Fonte:Diário Económico
O Banco Nacional de Angola (BNA) tem novo Governador. Amadeu Maurício, que estava a meio de um segundo mandato de cinco anos, foi exonerado sábado passado pelo Presidente da República e substituído por Abraão Pio do Amaral Gourgel, até agora vice-ministro da Indústria.
A exoneração de Maurício e a nomeação de Gourgel foram conhecidas através de uma lacónica nota de imprensa divulgada num fim-de-semana e incluída num pacote, que continha uma mini remodelação governamental e uma dança de embaixadores. O ‘timing' e a forma de comunicação das mudanças no comando do banco central angolano teve o objectivo claro de as desvalorizar.
Percebe-se porquê. De acordo com a Lei, o BNA tem como objectivo principal assegurar a preservação do valor da moeda nacional, o kwanza. A estabilidade cambial é fundamental para a manutenção da estabilidade macroecómica, prioridade das prioridades de Luanda. Uma eventual desvalorização do kwanza aumentaria os preços dos produtos importados em moeda nacional, potenciando um círculo vicioso desvalorização-inflação-desvalorização.
Nos últimos anos, o kwanza foi suportado pelo aumento das reservas de divisas graças à feliz coincidência da subida do preço do petróleo com o aumento da produção angolana de crude. Entre 2003 e 2008 as reservas externas líquidas de Angola aumentaram quase 25 vezes de pouco menos de 800 milhões de dólares para mais de 18 mil milhões. Com a crise internacional o cenário inverteu-se. O preço do petróleo caiu e Angola foi obrigada pela OPEP a cortar a produção.
Resultado, as reservas de divisas cairam quase 25 por cento em quatro meses, de um pico de 20 mil milhões de dólares em Novembro de 2008 para pouco mais de 15 mil milhões em Fevereiro.
Esta quebra provocou uma corrida aos dólares, com a procura nos leilões do BNA a disparar de uma média diária de 50/60 mihões de dólares para 335 milhões.
Com o Kwanza sob pressão, a 13 de Fevereiro, o BNA foi obrigado a desmentir a iminência de uma desvalorização - ainda assim, a taxa de referência do BNA passou de 75 kwanzas por dólar nos últimos anos para os 76,4 actuais.
Oficialmente, a exoneração do governador Mauricio foi feita a pedido do próprio. Falta saber se o pedido foi feito de livre vontade ou se foi obrigado a tal. A imprensa privada fala em descontentamento do Presidente dos Santos relativamente à gestão de reservas de divisas - a imprensa oficial ignora olimpicamente o assunto, apesar da sua importância.
O quer que se tenha passado, foi violada uma das regras não escritas dos mercados financeiros a qual diz que os mandatos dos banqueiros centrais são para cumprir até ao fim. Com a moeda nacional sob forte pressão, este não era seguramente o melhor momento para se mudar o guardião do kwanza. A establidade macroeconómica começa na estabilidade das equipas responsáveis pela política macroeconómica.
Comentário: Foi sol de pouca dura.O verniz da pseudo democracia de fachada em Angola, já começou a estalar.Já começaram a «rolar cabeças».Já começou a «dança das poltronas».Já começou os atentados às regras nacionais e internacionais e aos direitos e deveres de cada cidadão.Isto, só é possível acontecer em democracias frágeis e inventadas pelo marketing do grande poder económico, que conseguiram transformar o MPLA e o presidente Dos Santos de Ditadores, corruptos e diabos, em Democratas, honestos e Santos.Durou pouco tempo, pelos motivos que todos os angolanos sabem e conhecem, dentro e fora de Angola.Pois só eles, conhecem bem os truques usados por esta máfia.A estranjeirada que anda vangloriar-se por Angola, está-se borrifando, em tempo de crise e de «saque», se o MPLA e o Dos Santos cumprem ou não as regras da democracia.Inclusive, até estão interessados em comer do próprio prato deles, enquanto Angola fôr a galinha que vai pondo os ovos d'oiro na cesta deles.O MPLA e o Dos Santos sabem disso.Todos juntos, estão-se borifando e maribando para Angola e para o povo Angolano.O que eles querem, é poder continuar a ter todas as condições para «sacar», de preferência sem ingerência nos atentados à democracia praticada por quem governa Angola.De preferência, a estranjeirada, até é, «cega, surda e muda» e vai vivendo na maior, ignorando a miséria.Usam óculos escuros e ao fim de semana, reunem-se para curtirem na maior, enquanto o povo faz contas à sua precariedade.
Esperemos pelas cenas dos próximos capítulos.
As próximas cabeças e poltronas a serem decapitadas.
