domingo, 12 de outubro de 2014

Lunda Norte - Garimpeiros são massacrados selváticamente

Forças da Companhia de Segurança denominada KPP, ao serviço da Empresa de Exploração de diamantes LUMINA, têm massacrado selvaticamente garimpeiros,cidadãos miseráveis que na região se entregam as práticas do garimpo de diamantes, com o único objectivo de escapar à morte por fome.
 
Os diamantes são o único recurso natural que Deus lhes deu para sobreviver.
 
O que fazer quando em troca é a morte?
 
Onde andam as autoridades da nação?
 
Qualquer segurança privado pode fazer justiça selvagem pelas próprias mãos.
 
Mesmo que o garimpeiro esteja a praticar um acto ilegal, merece ser respeitado e levado perante a justiça, pelas autoridades nacionais do país onde é cometido o suposto crime.Até prova em contrário, todos são considerados inocentes.

sábado, 11 de outubro de 2014

Luanda- Despejadas mais de 100 famílias da centralidade do Kilamba

Luanda - Mais de cem famílias acusadas de estarem a residir ilegalmente na Centralidade do Kilamba, há um ano, começaram a ser despejadas a partir de hoje, quinta-feira, pela Polícia Nacional, por ordem judicial.

 
A Angop soube de fonte policial que os agentes da corporação estão a cumprir com  um mandato do Ministério da Justiça, já que os supostos infractores foram notificados, no sentido de abandonarem os apartamentos, num período de 24 horas, a contar do dia 8 do corrente mês.

Entretanto, estão a ser desalojadas as famílias residentes nos edifícios com a letra “W”, com dez andares, onde os ocupantes são acusados ter rompido as fechaduras ou de outra forma fraudulenta, sem qualquer registo nos ficheiros computarizados da Sonangol Imobiliária e Propriedades ( Sonip), antiga responsável pela venda dos apartamentos das centralidades.

O presidente da Centralidade do Kilamba, Joaquim Israel, afirmou que a ordem de despejo é de responsabilidade do tribunal, por isso a administração não tem qualquer envolvimento na retirada destes moradores.

“A administração não foi responsável pela comercialização das casas, então este tipo de acção foi responsabilidade da Sonip.Tomamos conhecimento que esta empresa há já um tempo estava a tratar, de forma judicial, de como retirar os infractores dos imóveis e chegou o momento”, disse Joaquim Israel.

Por sua vez, o porta-voz da Sonip, Mateus Cristóvão, afirmou que está a ser reposta a legalidade, pois um número elevado de apartamentos das centralidades do Kilamba, Zango e Cacuaco foram ocupados ilegalmente na passagem para Imogestin.

Explicou que “ muitas pessoas foram impedidas de entrar nos seus apartamentos porque foram ocupados ilegalmente, naturalmente o processo demorou algum tempo e o que está a decorrer é só o resultado desta acção de reposição da legalidade”.

Alguns moradores abrangidos no processo disseram ter pago, via banco, o contrato, numa quantia de oito a 14 milhões de kwanzas.

No princípio do corrente ano, a Polícia Nacional deteve uma rede de trabalhadores da Sonip sob acusação de terem forjado contratos e facilitado a ocupação ilegal de mais de 100 apartamentos na Centralidade do Kilamba, cujos preços e modalidades implementadas não foram reveladas.

A Sonangol Imobiliária e Propriedades (Sonip) iniciou, em 2012, a venda de habitações nas centralidades do Kilamba, Cacuaco, Capari, Km 44 e Zango (Condomínio Vida Pacífica).

As vendas foram processadas em Regime de Renda Resolúvel, com capital inicial e sem capital inicial, num horizonte de 15 a 20 anos.

As habitações estiveram à disposição do público também em regime de arrendamento e de vendas a pronto pagamento.

Fonte: Angop

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