banca angolana.Concordo, se a monopolização fôr com intenção de melhorar, por exemplo, as condições de acesso ao crédito para os jovens empresários angolanos, que pretendam criar pequenas e médias empresas.Incentivando e diminuindo as restrições a esse acesso ao crédito, acompanhado com taxas de juro suportáveis e simpáticas.Ajudando a catapultar o pequeno e médio investimento, genuínamente angolano e a sua economia.

Não querendo ser má língua.Se as intenções forem, com a intenção de ... off-shores e outras artimanhas, como a lavagem de capitais.Está visto e sabido, que esse aumento de participações e investimentos, só irão servir aqueles que todos os angolanos e portugueses, já conhecem muito bem...Sempre as mesmas famílias, de Santos & Pecadores.

Vitrine : Júlio de Magalhães " Os Retornados – Um Amor Nunca se Esquece’


Júlio Magalhães é jornalista da TVI e responsável pela delegação da estação no Porto. Nasceu em 1963. Foi ainda bebé, com 17 meses, para Luanda. Depois a família rumou a Sá da Bandeira, actual Lubango. Júlio era rapazinho de 13 anos, assíduo espectador do cinema ‘Arco-Íris’, quando regressou ao que chamava ‘a metrópole’. O Porto era uma cidade fria e conservadora. Aos 16 anos já trabalhava nos jornais.




PRÉ-PUBLICAÇÃO DE 'OS RETORNADOS': O LIVRO DE JÚLIO MAGALHÃES

PRÓLOGO

“Nasci em 1963. Nesse ano, em Dezembro o meu pai resolveu dar um novo rumo à nossa família: partirmos para Angola onde já estavam alguns familiares nossos. Técnico de contas, na altura designado como ‘guarda-livros’, respondeu afirmativamente aos desafios que lhe eram lançados de Angola pelos meus tios e rumou para África. Com emprego garantido na empresa ‘Cafés Moura’, em Luanda, alugou uma casa no bairro da CUCA, na altura, uma das poucas casas existentes numa zona onde estava localizada a fábrica da conhecida cerveja angolana. O meu pai foi à frente, em Dezembro desse ano. Eu cheguei um mês depois nos braços da minha mãe. O meu irmão e a minha irmã só em Abril deixaram o Porto, onde morávamos, para se juntarem a nós.Durou apenas um ano a nossa estadia em Luanda. Diz a minha mãe que o meu pai era tratado pelas pessoas ali daquela zona como o ‘Juca da Cuca’. Em 1964, estávamos a fazer nova viagem e a cumprir novo destino. Um tio disse ao meu pai que uma empresa de Sá da Bandeira, hoje Lubango, designada por ‘Urbano Tavares de Sousa’ estava a precisar de um ‘guarda-livros’. Partimos.Nesse ano de 64 passámos a residir em Sá da Bandeira onde nos mantivemos até 1975. Quando a editora A Esfera dos Livros me lançou um desafio de escrever um livro sobre uma época ou figura da História de Portugal, de imediato, ocorreu-me escrever algo sobre África, mais precisamente, Angola. (...) Este é apenas um livro, romanceado, que parte de alguns factos e testemunhos verídicos. (...)Recordo a minha professora Catarina, que me ofereceu umas boas reguadas. Como gostaria de revê-la... Os caminhos para casa, ora pela rua do cinema Arco-Íris, ora pela Missão, até à rotunda da Mitcha onde morava. Os jogos aos domingos do FC Lubango, clube do qual o meu pai foi presidente, as boas lagostas da Royal, um bar-restaurante mesmo em frente ao Rádio Clube da Huíla, os passeios ao domingo no picadeiro, desde a Florida até à Praça da Câmara, e da Igreja, da Senhora do Monte, das quedas de água da Ungéria, do Cristo Rei ou da paisagem esmagadora da Tundavala, onde um eco parecia chegar ao fim do mundo, ou das nossas incursões de bicicleta e a pé pelo rio das Pedras. Os nossos dias na Chíbia, onde o meu pai tinha uma fazenda.


”PRIMEIRO CAPÍTULO“

Pela frente um longo corredor com filas de três lugares de cada lado, repletas. Joana nem sequer conseguia olhar para os passageiros que enchiam aquele Jumbo 747. Firme, de olhar pregado no fundo do corredor, esperou que a voz do comandante a salvasse daquele prolongado silêncio:‘Bem-vindos ao voo 233 da TAP. A nossa viagem com destino a Lisboa tem uma duração de 7 horas e 35 minutos. O tempo previsto em rota é bom. Peço a vossa atenção para as instruções de segurança que a seguir apresentamos.’O comandante Afonso Rosa sabia que não podia alongar-se muito mais, nem sequer deixar transparecer um sorriso. Dizer a todos aqueles passageiros ‘Bem-vindos ao voo 233 da TAP’ já era demasiado doloroso. Ninguém naquele avião desejava fazer aquela viagem.” (...)

Ler mais em : http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=278974&p=22&idselect=19&idCanal=19

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Amizades Chorudas - CUSTA A ACREDITAR...

Texto extraído do blog «A VOZ DO POVO »




Será que o Marinho Pinto se estará a referir a algum destes ???? Eles não andam nus, andam cobertos pelo manto diáfono da fantasia... e nós não há maneira de dizermos que estes reis vão nus!



Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola

José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)

Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD

Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP

Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de "trabalho", Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer…)

António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas "patacas" como comentador RTP)

Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD

José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES

João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.

Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -
Agora - Vogal do CA do BES

Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.

etc etc etc...


Comentário: Aqui estão algumas das razões, porque os políticos da nossa praça, ficam incomodados e picados ( caso de Sócrates) quando determinada imprensa, resolve vasculhar a vida particular e política, da maioria desta classe de "corjas papistas".

Em Portugal, os buracos de aperto do cinto da fome e da miséria, só existem para o povo.


Sinais de trânsito made in Angola

Uma rua de sentido único, com proibição de sentido único



Novo sinal.Este sinal só deve existir no código da estrada de Angola



(fotos: Tertúlia Africana)

Anúncio Made in Angola




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sábado, 23 de fevereiro de 2008

SEMANÁRIO ‘INDEPENDENTE’ DEPENDENTE

Fonte: o apostolado


O digital ´noticiaslusófonas´ denuncia a dependência do semanário ´Independente´, revelando o financiamento da sua reaparição pelo poder, mas a direcção do jornal refuta.

Segundo o digital, o ´Independente` voltou à estampa, após prolongada interrupção, por ter beneficiado de um escuro financiamento público no valor de 1,5 milhões de dólares.

