segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Travel - Destinos de Sonho



Moçambique - Arquipélago de Bazaruto

O arquipélago de Bazaruto compreende as ilhas de Bazaruto, Benguerra e Magarupe, bem como, a pequena ilha de Santa Catarina (antes conhecida como a Ilha do Paraíso). O arquipélago, declarado Parque Nacional no ano 2000, apresenta uma grande diversidade de fauna e flora, e inclui os ecossistemas de floresta, savana e pântano.
O Pestana Bazaruto Lodge está situado na maior das ilhas do arquipélago de Bazaruto, a aproximadamente 800 km de distância de Maputo, a capital de Moçambique.
A ilha de Bazaruto é, indiscutivelmente, um destino de rara beleza e ainda com muito por explorar, distinguindo-se pela sua vida selvagem, águas azul-turquesa e praias edílicas. A ilha tem 35 km de comprimento e 7 km de largura entre os seus pontos mais extremos, sendo um pequeno pedaço de paraíso!
Parte da ilha é constituída por enormes dunas de areia, enquanto que o restante é composto por bosque, pasto, vegetação e pântano. Bosques de casuarinas, coqueiros e árvores de caju crescem nos seus areais. As espécies marinhas incluem golfinhos, dugongos, Baleias corcundas, tartarugas marinhas e até crocodilos que fazem dos lagos de água fresca da região as suas casas. A impressionante beleza dos recifes de coral completa este ecossistema subtropical, enriquecido pela abundância e beleza dos peixes tropicais, águas limpas e excelentes condições para a prática de todo o tipo de pesca. O arquipélago é merecidamente chamado de “Pérola do Oceano Índico”.











sábado, 27 de outubro de 2007

Teixeira Pascoaes - Marános e a Paisagem


Marános e a Paisagem

E Marános, enquanto aquela Imagem
De sonho, se perdia, no Invisível,
Deixando, na verdura da paisagem,
Rastos de luz, pegadas de luar,
Disse, com voz saudosa:

« Ò tu que ouviste
Minha alegria espiritual, que forma
A essência do meu ser, e descobriste,
Pela aridez ardente dêstes lábios,
A natureza ideal da minha sêde;
Tu, que és meu pobre corpo contingente,
Prolongando-se em íntima ternura,
E, noutro espaço, azul e transcendente,
Outra vida vivendo, já liberto;
Seguirei teu caminho, que nos leva
Àquele imenso e trágico deserto,
Que se ergue, altivo e triste, no horizonte;
E parece, daqui, deste êrmo outeiro,
Com seus ermos planaltos, na amplidão,
Tocados de infinito e nevoeiro,
A montanha da lua e do silêncio.»

Florbela Espanca



AMAR!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi para cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder...pra me encontrar...

*Será que Florbela Espanca também era uma "Alma de pássaro?!"
Eis a questão!
Ser ou não Ser?!