Fonte: Jornal de Notícias
Luanda, 07 Jan (Lusa) - A Polícia Nacional (PN) de Angola rejeitou hoje o alegado recrutamento de jovens nas províncias do Moxico, Lunda-Norte e Lunda-Sul para se envolverem directamente no conflito da República Democrática do Congo, como denunciou a Associação Mãos Livres.
Em declarações à Agência Lusa, o comissário-geral da PN, Ambrósio de Lemos, referiu que a polícia não tem competência para fazer recrutamentos militares.
A denúncia de que as Forças Armadas e a PN estavam a fazer "rusgas" para recrutar à força jovens para alegadamente enviar para a República Democrática do Congo (RDCongo) foi feita pela Associação Mãos Livres, uma organização que se dedica à defesa dos Direitos Humanos em Angola.
Refutando a acusação, Ambrósio de Lemos sublinhou à Lusa que "a Polícia Nacional não recebeu nenhuma orientação do Governo para que assim procedesse", acrescentando que já entrou em contacto com os comandantes provinciais da polícia do Moxico e das Lundas, e que "nenhum deles afirmou ter feito qualquer acção nesse sentido".
A Associação Mãos Livres, que congrega juristas e se dedica à defesa dos Direitos Humanos, especialmente na área da Justiça, fez esta denúncia salientando que durante as rusgas eram revistadas casas para a localização de jovens entre 14 e 30 anos para integrarem os efectivos militares angolanos que iriam combater na RDCongo.
"Não sei onde é que surgiu esse boato de que alguns elementos estariam a ser perseguidos para serem enquadrados na polícia ou nas forças armadas", frisou o oficial da PN.
Segundo o comissário-geral da polícia, a situação foi "categoricamente desmentida", quer pelo comandante provincial do Moxico, da Lunda-Sul e da Lunda-Norte, quer pelos governos locais.
"Não há qualquer acção nesse sentido. A polícia está a fazer recrutamentos na base de concursos públicos, tendo até excedentes de efectivos", afirmou Ambrósio de Lemos.
"Não foi a polícia nem as forças armadas mandatadas para fazer isso", reiterou.
Segundo relatos de fontes das FAA, divulgados pela imprensa angolana, a origem desta acusação poderá estar relacionada com algumas acções dos militares angolanos com o objectivo de evitar a infiltração em território angolano de elementos ligados a organizações separatistas da RDCongo, país que vive actualmente uma situação de conflito armado no Leste e que tem uma extensa fronteira com Angola.
As autoridades de Kinshasa já pediram a intervenção do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, no sentido de encontrar uma solução para o conflito que opõe Kinshasa ao general rebelde Laurent Nkunda, no Kivu-Norte.
Pedido que Luanda sempre rejeitou directamente, alegando que só no âmbito das organizações internacionais seria possível enviar tropas para o território.
Angola combateu ao lado das forças de Kinshasa contra os rebeldes durante a guerra civil na RDCongo (1998-2002).
Comentário:Simplesmente direi: "Não há fumo sem fogo".Tratando-se de uma organização composta por juristas, não é credível nem para essa organização nem para o impacto que esta acusação possa ter ao nível interno e externo.Não é credível, uma organização que se dedica à defesa dos Direitos Humanos fomente e alimente um boato.Quem conhece como funciona a estratégia política e militar em Angola, sabe que a contra-informação é a melhor arma dos governantes e militares.
Vamos aguardar pelo tempo.Ele dará as respostas necessárias.
Luanda, 07 Jan (Lusa) - A Polícia Nacional (PN) de Angola rejeitou hoje o alegado recrutamento de jovens nas províncias do Moxico, Lunda-Norte e Lunda-Sul para se envolverem directamente no conflito da República Democrática do Congo, como denunciou a Associação Mãos Livres.
Em declarações à Agência Lusa, o comissário-geral da PN, Ambrósio de Lemos, referiu que a polícia não tem competência para fazer recrutamentos militares.
A denúncia de que as Forças Armadas e a PN estavam a fazer "rusgas" para recrutar à força jovens para alegadamente enviar para a República Democrática do Congo (RDCongo) foi feita pela Associação Mãos Livres, uma organização que se dedica à defesa dos Direitos Humanos em Angola.
Refutando a acusação, Ambrósio de Lemos sublinhou à Lusa que "a Polícia Nacional não recebeu nenhuma orientação do Governo para que assim procedesse", acrescentando que já entrou em contacto com os comandantes provinciais da polícia do Moxico e das Lundas, e que "nenhum deles afirmou ter feito qualquer acção nesse sentido".
A Associação Mãos Livres, que congrega juristas e se dedica à defesa dos Direitos Humanos, especialmente na área da Justiça, fez esta denúncia salientando que durante as rusgas eram revistadas casas para a localização de jovens entre 14 e 30 anos para integrarem os efectivos militares angolanos que iriam combater na RDCongo.
"Não sei onde é que surgiu esse boato de que alguns elementos estariam a ser perseguidos para serem enquadrados na polícia ou nas forças armadas", frisou o oficial da PN.
Segundo o comissário-geral da polícia, a situação foi "categoricamente desmentida", quer pelo comandante provincial do Moxico, da Lunda-Sul e da Lunda-Norte, quer pelos governos locais.
"Não há qualquer acção nesse sentido. A polícia está a fazer recrutamentos na base de concursos públicos, tendo até excedentes de efectivos", afirmou Ambrósio de Lemos.
"Não foi a polícia nem as forças armadas mandatadas para fazer isso", reiterou.
Segundo relatos de fontes das FAA, divulgados pela imprensa angolana, a origem desta acusação poderá estar relacionada com algumas acções dos militares angolanos com o objectivo de evitar a infiltração em território angolano de elementos ligados a organizações separatistas da RDCongo, país que vive actualmente uma situação de conflito armado no Leste e que tem uma extensa fronteira com Angola.
As autoridades de Kinshasa já pediram a intervenção do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, no sentido de encontrar uma solução para o conflito que opõe Kinshasa ao general rebelde Laurent Nkunda, no Kivu-Norte.
Pedido que Luanda sempre rejeitou directamente, alegando que só no âmbito das organizações internacionais seria possível enviar tropas para o território.
Angola combateu ao lado das forças de Kinshasa contra os rebeldes durante a guerra civil na RDCongo (1998-2002).
Comentário:Simplesmente direi: "Não há fumo sem fogo".Tratando-se de uma organização composta por juristas, não é credível nem para essa organização nem para o impacto que esta acusação possa ter ao nível interno e externo.Não é credível, uma organização que se dedica à defesa dos Direitos Humanos fomente e alimente um boato.Quem conhece como funciona a estratégia política e militar em Angola, sabe que a contra-informação é a melhor arma dos governantes e militares.
Vamos aguardar pelo tempo.Ele dará as respostas necessárias.
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