«O dinheiro injectado a fundo perdido, cerca de 1,5 milhões de dólares, aos proprietários, pela cedência de parte das acções do Independente e USD 600.000,00, para o jornal, saem do montante de 10 milhões de dólares, afectos mensalmente, ao Gabinete de Reconstrução Nacional (GRN), para as obras de reconstrução de Angola», lê-se no artigo subscrito por Norberto Hossi.

Para Hossi, quer os membros da sociedade editora do jornal, quer o seu director, Epinelas Mateus, são gente com tenebrosas ligações com a segurança do Estado.

Abordado por Apostolado, Epinelas negou em bloco as alegações formuladas pelo digital.

«Isto não corresponde à verdade. Todas as pessoas que são citadas como proprietárias do jornal, eu não conheço ninguém. Se tivesse todo este dinheiro, nós não teríamos os problemas técnicos que temos neste momento», acrescentou Epinelas.

Atribuiu o artigo do digital à reacção emocional de William Tonet, director do semanário Folha-8, por causa de uma matéria contida na última edição do Independente envolvendo o nome dele.

Defendeu-se ter assumido a correcta postura profissional face às informações chegadas ao conhecimento do seu jornal sobre obras da Polícia Nacional, cuja execução cabia à empresa de construção de William Tonet.

Enfim, avisou que a direcção do seu órgão iria examinar todo o artigo e tomar uma decisão que será levada ao conhecimento do público.

De acordo com o articulista de noticiaslusofonas, Epinelas faz parte da «matilha» dos poderosos do país apostados em assassinar o jornalista Tonet antes das eleições.

E, prosseguiu o digital, «a notícia do Independente visou somente afastar a Jango’s (a empresa de Tonet) da II fase, pois Kopelipa e Ngongo pretendem na sua política de discriminação retirar trabalhos a empresas que sejam de pessoas que não bajulem o nosso governo e defendam o Miala».



Comentário: A maca está a começar aquecer.Troca de acusações de um lado e do outro.A ver vamos, como é que esta novela vai terminar.Sem pretensões de condenações antecipadas realtivamente aos intervenientes na "maca", pois até prova em contrário, são ambos inocentes, mas... "Não há fumo sem fogo".

A barraca está a começar abanar.Só faltam sete meses, para o dia do julgamento popular.No julgamento popular, já todos sabem permaturamente, quem vai ser o vencedor.Não se sabe, qual vai ser,o valor da margem de percentagem.

Esperemos que desta maca, não resultem mortes ou feridos.Seria um mau pronúncio.


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

FERNANDO HEITOR CONSIDERA QUE HÁ UMA BURGUESIA APÁTRIDA EM ANGOLA

Fonte: VOA

O economista Fernando Heitor considera que há uma burguesia apátrida em Angola, sem qualquer sentimento nacionalista.

Em declarações à Voz da América, o segundo vice-presidente da Assembleia Nacional afirmou que magnetizados pelo dólar, os angolanos estão a perder cada vez mais a propriedade nacional, cedendo-a aos estrangeiros.

O dirigente da UNITA disse ainda que o campo está votado ao abandono. Acrescentou que muitas terras são ocupadas por altos dirigentes do país, mas não se desenvolve a actividade produtiva, porque estes ficam à espera de parcerias com estrangeiros.

«O campo está votado à sua má sorte, está entregue à bicharada As pessoas ocupam terras, põem lá os marcos que isto pertence ao fulano e não fazem nada com aquelas terras. Ficam lá à espera sentados que apareça um estrangeiro para fazer parceria.

Nós estamos a perder cada vez mais a propriedade nacional. Não estamos a ser proprietários do nosso país, estamos a ceder esta propriedade aos estrangeiros. E os nossos filhos o que é que herdarão? É preciso pensar seriamente nisso. Naquela loucura do dólar, até as nossas casas estamos a arrendar a estrangeiros. Há pessoas que tinham boas casas no Alvalade, no bairro Azul, etc, arrendaram aos estrangeiros e foram aos condomínios. Agora também já estão a fugir dos condomínios porque não conseguem chegar à hora ao local do serviço devido os engarrafamentos»- frisou.

Fernando Heitor referiu-se ainda à má distribuição da riqueza, afirmando que existe um hiato muito grande entre ricos e pobres em Angola. Mais grave ainda, sublinhou o dirigente da UNITA, é a forma como os endinheirados ostentam a riqueza, o que na sua opinião constitui uma provocação à maioria pobre.

«É uma injustiça social de tal ordem que brada os céus. Portanto é necessário que os governantes tenham um pouco mais de bom senso, um pouco de mais humanidade para irem ao encontro das necessidades gritantes dos seus compatriotas E, ilusoriamente, os endinheirados ao passarem nesses engarrafamentos diabólicos pensam que têm bem estar. Não têm nada, é uma ilusão total»- sublinhou.

Para Fernando Heitor, em Luanda praticamente não se trabalha devido aos constantes engarrafamentos, sublinhando que em quase todas as repartições públicas não se cumpre com o horário de trabalho, o que constitui um perigo para desenvolvimento do país


Comentário: Eu sempre disse, que a nova Angola e a luta pela sua independência contra os apelidados "colonos portugueses", não foi uma cruzada travada, para libertar e devolver a terra e o país ao verdadeiro povo angolano.Mas sim, uma estratégia da moderna colonização, onde são usados slogans de marketing, como "Poder Popular" e a "Luta Continua" em que a posse abusiva dos bens e das terras são nacionalizados, revertendo a favor dos mentores da moderna colonização (MPLA).Revertendo a favor das cúpulas partidárias, onde a sua divisão interna, é feita de acordo com o posto, o cargo e a patente ocupada dentro da própria estrutura partidária ou responsabilidade governativa.

Os bens e as terras, com maiores riquezas são nacionalizadas e registadas em nome pessoal dos novos proprietários, fazendo parte integrante do seu enriquecimento e negócios pessoais.

O povo, mais uma vez, foi e é enganado.Desta vez, pelos próprios angolanos.

Os mais atentos, poderão confirmar os lobbies a que estas terras estão sujeitas, e que o dirigente da UNITA denuncia, visitando através da internet locais como a CCIP - Câmara do Comércio e Indústria de Portugal - Angola.Neste local, constam as maiores empresas e accionistas com participação nas relações Portugal - Angola.As ofertas relativamente à procura de parcerias são imensas.Pelos valores constantes em algumas dessas ofertas, rápidamente verificamos que as terras não pertencem às classes desfavorecidas, mas sim às altas patentes.

