Reacção ao desfecho do julgamento do ‘Angolate’

O governo angolano manifestou ontem ‘estupefacção’ pela condenação em França de Pierre Falcone a seis anos de cadeia, considerando que não ficou provado em tribunal o tráfico ilícito de armas para Angola.
“Não havia na altura (1993-1998) qualquer embargo internacional contra a aquisição de armas pelo governo legítimo de Angola e estas foram adquiridas por Angola num negócio perfeitamente lícito entre dois Estados soberanos” – refere-se numa nota do executivo de Luanda., aludindo ao caso Angolagate.
Recorde-se que Pierre Falcone, representante de Angola junto da UNESCO, foi um dos 42 arguidos, que foram a julgamento em Paris por tráfico ilícito de armas. Além de Falcone, condenado a seis anos de prisão efectiva, juntamente com o empresário Arcadi Gaydamak, foi ainda decretada prisão com pena suspensa ao ex-ministro francês do Interior Charles Pasqua e Jean-Christophe Miterrand, filho do ex-presidente François Mitterrand.
(Fonte - Correio da Manhã)
Comentário:
Alguma vez a justiça francesa, iria condenar alguém, num processo considerado Internacional, sem uma investigação credível, baseada em dados e factos ?
Só em Angola, é que a justiça funciona dessa maneira.
Daí, JES estar estupefacto com o desenlace trágico (podia ter sido maior) deste processo de tráfico de armas e de influências que em Angola, é normal e comum, onde os criminosos de colarinho branco, saem impunes.
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