domingo, 27 de outubro de 2013

Brasil Sobrinho do Presidente de Angola procurado por tráfico de mulheres

 
 



O sobrinho do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, está a ser procurado pela polícia brasileira por ser considerado o principal suspeito de uma rede de tráfico de mulheres. Porém, escreve o Expresso na sua edição online, o general Kanganba nega qualquer tipo de envolvimento nessa rede que levava mulheres brasileiras para a Europa, Angola, Áustria e África do Sul.
O general Bento dos Santos Kanganba, sobrinho do Presidente angolano, está na mira da polícia brasileira como principal suspeito de uma rede de tráfico de mulheres brasileiras para a Europa, África do Sul, Angola e Áustria.
A rede foi desmantelada ontem e o familiar de José Eduardo dos Santos é considerado o principal suspeito, sendo grande a probabilidade de ser detido assim que pise o solo brasileiro.
Segundo a edição online do Expresso, o general encontra-se no Gana e um dos seus porta-voz, em declarações à Angola Press, já desmentiu qualquer tipo de envolvimento com esta rede de tráfico feminino.
Bento dos Santos é casado com uma das sobrinhas de Eduardo dos Santos e é empresário no ramo do futebol, sendo um dos principais patrocinadores do Vitória de Guimarães.
Fonte:Notícias ao minuto
Brasil acusa "Kangamba" de ser principal financiador de tráfico de mulheres
O Ministério Público Federal do Brasil divulgou, sexta-feira, a denúncia a Bento dos Santos "Kangamba", sobrinho por afinidade do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, como o principal financiador de uma rede de tráfico de mulheres brasileiras.
Na denúncia feita pela Promotoria e aceite pela Justiça Brasileira, Bento dos Santos "Kangamba" é acusado de ter cometido quatro crimes: associação criminosa, favorecimento da prostituição, tráfico internacional de pessoas e cárcere privado.
O suspeito teve seu nome incluído na "difusão vermelha" de procurados pela Interpol (polícia internacional criminal) e pode ser preso se for ao Brasil. Além dele, outro angolano, Fernando Vasco Republicano, responde pelos mesmos crimes, divulgou hoje o Ministério Público brasileiro.
"Kangamba" negou as acusações, segundo um despacho da agência angolana Angop que cita fonte oficial não identificada, afirmando que não recebeu nenhuma notificação policial sobre o caso e que nunca "manteve quaisquer contactos nesse sentido com cidadãos dos países mencionados".

Esta não é a primeira vez que o nome do empresário aparece nas páginas dos jornais internacionais, que o dão como envolvido em casos de polícia: em junho, foi também notícia em França por envolvimento numa investigação em curso sobe a posse de elevadas quantias de dinheiro não declarado, e nesse mesmo mês foi também noticiado que comprou uma casa no mesmo condomínio privado do futebolista português Cristiano Ronaldo, em Madrid.
A Lusa tentou contactar o empresário, mas sem sucesso.


Fonte : JN

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