Concordo plenamente que Angola, rápidamente deixará de pertencer aos angolanos.

Relativamente à questão, que "em Luanda não se trabalha, e que, em quase todas as repartições públicas não se cumpre com o horário de trabalho, o que constitui um perigo para desenvolvimento do país", este problema não é novo.Sempre foi assim a mentalidade do angolano.A filosofia do trabalho, rege-se pela teoria "o trabalho não é, para se fazer.O trabalho é, para se ir fazendo".Ou seja "ainda não se fez... amanhã talvez".

Choque entre lotação e caminhão mata 23 pessoas em Angola

Luanda, 21 fev (Lusa) - Um acidente rodoviário ocorrido nesta quinta-feira, na província de Huambo, planalto central de Angola, provocou 23 mortos e um ferido, noticiou nesta quinta a Rádio Nacional de Angola.

O acidente ocorreu quando uma van de passageiros, que seguia de Alto-Hama com destino à cidade de Huambo, se chocou com um caminhão que fazia reparos na estrada destruída durante a guerra civil do país.

A fonte contatada pela emissora oficial angolana afirma que o nevoeiro matinal e o excesso de velocidade da lotação são as prováveis causas do acidente, tendo as autoridades locais enviado uma equipe para investigar o ocorrido.

Na semana passada, acidente idêntico na estrada que liga Luanda a Sumbe, capital da província de Cuanza-Sul, resultou na morte de 15 pessoas.

Angola: Acórdão do Tribunal Supremo dá razão à UNITA sobre recenseamento eleitoral de cidadãos a residir no estrangeiro

Fonte: LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Luanda, 20 Fev (Lusa) - O Tribunal Supremo (TS) pronunciou-se favoravelmente à petição da UNITA de registar e dar direito de voto aos cidadãos angolanos que vivem no estrangeiro, anunciou hoje o maior partido da oposição.

A UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) saudou hoje, em Luanda, o acórdão do TS que responde à petição apresentada há dois anos por esta força política junto do órgão que em Angola tem funções de Tribunal Constitucional.

Em causa está agora a possibilidade de eventuais atrasos no processo eleitoral, com as eleições previstas para Setembro, caso a decisão do TS obrigue ao recenseamento eleitoral dos cidadãos no estrangeiro e a preparação logística para que estes possam votar.

A decisão que retirou aos cidadãos residentes no estrangeiro a possibilidade de votar partiu da Comissão Interministerial para o Processo Eleitoral (MIPE) e da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que alegaram falta de condições materiais, financeiras e logísticas para o fazer.

Questionado sobre se o acórdão do TS não pode atrasar ainda mais as eleições legislativas previstas para Setembro, Daniel Maluka rejeitou afirmando que se houver "vontade política" do governo tudo poderá resolver-se.

O deputado da UNITA lembrou no entanto que se a resposta do TS tivesse sido dada no período estabelecido pela lei (prazo de 48 horas) não se colocaria o problema de eventuais atrasos na realização das eleições legislativas.

Em território angolano o recenseamento eleitoral de cerca de 8,5 milhões de eleitores já foi concluído em 2007, estando neste momento em fase de actualização, nomeadamente para a inclusão nos cadernos de cidadãos que agora completam 18 anos.

Instado a comentar as dificuldades logísticas para proceder ao registo dos eleitores que vivem fora de Angola, "Maluka" disse que a questão pode ser ultrapassada porque os partidos dispõem de "comités de acção" nos vários países, podendo estes fiscalizar o processo.


Comentário:Isto é o que se pode chamar, de uma boa notícia.De uma grande conquista.
Mas tal como a notícia adianta, não se pode lançar os foguetes antes da festa (da confirmação), pois poderá ser um pau de dois bicos.Uma estratégia para adiar o acto eleitoral.Temos vindo assistir últimamente a declarações vindas principalmente das cúpulas do MPLA, membros do governo e de alguns familiares do Presidente, no sentido de lançarem a polémica, forçar o adiamento das eleições.

O membro da UNITA salientou e muito bem,esta decisão peca por ser tardia, mas por outro lado se houver vontade política, esta decisão não implicará atrasos.

Se se confirmar, esta vitória, a realidade das eleições em Angola poderá sofrer grandes alterações.Poderá contribuir em muito, para a implementação da democracia e para outra visão da realidade.
Vamos aguardar e colocar à prova a vontade política dos responsáveis pelas eleições em Angola.

Portugal/Angola: Economistas questionam dimensão da influência angolana via Sonangol

Fonte : LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Lisboa, 20 Fev (Lusa) - O investimento angolano em empresas estratégicas portuguesas, através da petrolífera Sonangol, dá a Luanda capacidade de influenciar decisões em Lisboa, mais do que permitir a diversificação de activos externos, defendem economistas ouvidos pela Lusa.

Enquanto alguns vêem com preocupação a entrada de gestores angolanos ligados ao Estado na administração de empresas como a Galp ou o Millennium Bcp, outros, como o gestor do programa angolano do Banco Mundial, Alberto Chueca, pensam que Luanda está principalmente interessada em ter uma palavra a dizer na gestão de grupos que têm importantes operações em Angola.

"Faria perfeito sentido que por detrás da decisão da Sonangol investir em empresas portugueses pudesse estar uma intenção estratégica de influenciar o tipo de decisões administrativas destas empresas em Angola", disse à Lusa Alberto Chueca, que afirma ser "legítima" e de "todo o bom-senso" esta postura.

"Temos muitas dúvidas de que a Sonangol tenha qualquer intenção e/ou alavancagem para desempenhar um papel" de "influenciar a política doméstica em Lisboa", adianta o responsável do Banco Mundial.

Ao contrário dos restantes economistas, Chueca faz questão de diferenciar o governo de Angola da Sonangol, que, enquanto empresa pública, "deve maximizar o lucro depois canalizado para o Estado de Angola", pelo que "não há nada de errado em fazer investimentos fora de Angola e em diferentes sectores, assegurando que o racional económico é sólido e sensato".

O comércio e os fluxos de investimento entre Portugal e Angola estarão em destaque na visita oficial de três dias que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, inicia quinta-feira à antiga colónia portuguesa.

"As relações comerciais são um aspecto importante da nossa relação. O incremento das trocas comerciais e do investimento (português) em Angola, como também de Angola em Portugal, é uma realidade que o poder político dos dois estados não pode ignorar", afirmou terça-feira à noite o ministro Luís Amado.