O Banco Nacional de Angola (BNA) tem novo Governador. Amadeu Maurício, que estava a meio de um segundo mandato de cinco anos, foi exonerado sábado passado pelo Presidente da República e substituído por Abraão Pio do Amaral Gourgel, até agora vice-ministro da Indústria.
A exoneração de Maurício e a nomeação de Gourgel foram conhecidas através de uma lacónica nota de imprensa divulgada num fim-de-semana e incluída num pacote, que continha uma mini remodelação governamental e uma dança de embaixadores. O ‘timing' e a forma de comunicação das mudanças no comando do banco central angolano teve o objectivo claro de as desvalorizar.
Percebe-se porquê. De acordo com a Lei, o BNA tem como objectivo principal assegurar a preservação do valor da moeda nacional, o kwanza. A estabilidade cambial é fundamental para a manutenção da estabilidade macroecómica, prioridade das prioridades de Luanda. Uma eventual desvalorização do kwanza aumentaria os preços dos produtos importados em moeda nacional, potenciando um círculo vicioso desvalorização-inflação-desvalorização.
Nos últimos anos, o kwanza foi suportado pelo aumento das reservas de divisas graças à feliz coincidência da subida do preço do petróleo com o aumento da produção angolana de crude. Entre 2003 e 2008 as reservas externas líquidas de Angola aumentaram quase 25 vezes de pouco menos de 800 milhões de dólares para mais de 18 mil milhões. Com a crise internacional o cenário inverteu-se. O preço do petróleo caiu e Angola foi obrigada pela OPEP a cortar a produção.
Resultado, as reservas de divisas cairam quase 25 por cento em quatro meses, de um pico de 20 mil milhões de dólares em Novembro de 2008 para pouco mais de 15 mil milhões em Fevereiro.
Esta quebra provocou uma corrida aos dólares, com a procura nos leilões do BNA a disparar de uma média diária de 50/60 mihões de dólares para 335 milhões.
Com o Kwanza sob pressão, a 13 de Fevereiro, o BNA foi obrigado a desmentir a iminência de uma desvalorização - ainda assim, a taxa de referência do BNA passou de 75 kwanzas por dólar nos últimos anos para os 76,4 actuais.
Oficialmente, a exoneração do governador Mauricio foi feita a pedido do próprio. Falta saber se o pedido foi feito de livre vontade ou se foi obrigado a tal. A imprensa privada fala em descontentamento do Presidente dos Santos relativamente à gestão de reservas de divisas - a imprensa oficial ignora olimpicamente o assunto, apesar da sua importância.
O quer que se tenha passado, foi violada uma das regras não escritas dos mercados financeiros a qual diz que os mandatos dos banqueiros centrais são para cumprir até ao fim. Com a moeda nacional sob forte pressão, este não era seguramente o melhor momento para se mudar o guardião do kwanza. A establidade macroeconómica começa na estabilidade das equipas responsáveis pela política macroeconómica.
Comentário: Foi sol de pouca dura.O verniz da pseudo democracia de fachada em Angola, já começou a estalar.Já começaram a «rolar cabeças».Já começou a «dança das poltronas».Já começou os atentados às regras nacionais e internacionais e aos direitos e deveres de cada cidadão.Isto, só é possível acontecer em democracias frágeis e inventadas pelo marketing do grande poder económico, que conseguiram transformar o MPLA e o presidente Dos Santos de Ditadores, corruptos e diabos, em Democratas, honestos e Santos.Durou pouco tempo, pelos motivos que todos os angolanos sabem e conhecem, dentro e fora de Angola.Pois só eles, conhecem bem os truques usados por esta máfia.A estranjeirada que anda vangloriar-se por Angola, está-se borrifando, em tempo de crise e de «saque», se o MPLA e o Dos Santos cumprem ou não as regras da democracia.Inclusive, até estão interessados em comer do próprio prato deles, enquanto Angola fôr a galinha que vai pondo os ovos d'oiro na cesta deles.O MPLA e o Dos Santos sabem disso.Todos juntos, estão-se borifando e maribando para Angola e para o povo Angolano.O que eles querem, é poder continuar a ter todas as condições para «sacar», de preferência sem ingerência nos atentados à democracia praticada por quem governa Angola.De preferência, a estranjeirada, até é, «cega, surda e muda» e vai vivendo na maior, ignorando a miséria.Usam óculos escuros e ao fim de semana, reunem-se para curtirem na maior, enquanto o povo faz contas à sua precariedade.
Esperemos pelas cenas dos próximos capítulos.
As próximas cabeças e poltronas a serem decapitadas.
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