Fonte: Lusa
Luanda - O ministro do Comércio de Angola, Joaquim Muafumba, considera "preocupante" a qualidade dos alimentos que são comercializados no país, onde no início deste mês nove pessoas morreram por intoxicação alimentar.
O governante falava à margem de uma palestra sobre Intoxicação Alimentar realizada sexta-feira em Luanda para assinalar o dia mundial do consumidor, que se comemora hoje.
"Sabemos que muitos alimentos são rotulados com uma data falsa da sua validade, por isso achámos por bem realizar esta palestra no sentido de alertar os consumidores", disse em declarações à Agência Lusa o ministro.
Esta semana surgiram notícias no país de que uma doença estranha tinha morto nove pessoas na província do Huambo, em menos de cinco dias, tendo-se chegado depois à conclusão que uma intoxicação alimentar, ocorrida durante um velório, tinha sido a causa destas mortes.
Segundo Joaquim Muafumba, o que aconteceu no Huambo "é um caso genérico", porque acontece em todo o país, mas de forma "despercebida" devido à falta de informação.
O ministro no seu discurso de abertura fez referência aos programas e estruturas que foram criados no país para garantir a defesa do consumido e assegurar as práticas leais do comércio.
Joaquim Muafumba congratulou-se com o facto de os consumidores angolanos estarem a ganhar consciência do assunto, surgindo cada vez mais em maior número a participarem casos de falsificações de produtos alimentares.
"Começamos a ter já consumidores mais exigentes, que participam casos de falsificação dos produtos alimentares e não só, como também de brinquedos, roupa, entre outros", salientou.
Em 2007, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) registou um aumento em 30 por cento, comparativamente a 2006, de reclamações dos consumidores, tendo sido todas elas resolvidas.
A maior parte das reclamações estiveram ligadas à venda de geradores e aparelhos de ar condicionado, sem garantias.
Na palestra de sexta-feira, dirigida a inspectores do INADEC, foram focados aspectos sobre a "Definição de Intoxicação Alimentar", a "Contaminação de Alimentos", "Formas de Evitar" e as "Consequências" que dela podem advir.
"A palestra é dirigida à pessoas ligadas a essa área, cujo papel é muito importante, por isso ninguém melhor do que eles para estarem munidos e devidamente bem informados sobre o assunto", disse à Lusa, Amílcar Dunduma, da organização não governamental norueguesa Det Norske Veritas, que presta serviço de consultoria ao Ministério do Comércio.
Segundo Dunduma, a salmonela, um microrganismo encontrado na carne de porco, ovos e nas aves, é o principal agente de contaminação, causando por falta de cuidados na conservação e na confecção destes alimentos intoxicações alimentares.
"A salmonela é um microrganismo que resulta do consumo de carne de porco, ovos e aves e em Angola há um grande consumo destes tipos de produtos, daí ser também alto o número de intoxicações alimentares", referiu.
De acordo com o Amílcar Dunduma, a inexistência de dados estatísticos não permite quantificar o número de vítimas, mas garante que "é grande".
"Na verdade, vai ocorrendo uma série de mortes que não são associadas à intoxicação alimentar, porque falta informação", frisou.
Comentário: Está justificado o comentário que o Ministro da Saúde Ruben Sicato, fez durante a sua visita ao Huambo, na qual morreram nove pessoas, segundo o ministro " Para confirmar as causas destas mortes foram enviadas amostras para laboratórios em Luanda, mas o ministro da Saúde garante que os óbitos se deveram a «intoxicação alimentar»".O ministro já sabia que este flagelo existe à muito tempo, só que preferem rotular de " doença desconhecida" por falta de informação e incapacidade de meios.Num país onde o comércio é feito à base da "anarquia" sem Rei nem Rock, onde o flagelo de doenças, como a cólera e a malária convivem lado a lado com os produtos alimentares, é natural que os consumidores exigentes sejam oriundos maioritáriamente das comunidades estrangeiras a operar em Angola como "Turistas trabalhadores", com elevado poder de compra, para adquirir os seus produtos em locais credenciados e certificados.
As classes desfavorecidas, sem poder de compra, mesmo esclarecidas sobre este flagelo das doenças desconhecidas, como a intoxicação alimentar, ocasionada pela falsificação e adulteração dos produtos, realiza as suas compras nas ruas (no meio da poluição), no Roque Santeiro e outros locais semelhantes, onde o controlo é impossível de ser realizado, onde acontecem o elevado número de mortes devido às doenças desconhecidas de Angola.
No meu caso pessoal, existem duas mortes que um dia se Deus quizer, inevitávelmente irão acontecer.Mas se a "intoxicação ou outra doença desconhecida " fizer o favor de actuar antes do seu tempo, seria um grande contributo para a sociedade angolana.Não será necessário mencionar nomes, nem locais, nem estatutos, sobre quem faço referência, porque elas sabem bem, a quem me refiro.Essas pessoas endinheiradas, empobrecidas de espírito e de princípios, quando apanham uma doença desconhecida ou sentem o "rabo arder" em Angola, a primeira providência que tomam, é apanhar um avião com destino à europa, nomeadamente para Portugal, contaminando e usando tudo e todos que compartilham o seu espaço, quer antes, durante e depois da viagem, sem o mínimo de controlo à saída e entrada no destino.Não devemos desejar a morte a ninguém, até porque o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro.Mas neste caso, quantas pessoas já foram vítimas mortais, devido à falta de controlo e desrespeito pelo outro.