Para o economista e ex-secretário de Estado das Finanças Nogueira Leite, a Sonangol "actua como um fundo soberano" do Estado angolano, mas são vários os investidores do género em Portugal, pelo que Angola não deve ser marginalizada.

Exemplo, disse à Lusa, é o do banco La Caixa, que tem por detrás o governo catalão.

É certo que Espanha é um país democrático que pertence a um bloco económico de que Portugal faz parte, mas ao mesmo tempo, salienta, "diz-se que a [empresa pública russa do sector energético] Gazprom vai entrar na Galp, e a Rússia não é propriamente uma democracia".

"Temos de ser consistentes, e não pedir aos empresários que sejam políticos", enquanto o primeiro-ministro e o Presidente da República se desdobram em apelo ao investimento angolano, afirmou o economista.

Mais céptico, um economista e professor universitário português que pediu anonimato, salienta que, com as participações na Galp ou Millennium, Angola passa a ter
"capacidade de pressão" sobre as empresas e a economia portuguesa, que em casos-limite pode até ser transformada em "poder de chantagem".

Se "de repente, por razões políticas, Angola ameaçasse vender a sua participação" em empresas como a Galp ou o Millennium, tal poderia causar grande perturbação nos mercados de capitais, exemplifica o mesmo economista.

Embora levando em conta que a "relação financeira é também uma relação de poder", o ex-ministro da Economia Daniel Bessa mostra-se bastante mais optimista em relação ao investimento angolano.

"Sou dos que entendem que só pode haver uma atitude a um tempo correcta e descomplexada para com o investimento angolano em Portugal. Como português, cidadão de um país com um défice da balança de transacções correntes da ordem dos 10% do PIB, com consequente défice de poupança interna, só posso sentir-me agradecido e lisonjeado por esta disponibilidade do Estado angolano para investir em Portugal", adianta.

Para Bessa, o Estado português "não tem sequer o direito de interferir na escolha das entidades a quem os interesses privados portugueses entendem alienar os seus activos", devendo deixar esse papel a estes agentes e aos reguladores.

Isto, à excepção de "situações extremas" que, "em minha opinião, não se aplicam hoje ao Estado angolano", frisa.

"Se isso nos constitui numa situação de alguma fragilidade... é a vida. Não se pode ter `sol na eira e chuva no nabal´, sendo dos livros que, nestas matérias, a relação de poder é sempre assimétrica, em benefício dos credores e dos investidores em geral", afirma Bessa.

Para o economista e analista político angolano Justino Pinto de Andrade, a Sonangol "não é a mão directa" do Estado angolano.

A petrolífera "detém liberdade e maioridade", e acaba por ser protagonista da "internacionalização" do país apenas porque é praticamente a única empresa com capacidade para tanto.

"Por outro lado, os investimentos da Sonangol em Portugal, e noutros mercados mais competitivos, permitem a Angola obter conhecimentos que não existem internamente", disse à Lusa.

Manuel Alves da Rocha, economista e professor na Universidade Católica de Angola, também vê a Sonangol assumir-se como protagonista da "estratégia de internacionalização pela via financeira" delineada pelo governo - é o "instrumento mais poderoso" de Luanda nesta área.


Apesar de melhorias, Alves da Rocha afirma que "há ainda muito a fazer" no que diz respeito à transparência do sector petrolífero angolano."

É consensual que há determinadas questões que devem constituir segredo de Estado, especialmente nesta área onde a concorrência dita regras, mas é também verdade que nem tudo pode ser segredo", afirmou à Lusa.



Comentário:Depois de ter lido as diferentes opiniões dos credenciados economistas, sobre a pretensão dos investimentos da Sonangol no mercado português, fiquei com a sensação, que este tipo de relação tem "gato escondido com o rabo de fora", e as questões principais e fundamentais devem estar incluídas no tal "segredo de Estado" que o economista angolano Alves da Rocha salientou.

Fiquei também, com a sensação que Portugal devido à importância do Petróleo, vai começar a ser vendido em parcelas aos seus ex-colonizados, nos grupos e sectores de maior influência.Inverteram-se os pápeis.

Isto acontece, porque Portugal aos poucos foi perdendo as suas indústrias mais relevantes, devido à sua integração na UE, onde os países cujas as industrias e economias são mais fortes, acabaram por sufocar e condenar à morte súbita as industrias dos países mais débeis, com reflexos visíveis no enfraquecimento das suas economias.

Portugal neste momento, é um país cuja a sua economia assenta na "Prestação de Serviços".Presta serviços e colaboração a quem necessitar deles, internamente ou exteriormente.A cimeira UE/ÁFRICA foi um bom exemplo.Portugal prestou um grande serviço aos outros países que integram a UE, colaborando com o dinheiro dos impostos dos portugueses na sua realização.Portugal não tem mais nada, para oferecer ou para confrontar-se relativamente às economias mais fortes da UE.Aproveitou o seu mandato na Presîdência da União Europeia, para mostrar ao mundo, à UE e a África as qualidades e a qualificação dos portugueses na "PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS".Da mesma forma que o Primeiro Ministro e os membros do seu governo aproveitam a ocasião, para retirarem os dividendos antes da festa ter começado, antes dos louros estarem sólidamente certificados e carimbados, tentando transparecer uma imagem de uma governação e cimeira exemplar, mas essencialmente virtualista, fora do contexto interno e externo.

Ansiosamente, principalmente este governo, deseja a todo custo firmar acordos e parcerias em África, principalmente com Angola, numa obecção tipo combate ao défice, com o objectivo de apresentar resultados credíveis no final do seu mandato.Ao nível da Europa, Portugal deixou de ser um destino procurado e desejado para o investimento Europeu.Não há incentivos nem internamente nem extrenamente.Resumindo e concluindo, não há nada, a não ser tristeza, desmotivação, descrebilidade, devido à obecção de certos políticos prepotentes, que não têm a noção do país e do povo que governam.

Esperemos que a venda de Portugal ao ex-colonizado, seja um bom e prolongado casamento, ou invès de um amargo e litigioso divórcio, cujos os custos, mais uma vez, vão ser pagos pelo povo, devido aos acordos possíveis nos momentos de crises.Que os seus responsáveis à posteriori, não venham para a praça pública, desculpabilizar-se, alegando como outrora outros já fizeram, que "o que se fez, fez-se e bem", e a factura quem vai ter que pagá-la serão as vítimas mais frágeis, empobrecidas e desprotegidas.As mesmas de sempre.


