terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mujimbo: Fim das parcerias entre Angola e Portugal (Parte II)

 



 
Os problemas internos de Angola e dos angolanos, não passam exclusivamente pelo incómodo de Rafael Marques, ou pelas relações com os portugueses, existe outro problema interno na actualidade, bem mais grave e de dificil resolução para o regime angolano, causada pela detenção do jovem Nito Alves(17 anos, menor de idade) acusado de elaborar t-shirts com mensagens difamatórias contra o regime.O caso deste jovem, tornou-se conhecido internacionalmente, e só por isso, o regime ainda não mandou acabar com ele/silenciar.O regime angolano está neste momento com pés de barro, sem saber o que fazer ao jovem, com receio que a Sanzala chamada Angola, pegue fogo, ao ponto de poder provocar um banho de revolta/indignação nacional e internacional.Perante, tanta agitação interna, e depois da bomba explodir em Portugal, dando razão às acusações do jornalista William Tonet, nada melhor que o presidente da Sanzala Angolana no seu discurso anual à nação na assembleia nacional, ter virado a sua artilharia /atenção contra Portugal, com a ajuda do Jornal de.Angola.

Na minha modesta opinião, a melhor forma de acabar com estes ataques odiosos/inflamados/incêndiários no que diz respeito a Portugal, é a imprensa portuguesa e o povo português não publicarem artigos ou comentarem/dar opinião sobre o que o Jornal de Angola escreve nos seus artigos em relação a Portugal e aos portugueses.Sempre ouvi dizer, que o silêncio e o desprezo eram as melhores armas.


Portugal não deve nada aos angolanos.Antes pelo contrário, os angolanos é que devem a Portugal a conquista da sua liberdade, Se depois de os portugueses sairem de Angola, decidiram andar aos tiros, uns com os outros por causa da riqueza da banana, criando um problema entre os angolanos, destruindo o país, partindo as infra-estruturas (algumas eram tão boas que conseguiram resistir à força dos morteiros, e durante décadas, foram o suporte de sobrevivência para milhões de angolanos).Não basta fazer a guerra, partir tudo, sem pensar nas consequências dos danos.Destruiram, vão ter que pagar um bom preço pela destuição, ainda mais, tratando-se de um país rico, com imensas riquezas naturais.Angola está a ser reconstruída, e muito deve à mão de obra especializada dos portugueses e outros cidadãos estrangeiros. Os angolanos, neste momento, ainda não se encontram em condições para andarem a mandar arrufos de arrogãncia, como estão a tentar demonstrar, em relação a Portugal e aos portugueses.Até porque, a língua que eles falam é a portuguesa, para além dos dialectos nativos. Por muito que desejem os angolanos, mesmo recorrendo à arrogância, não se podem esquecer que o factor da língua, será sempre um elo de ligação entre os dois povos através das gerações passadas, presentes e futuras.Os homens morrem, a língua permanece.
 
Ao invés de tentarem meter o bedelho em casa alheia com pressões ao ministério público português, ocasionada por uma minoria/elite angolana, que supostamente dizem andar a desviar fundos, tratem de cuidar da própria sanzala angolana, melhorar as condições para a MAIORIA do  povo, aproveitem também, para dedicarem mais do vosso tempo e esforço, à resolução dos graves problemas internos que atravessam no que diz respeito à liberdade de expressão do povo.A liberdade do povo começa, quando terminar a liberdade dos governantes opressivos.É com receio dessa liberdade, que as elites, os governantes e o Jornal de Angola receiam, recorrendo ao clima de ameaças e de terror.

Daí ser imperativo por parte de todos os angolanos  mais empenho na resolução dos seus problemas internos, antes, que chegue o dia, em que as relações com  os outros parceiros estratégicos, por exemplo a China, também dê origem a uma maka da grossa para o regime da sanzala resolver.Sem nunca esquecerem que, a China não é Portugal (que atura as birras arrogantes dos angolanos), nem o poder dos interesses económicos e financeiros são comparáveis.Angola, só é dos angolanos, de boca.Económicamente e financeiramente, Angola pertence e depende da China e de outras potências semelhantes.

Os governantes e as suas elites angolanas, estão conscientes que esse dia (maka com a China) pode vir acontecer.Sabem também, que é no exterior de Angola que têm que criar as bases e garantias do seu sustento/fortuna, quando o povo angolano despertar para essa dura realidade, onde a sua liberdade ficou dependente de terceiros, porque o país foi hipotecado e vendido/mal gerido.Quando esse momento chegar, as elites saqueadoras, já estarão salvaguardadas e bem longe do problema que causaram.Quiçá na terra dos portugueses que tanto amor/ódio desperta nos angolanos.Quiçá no Algarve/Alvor, em banhos de sol.


Angola é um jovem país, como tal, ainda tem muito que aprender, com a lição que os outros países prestam e oferecem na sua ajuda à reconstrução, erguendo o país das cinzas e traumas da guerra.A caminhada dos angolanos, ainda vai no adro e vai ser muito longa.Ainda há muito trabalho para fazer.Não percam o vosso tempo e energias a cuspirem no prato de quem vos ajuda a comer/levantar, mesmo que o preço a pagar seja elevado e crie desigualdades.Angola é um país com riquezas suficientes, para aguentar e suportar todas as despesas.A não ser, que, algumas elites andem a desviar os seus fundos para outras origens/paraísos fiscais.

Sejam humildes, deixem-se de hipocrísia, de arrogância, de jogos políticos, recorrendo a golpes baixos, como a chantagem e o medo.Esses jogos, podem ter resultados dentro da sanzala Angola, porque o povo não está ainda suficientemente esclarecido.Fora da sanzala, não têm hipóteses.E esse, é o vosso maior receio, serem julgados por fraudes/desvios ilícitos dos bens dos angolanos, em proveito próprio, perante o povo e a opinião pública internacional - quebra de confiança.


Trabalhem mais, em prol do país.Protestem contra os políticos obsecados pelo poder alicerçado em ideologias kasseteiras do poder eterno, virada para o culto e bajulação de uma personalidade.Exigam a vossa liberdade total para  mudar as fraldas, quando a porcaria já começa a ser longa demais e a cheirar mal por todos os cantos da sanzala.Nenhum homem é eterno, assim como, eterno não é o poder.Só Deus é que é eterno, e Ele, é um ser universal e globalizante, não pertence a uma só ideologia partidária.Mandem o Jornal de Angola fechar a matraca odiosa inflamada/incendiária.Uma vez, que é do conhecimento de toda a comunidade internacional, que o Jornal de.Angola, TPA  estão ao serviço dos governantes e das elites angolanas.Da fama não se livram.E são estes pequenos/grandes promenores que fazem com que, a comunidade internacional, não acredite na honestidade democrática do regime angolano e nos angolanos.




 

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