segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ONDAS DO CONTROVERSO CAPITAL ANGOLANO NA CAMPANHA ELEITORAL EM PORTUGAL


O empresário português Américo Amorim, próximo das autoridades angolanas, prometeu queixa ao político da esquerda Francisco Louça, que replicou aceitar o repto.

Francisco Louçã ironizou que que «o Bloco de Esquerda (BE, a sua plataforma política) incomoda até em Angola« por se ter oposto à privatização da empresa GALP em Portugal.

«Soube esta noite que a força desta campanha é tão grande que ela chega a qualquer lugar do país. Já sabia, mas deixem dizer-vos que até noutros países se sente a força da campanha do BE», disse no jantar-comício no Funchal da campanha eleitoral para as legislativas de 27 de Setembro, que reuniu cerca de 500 pessoas no Madeira Tecnopolo.

Salientou que o ‘Jornal de Angola’, «decidiu dedicar um editorial inteiro contra a campanha do BE.».

«O que é que há-de levar o jornal mais importante de Angola, país tão rico e tão pobre, com tanta corrupção, com tanta desgraça, com tanta gente generosa e com tanta falta de democracia, o que é que há-de levar o presidente de Angola a mandar o jornal do seu partido e dos eu governo insultar o BE», questionou Francisco Louça.

E contra-atacou: «Eu sei o que ele tem a temer, José Eduardo dos Santos tem medo, é verdade, José Eduardo dos Santos ocupa a presidência de Angola sem ter sido eleito há 17 anos, mas o que mais o incomoda é que o BE se opôs à privatização das gasolinas em Portugal porque José Sócrates quis dar a Américo Amorim, o homem mais rico de Portugal, associado a José Eduardo dos Santos, um terço de uma empresa que é nossa, que é de todos os portugueses, vendeu-lha por tuta-e-meia.»

Focou que «todos os dias, quando se põe gasolina na Galp, lá estamos a perder uma parte do dinheiro para a especulação, uma parte do dinheiro para o abuso dos preços, uma parte do dinheiro para os lucros destes empresários, quando esse dinheiro devia servir para todos.»

Saber mais, aqui: http://kandando-angola.forum-livre.com/caracteristicas-do-pais-f20/raizes-t234-15.htm#20261


Comentário:Quem fala assim, não é gago.Quem fala assim, sabe do que fala.É natural que os implicados, como «Amorim e Sócrates», não gostem deste discurso, recorrendo à ameaça com a justiça, para tentarem deitar areia para os olhos.Sabendo eles, que a justiça em Portugal, é lenta.Quando a justiça se fizer, já as eleições foram realizadas.Sabem muito.Francisco Louçã também sabe, e representa um perigo para a corja que vive dos lobbies e da corrupção.

Francisco Louçã, não sei se vais ler, o que tenho para dizer, mas eu ainda não esqueci, o dia em que tive oportunidade de segredar ao teu ouvido, pedindo que acabasses com a corja que nos governa, denunciando as suas negociatas políticas.

Tens cumprido o meu pedido.Portugal, precisa de políticos como tu.Políticos que falem mal e despertem o povo adormecido em cima dos cravos já caducos da revolução de Abril.A revolução em Portugal, e a guerra em Angola, serviu para os oportunistas usarem o poder, para enriquecerem à custa dos seus povos.

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