Isto é, Portugal e as relações de amizades, entre os amigos de Portugal em Angola.

Por falar em relações de amizade.Gostaria de dizer aos amigos de Portugal e de Angola que à 32 anos que aguardo pelo pagamento dos danos causados pelo meu exílio forçado e contra a minha vontade, devido aos acordos assinados entre ambos, para a realização de um sonho, de um senhor, também ele na altura exilado em França.Esse senhor, aterrou em Portugal, sem nenhuma noção e conhecimento real do que se passava em África, a não ser pelo que tinha ouvido falar entre os africanos durante o seu exílio, e teve uma obecção sonhadora que o levou a assinar acordos, sem acautelar as consequências que o seu sonho poderia originar em milhões de portugueses e angolanos de várias gerações.

Vejam lá, se incluem uma fatiazinha do bolo da Sonangol, para contribuirem para o ressarcimento dos danos.Ou se estabelecem acordos, para que eu e a minha família, possamos regressar às origens, custeados pelos dois países, sem problemas consulares, com direito a casa e a um emprego a condizer de acordo com a inflacção em Angola.Cansei-me de ser um fardo, para o aumento do défice em Portugal, pois os políticos que na altura assinaram os tais acordos pelas costas e em segredo de Estado, nunca deram a oportunidade de poder optar com garantias e segurança, por outro défice mais vantajoso.Simplesmente ignoraram-nos, entregues às balas.

Também tenho o direito de ter as minhas obecções e sonhos, como o tal senhor ex-exilado em França, de querer retornar às minhas origens, por erros cometidos por ele.Também sou africana no exílio.Será que, o senhor ex-exilado, vai ter um sonho para concretizar o meu sonho...


terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

História sobre o 27 de Maio de 1977 está a ser distorcida

Fonte: Jornal de Angola (Jornal pertencente às cúpulas do Presidente da Nação e MPLA)

A história de Angola está a ser distorcida e manipulada pelos que tentaram o golpe no dia 27 de Maio de 1977 com o fim de darem uma imagem diferente do que realmente se passou, refere uma declaração da Fundação António Agostinho Neto, à propósito de livros e artigos que têm sido publicados em Angola e Portugal sobre esta data.Assinada pela presidente do seu conselho de administração, Irene Neto, a declaração da Fundação Agostinho Neto refere que os livros e artigos publicados apresentam uma visão muito subjectiva e manipulam a história, para darem uma imagem dos mentores e protagonistas da tentativa de golpe de Estado que não é a realidade.
“O que se vai publicando mais não faz do que contar uma mentira atrás de outra”, lê-se na declaração, onde se considera de paradoxal o facto de essas distorções e manipulações ocorrerem ante o silêncio de muitas testemunhas e participantes directos que ainda estão vivos e sabem que a verdade não está a ser contada.
Segundo a Fundação Agostinho Neto, a história do 27 de Maio de 1977 precisa ser contada com base em factos, documentos e depoimentos de todos os que nele participaram. Ou seja, “a história terá de ser narrada ouvindo todas as partes”.
“Os livros e artigos até agora publicados por dito(a)s historiadore(a)s apenas contam mentiras e versões do lado dos golpistas, sem nunca se preocuparem em ouvir o MPLA, o Governo e outros participantes, nem respeitarem as evidências históricas”, refere a declaração que defende a necessidade de se investigar com maior urgência a verdade sobre o 27 de Maio, uma vez que “não se tem publicado quase nada e a maior parte da informação está em posse de pessoas que podem morrer ou perder a memória deste evento”.
De acordo com o documento, quanto mais tarde ocorrer essa investigação maior será o risco de não se compilarem todas as informações e evidências históricas e de se confrontarem as versões de uns e de outros. Acrescenta que todos os participantes, directos e indirectos do 27 de Maio de 1977 têm o direito e o dever de escrever para legarem o seu testemunho à história, ao passo que o MPLA e o Governo devem mobilizar as pessoas e os meios necessários para a investigação dos acontecimentos ocorridos naquela data.
“Com este gesto, contribuiremos todos para contar a verdade histórica e reduzir-se-ão as possibilidades dos que querem mentir, falsear, distorcer meias verdades, exagerar o número de mortos e inverter papéis de quem se quer passar por vítima inocente”, defende ainda a Fundação Agostinho Neto.
A fundação reitera que continuará a investigação e a recolha de todas as evidências históricas com o fim de contribuir para a verdade sobre o 27 de Maio de 1977 e sobre a acção do fundador da Nação e primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, assim como de seus companheiros.





Comentário:Todos os que têm a coragem de escrever sobre esta "nódoa incómoda" da história do MPLA e do seu fundador, são uma cambada de aldrabões, baseando-se em factos e churilhos de mentiras com o intuito de denegrirem a versão oficial e oficiosa dos seus protagonistas.

Certo é que, Irene Neto Presidente do Conselho de Administração da Fundação Agostinho Neto, disponibilizou-se para usar este meio de comunicação social, para maliciosamente tentar da mesma forma denegrir os factos constantes nos artigos e livros em questão.Se a Instituição que Irene Neto dirige e administra já tivesse feito o seu devido trabalho de casa, relativamente a esta nódoa, tornando público a sua visão dos factos, provávelmente muitos dos interessados neste tema, tivessem acesso a essa versão, e pudessem da mesma forma julgar e contrapôr.Enquanto a versão oficial da Fundação que ela representa não forem tornados públicos, pervalecem como oficiais as mentiras dos artigos dos autores dos livros.Sem esquecer, que ambos os autores dos livros convergem para a mesma teoria dos factos dos acontecimentos de Maio de 1977.Os argumentos apresentados pela dona Irene Neto, não acrescentaram nada de novo às mentiras de uns e de outros.

Dona Irene Neto, deveria preocupar-se em canalizar todos os seus conhecimentos e poderes como representante da Fundação Agostinho Neto, para recolher depoimentos entre os protagonistas ainda vivos, prestando um grande contributo a todos os níveis.Será que a dona Irene Neto e o partido que ela representa, estão mais interessados, que o tempo vá passando e a morte encarregue-se de levar o testemunho dos protagonistas ainda vivos.
Ao invés a dona Irene Neto, rápidamente optou por usar a comunicação social partidária, numa tentativa de distrocer a verdade, integrando-se dentro do grupo dos que tentam manipular história, tentando dar uma imagem que não corresponde à realidade e à verdade, com mentiras umas atrás das outras, atrasando a história de Angola.

Dona Irene Neto, onde já se viu, uma fundação representar uma pessoa, sem ter a sua obra devidamente elaborada.Quer sejam, obras boas (estas já devem estar publicadas) ou más(faltam publicar).


Isto é Angola...

Em Angola, não se passa nada...

Angola recomenda-se...(pelo menos Sócrates e Fidel Castro recomendam, cuidado com as catanas afiadas,(símbolo da bandeira da nação), com as doenças endémicas( doença do sono, malária, cólera, HIV), com as emboscadas, com a "gasosa", com as ameaças " não há fumo, sem fogo" com a contra-informação, com as perseguições aos jornalistas e imprensa privada, com as descriminações raciais no B.I, cuidado com os saques dos internacionalistas.Tudo isto, em nome do " Poder Popular " e do MPLA)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

MARCOLINO MOCO QUEBRA SILÊNCIO

Fonte: VOA

O antigo primeiro-ministro Marcolino Moco rompeu o silêncio a que esteve remetido nos últimos anos para assumir publicamente que já criticou «em algumas ocasiões» o Presidente da República.

Marcolino Moco não precisou o momento em que o terá feito e se foi esta postura que pesou no seu afastamento do cargo.
Mas o agora deputado do MPLA reconheceu que ao criticar o Chefe de Estado «alguns ficaram muito zangados porque não se pode criticá-lo».

Moco, que já foi secretário-geral do MPLA, evitou admitir se o seu comportamento era parte das reformas internas que o seu partido precisa. Para ele em democracias modernas o Presidente de República não é alguém «intocável ou insubstituível».

Reconhece Eduardo dos Santos como sendo um «um grande camarada» e esclarece que não tem rancor do Presidente da República, por o ter destituído.

Segundo declarou, as relações que manteve com o PR (enquanto chefe do Governo) não eram familiares, amigáveis nem empresariais mas «relações político-partidárias».


«Não posso ter rancor do Presidente por ele me ter destituído. Ele próprio é que me tinha posto no lugar. Então, o lugar é dele. Ele pôs-me, ele tirou-me», desabafou Marcolino Moco justificou as praticamente nulas aparições em público desde o seu polémico afastamento da cúpula do seu partido, há cerca de dez anos, com a alegação de que foi aconselhado a fazê-lo.
O antigo secretário-geral do MPLA afastou a possibilidade de vir a mudar de partido mas sublinhou que já não é tão «fanático como era em 1974», quando aderiu àquele partido.

Mais dados sobre a entrevista de Marcolino Moco ao semanário Cruzeiro do Sul o ouvinte (leitor) poderá acompanhar na nossa edição desta terça-feira.


Comentário: Marcolino Moco, define básicamente e objectivamente a filisofia política da ditadura que é imposta pelo Todo Poderoso Presidente da Nação, quando reconhece " que ao criticar o Chefe de Estado «alguns ficaram muito zangados porque não se pode criticá-lo»."

O Marcolino Moco, no meio destas jogadas políticas e de ditadura, até teve alguma sorte e complascência da parte do Todo Poderoso.O seu destino, poderia ter sido semelhante ao de muitos que viveram o "Holocausto de 1975".

Diz também Marcolino Moco, que deixou de ser tão fanático pelo partido.É um bom sinal para a democracia.Se Marcolino Moco, tivesse coragem e canaliza-se todo o seu conhecimento e experiência, para fazer passar a sua mensagem entre os jovens, contribuindo para a desmitificação e funcionamento existentes nas cúpulas do MPLA.Onde a crítica e liberdade de expressão é inexistente e está dependente do Ditador Todo Poderoso Presidente da Nação.

O MPLA não é, nem nunca foi, um partido virado para as cúpulas das minorias do "exterior". Do e para o POVO.Foi sempre, um partido virado para o seu interior.Do e para os gorilas e lambe botas, dependentes do intocável ou insubstituível José Eduardo dos Santos.

Marcolino Moco, quando dentro de um navio, alguém rema contra a maré das maiorias, vê-se obrigado a saltar ou a ser empurrado à força pela borda fora.Esse alguém torna-se um incómodo.Uma pedra no sapato que incómoda, criando um mal estar geral.Temos que ver, calar e comer com eles, em silêncio sem levantar ondas.Marcolino, em navios desse tipo, não há lugar para os honestos, nem luxos de liberdades de expressão.

Isto é Angola...

Em Angola, não se passa nada...

Angola recomenda-se...(pelo menos Sócrates e Fidel Castro recomendam, cuidado com as catanas afiadas,(símbolo da bandeira da nação), com as doenças endémicas( doença do sono, malária, cólera, HIV), com as emboscadas, com a "gasosa", com as ameaças " não há fumo, sem fogo" com a contra-informação, com as perseguições aos jornalistas e imprensa privada, com as descriminações raciais no B.I, cuidado com os saques dos internacionalistas.Tudo isto, em nome do " Poder Popular " e do MPLA).

HOLOCAUSTO EM ANGOLA – Memórias de entre o cárcere e o cemitério

Autor: Américo Botelho

Editora Vega



Angola 1975. Enquanto em Luanda, sob o troar dos canhões na batalha de Kifangondo, Agostinho Neto proclama, perante a África e o Mundo, a independência de Angola, em simultâneo, em Carmona, hoje Uige, e em Nova Lisboa, hoje Huambo, os ainda aliados, Holden Roberto e Jonas Savimbi, proclamavam a efémera República Democrática de Angola. O que resultou dessa dupla e antagónica proclamação foi uma das mais sangrentas guerras fratricidas que dizimou para cima de 100.000 pessoas para só falar de angolanos.
A maior parte deles, presos, torturados e assassinados sumariamente sem culpa formada e sem um julgamento legal. Sobretudo pós 27 de Maio quando, face ao golpe Nitista, os ânimos e ódios se extremaram e Agostinho Neto, sedento de poder único e absoluto, não olha a meios, mesmo os mais sanguinários, para o conquistar e deter
. As prisões e campos de concentração vão-se enchendo de cidadãos, nacionais e estrangeiros, acusados dos crimes mais diversos e inimagináveis. A terra angolana cobre-se assim de sangue numa escalada de violência e de crimes nunca vista. Com o auxílio dos soviéticos e dos cubanos, o MPLA, Agostinho Neto e as forças da ordem, Disa e militares, não poupam nenhum dos considerados opositores ou discordantes do regime ditatorial que pretendem impor e os fuzilamentos em massa começam a entrar na ordem do dia. É neste cenário terrível que o Autor deste livro, Américo Cardoso Botelho, se vê detido e mergulhado na masmorra de uma prisão onde diariamente são cometidos os maiores atentados à vida e aos direitos humanos. Durante cerca de 5 anos, Américo Cardoso Botelho conhece os horrores desse inferno prisional e mercê de uma coragem excepcional não só resiste às provações que lhe são impostas como consegue registar tudo o que vê e lhe contam outros prisioneiros, alguns deles hoje ainda vivos e citados no livro. Os casos de barbárie e crueldade humana a que assiste e lhe são transmitidos são narrados com uma isenção exemplar, não por ajuste de contas ou retaliação das penas sofridas, mas por uma assunção de justiça e julgamento dos principais autores desses crimes (alguns deles a ocuparem hoje lugares de relevo no governo de José Eduardo dos Santos), pela memória de todos quantos foram vítimas desses crimes e em respeito às famílias que ainda hoje ignoram onde param os corpos dos seus parentes para fazerem o luto e as honras funerárias. Contextualizando as circunstâncias históricas e politicas que estão na raiz dessa luta sangrenta e fazendo eco do sofrimento, tortura e morte de muitos dos seus colegas de prisão, Américo Cardoso Botelho dá-nos um testemunho impressionante e de inestimável valor para que, à semelhança do que aconteceu em Nuremberga em relação ao holocausto nazi, as entidades internacionais se detenham nesse outro holocausto e promovam o julgamento de todos quantos estão na sua origem.



Mais informação sobre a obra em http://www.holocaustoemangola.com/




sábado, 16 de fevereiro de 2008

HOTEL DE LUXO NAS QUEDAS DE CALANDULA

Fonte : o apostolado

Uma unidade hoteleira de luxo foi inaugurada quarta-feira última, no município de Calandula, na província de Malange, marcando uma aposta no desenvolvimento do turismo.

O "hotel yonaka" está classificado com 4 estrelas, dispondo de 38 quartos para 60 hóspedes, 4 suites executivas e 4 presidenciais e uma piscina.

É a primeira unidade hoteleira desta categoria no município, cujo pólo de atracção são as quedas de Calandula, principal ponto turístico da região.

Cinco milhões de dólares é o montante gasto na edificação do empreendimento, cuja construção durou cerca de 3 anos.

Conta com 90 empregados, serviços de Internet e de ginásio, com os preços dos dormitórios a variar entre 70 e 400 dólares norte-americanos.

O proprietário do estabelecimento, Monteiro Kapunga, anunciou para os próximos tempos a construção de outros projectos no mesmo município, nos sectores do turismo e indústria.

Comentário: Iniciativas deste género são de louvar e sempre desejáveis.Fica a ganhar a região, o turismo e o país.Só que, a tabela de preços assusta qualquer um, e afasta a suposta clientela.Atendendo que a região em causa, ainda não possui todas as infraestruturas de suporte necessárias para acompanhar esta tabela de preços.Em Angola deve haver muitos empresários dedicados à hotelaria e turismo, sem noção da realidade turística praticada nos outros países.
África, está cheia de quedas de água, como por exemplo "Vitória Falks", cujas as infraestruturas envolventes são de excelente qualidade e a tabela de preços praticada muito mais acessível e atractiva.
Um país em reconstrução, sem as necessárias infraestruturas envolventes, sem ainda possuir as credenciais necessárias ao nível do turismo mundial, não pode iniciar-se no turismo com uma tabela de preços elevada.Qual é o turista que vai arriscar gastar uma pipa de massa, a fazer turismo em Angola, se o país está envolto em nuvens de poeira e pó, ocasionadas pelas milhares de obras espalhadas.Estradas inacabadas e aos solavancos.

Deviam seguir o exemplo do grupo Pestana, na ilha de São Tomé.Um empreendimento novinho em folha, a ser estreado, cuja a tabela vai rondar os 450 euros por uma estadia de 7 noites..Este grupo, devido à qualidade dos seus serviços prestados e atendendo à ilha em questão, tem credibilidade no turismo mundial, para poder praticar uma tabela de oferta de preços muito superior, à que se propõe.Não o faz, por uma simples razão.O destino por enquanto é desconhecido, e o importante em termos de marketing e canalização de turismo, é divulgar a oferta como um destino turístico no futuro.Começam por baixo, e não por cima.Isto é, não espantam a caça.O importante é rentabilizar, tornar o destino conhecido, para aumentar a sua procura.

Em Angola, têm muito que aprender relativamente ao Turismo.Em Angola o Turismo, está entregue nas mãos dos "cabarolas".Os cabarolas, só contribuem para a desgraça do turismo.O Algarve em Portugal, foi um bom exemplo, relativamente ao cabarolas.

Diz o velho ditado: Quem tudo quer.Tudo perde.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Império angolano estuda agora EDP

Fonte: Expresso

Boas relações entre António Mexia e Manuel Vicente, construídas na Galp, podem facilitar o acesso da Sonangol à maior empresa portuguesa

O presidente da Sonangol, Manuel Vicente, é o grande concretizador da estratégia de internacionalização da petrolífera angolana e Portugal é o principal destino da ofensiva do capital do petróleo. A Sonangol já é accionista da Galp e do BCP e a EDP perfila-se como o seu próximo alvo. As telecomunicações deverão vir a seguir. Tudo para desenvolver os negócios africanos da petrolífera.


*O meu comentário referente a esta notícia, segue ao vídeo anexado



TAKE TWO - FRAUDE no BCP - Off shore em Angola








Comentário: Ao que parece, as boas relações económicas entre Portugal e Angola, parecem assentar no mesmo sistema, que o José Sócrates, usou quando assinou os projectos para o seu grupo dos "4 Mosqueteiros Amigos".O sistema do " toma lá da cá " o sistema das "contrapartidas" a todos os níveis. Os sistemas de off shores.Os sistemas de negócios, só para os amigos com poderes políticos e económicos.Permutas de interesses, que visam directamente o aumento de capitais, e o seu enriquecimento, através do encobrimento, recorrendo às cortinas de fumo.Ao escutar dissertação do analista, principalmente quando ele enumera as várias situações, que podem levar a conclusão do mesmo, para a " culpa morrer solteira".Eles comem tudo.Eles são imunes a qualquer sistema jurídico.O mundo dos ricos, é um mundo diferente do mundo do pobre.No mundo dos ricos, só existem direitos sem penalizações.Ao contrário do mundo do pobre, que só existem deveres altamente penalizantes, se não forem cumpridos.Qualquer dia a Sonangol, servirá de intermediária no "offshore da família Imperial Angolana".Qualquer dia, a Sonangol coloniza o país irmão de Portugal.Lavagem de capitais.Diz a notícia, que são só suspeitas.E eu digo, "Não há fumo sem fogo".

Alguém sabe dizer, qual é a filiação partidária do "Chefão Máximo do Banco de Portugal" ?

O Banco de Portugal, o BCP a CNVM, esqueceram-se todos de "avisar".

Só o pobre, não pode esquecer-se de avisar, que vai ali, e já volta.Quando voltar, tem os fiscais das finanças, à porta de casa à espera dele.

Isto é Portugal e Angola.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

As "Obras de Arte" do Engenheiro José Sócrates

Já agora deixo aqui um link onde se podem ver algumas as obras de arte de José Sócrates:

http://static.publico.clix.pt/docs/politica/projectossocrates/index.html


Comentário: Com obras de arte deste nível, não admira que Portugal esteja mergulhado num pantanal de enigmas.

Um estudo efectuado por cientistas portugueses, que descodificaram o nome SOCRATES. Eis as conclusões do estudo:

S alazar
O utrora
C aiu;
R egressou
A gora
T ransformado
E m
S ocialista

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Sociedade discute discriminação racial no Bilhete de Identidade

A polémica identificação racial nos bilhetes de identidade angolanos foi legalmente decidida pela Assembleia Nacional há quase uma década, mas agora, a sete meses das eleições legislativas no país, a sociedade volta a discutir a medida.


Por Ricardo Bordalo
da Agência Lusa


Os cidadãos angolanos têm no bilhete de identidade a sua "raça" discriminada por "negro", "misto" ou "branco", desde 2000, ano em que foi votada a melindrosa lei no Parlamento.
Mas o assunto foi, entretanto, esquecido. Até que, nos últimos dias, os jornais e as rádios de Luanda o fizeram renascer das cinzas.

A Rádio Ecclesia, emissora da Igreja Católica angolana, e os jornais privados Semanário Angolense e Agora deram largo destaque à questão.

Este último assumiu em manchete que o ítem raça deverá ser anulado no Parlamento antes das legislativas de Setembro, embora no corpo da notícia este título não esteja sustentado.

No Semanário Angolense, na parte mais nobre da edição, é avançada a questão: "Raças no BI: Sim ou não?"

Este semanário pergunta ainda: "É proibido voltar a discutir?" O assunto regressou mesmo à ordem do dia como um dos temas de topo da actualidade angolana.

O que emerge com clareza é que esta é uma realidade que a sociedade angolana não conseguiu "encaixar" ao longo dos últimos oito anos.

A iniciativa parlamentar que permitiu a inclusão da identificação racial no BI angolano partiu do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que tem a maioria absoluta no Parlamento e é poder no país desde a independência, em 1975.
Justino Pinto de Andrade, economista e um dos mais respeitados analistas políticos angolanos, diz que "discriminar através do elemento racial é um erro histórico".

E recorda que "até o sistema colonial acabou por entender - na década de 1960 - que esse elemento não fazia sentido pondo-lhe fim".

"Ninguém se pode esquecer que há muitos exemplos na História da Humanidade - o nazismo - onde esse elemento serviu para um exercício de crueldade tremendo", sublinha Pinto de Andrade.

E, para Pinto de Andrarde, "restam poucas dúvidas de que na génese desta iniciativa política - através da sua aprovação na Assembleia Nacional - esteve a intenção de excluir", porque, embora sem nomear, lembra que "se não for a intenção de excluir, não é fácil encontrar outra razão".

"Este é um grande desafio para a sociedade angolana, porque o futuro passa pela aceitação cabal da diferença e quem pensar o contrário está a agir contra a maré da História", enfatiza.

Para alterar este cenário, "só com outra mentalidade vai ser possível", defende, adiantando que isso se deve ao facto de "se estar a falar de pessoas e não de partidos".
E justifica: "Esta é uma questão transversal no cenário politico-partidário angolano", porque "alguns partidos da oposição, incluindo a UNITA, não tomaram uma posição muito clara sobre esta matéria".

Também o sociólogo Paulo de Carvalho defende ser este, "como outro qualquer", um bom momento "para resolver o problema".

E, em conversa com a Lusa, diz só encontrar uma justificação para se ter "introduzido" em Angola este elemento identificativo: "A intenção de excluir."

"Com isto pretende-se apenas levar as minorias a terem consciência de que são, de facto, minorias e devem permanecer no seu canto".
Paulo de Carvalho, indo à memória, sublinha que "em 1969 - seis anos antes da independência, que teve lugar em 1975 - os documentos de identificação em Angola já não continham este elemento".

E mesmo o argumento usado pelas autoridades para a existência do ítem racial nos BI, que é o de facilitar a identificação, não colhe junto de Paulo de Carvalho.

"Se fizesse sentido essa justificação, então esses elementos poderiam ficar apenas na folha de registo e não de acesso público", adverte.

Para o sociólogo, há apenas uma certeza: "Esta discriminação não reflecte a realidade angolana e pode gerar mal estar social."
O sociólogo coloca ainda uma questão sem resposta na actual lei: "Então que raça é aplicada aos muitos chineses que já são ou vão ser angolanos no futuro breve?"

Actualmente há milhares de cidadãos oriundos da China a trabalhar em Angola no âmbito do processo de reconstrução nacional.

Entretanto, para a UNITA, maior partido da oposição, que votou contra esta iniciativa do MPLA em 2000, a questão é muito simples: "Foi um erro e agora só resta uma alternativa que é corrigir esse erro".

Adalberto da Costa Júnior, porta-voz da UNITA, lembra que a medida "foi contestada" pelo seu partido e defende que "quem protagonizou o erro deve agora, sem embaraços, avançar com uma iniciativa que ponha fim ao absurdo".

"A cidadania não é nem pode ser condicionada a questões desta natureza", diz Júnior, salientando que "a reconciliação nacional - iniciada com o fim da guerra em 2002 - ainda não é um processo acabado e, mesmo não impedindo esse processo, a discriminação racial também não o facilita".

Contactado pela Lusa, o deputado e porta-voz do MPLA, Norberto dos Santos "Kwata Kanawa", diz desconhecer quaisquer polémicas em torno desta questão e recorda que se alguém está interessado em discutir o assunto no Parlamento deve avançar com uma iniciativa nesse sentido.

"Se assim for, o MPLA vai discutir o assunto nessa altura. Até ao momento desconheço que esse seja o caso", disse de forma sucinta Norberto dos Santos.