Luanda - O ministro do Comércio de Angola, Joaquim Muafumba, considera "preocupante" a qualidade dos alimentos que são comercializados no país, onde no início deste mês nove pessoas morreram por intoxicação alimentar.
O governante falava à margem de uma palestra sobre Intoxicação Alimentar realizada sexta-feira em Luanda para assinalar o dia mundial do consumidor, que se comemora hoje.
"Sabemos que muitos alimentos são rotulados com uma data falsa da sua validade, por isso achámos por bem realizar esta palestra no sentido de alertar os consumidores", disse em declarações à Agência Lusa o ministro.
Esta semana surgiram notícias no país de que uma doença estranha tinha morto nove pessoas na província do Huambo, em menos de cinco dias, tendo-se chegado depois à conclusão que uma intoxicação alimentar, ocorrida durante um velório, tinha sido a causa destas mortes.
Segundo Joaquim Muafumba, o que aconteceu no Huambo "é um caso genérico", porque acontece em todo o país, mas de forma "despercebida" devido à falta de informação.
O ministro no seu discurso de abertura fez referência aos programas e estruturas que foram criados no país para garantir a defesa do consumido e assegurar as práticas leais do comércio.
Joaquim Muafumba congratulou-se com o facto de os consumidores angolanos estarem a ganhar consciência do assunto, surgindo cada vez mais em maior número a participarem casos de falsificações de produtos alimentares.
"Começamos a ter já consumidores mais exigentes, que participam casos de falsificação dos produtos alimentares e não só, como também de brinquedos, roupa, entre outros", salientou.
Em 2007, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) registou um aumento em 30 por cento, comparativamente a 2006, de reclamações dos consumidores, tendo sido todas elas resolvidas.
A maior parte das reclamações estiveram ligadas à venda de geradores e aparelhos de ar condicionado, sem garantias.
Na palestra de sexta-feira, dirigida a inspectores do INADEC, foram focados aspectos sobre a "Definição de Intoxicação Alimentar", a "Contaminação de Alimentos", "Formas de Evitar" e as "Consequências" que dela podem advir.
"A palestra é dirigida à pessoas ligadas a essa área, cujo papel é muito importante, por isso ninguém melhor do que eles para estarem munidos e devidamente bem informados sobre o assunto", disse à Lusa, Amílcar Dunduma, da organização não governamental norueguesa Det Norske Veritas, que presta serviço de consultoria ao Ministério do Comércio.
Segundo Dunduma, a salmonela, um microrganismo encontrado na carne de porco, ovos e nas aves, é o principal agente de contaminação, causando por falta de cuidados na conservação e na confecção destes alimentos intoxicações alimentares.
"A salmonela é um microrganismo que resulta do consumo de carne de porco, ovos e aves e em Angola há um grande consumo destes tipos de produtos, daí ser também alto o número de intoxicações alimentares", referiu.
De acordo com o Amílcar Dunduma, a inexistência de dados estatísticos não permite quantificar o número de vítimas, mas garante que "é grande".
"Na verdade, vai ocorrendo uma série de mortes que não são associadas à intoxicação alimentar, porque falta informação", frisou.
Comentário: Está justificado o comentário que o Ministro da Saúde Ruben Sicato, fez durante a sua visita ao Huambo, na qual morreram nove pessoas, segundo o ministro " Para confirmar as causas destas mortes foram enviadas amostras para laboratórios em Luanda, mas o ministro da Saúde garante que os óbitos se deveram a «intoxicação alimentar»".O ministro já sabia que este flagelo existe à muito tempo, só que preferem rotular de " doença desconhecida" por falta de informação e incapacidade de meios.Num país onde o comércio é feito à base da "anarquia" sem Rei nem Rock, onde o flagelo de doenças, como a cólera e a malária convivem lado a lado com os produtos alimentares, é natural que os consumidores exigentes sejam oriundos maioritáriamente das comunidades estrangeiras a operar em Angola como "Turistas trabalhadores", com elevado poder de compra, para adquirir os seus produtos em locais credenciados e certificados.
As classes desfavorecidas, sem poder de compra, mesmo esclarecidas sobre este flagelo das doenças desconhecidas, como a intoxicação alimentar, ocasionada pela falsificação e adulteração dos produtos, realiza as suas compras nas ruas (no meio da poluição), no Roque Santeiro e outros locais semelhantes, onde o controlo é impossível de ser realizado, onde acontecem o elevado número de mortes devido às doenças desconhecidas de Angola.
No meu caso pessoal, existem duas mortes que um dia se Deus quizer, inevitávelmente irão acontecer.Mas se a "intoxicação ou outra doença desconhecida " fizer o favor de actuar antes do seu tempo, seria um grande contributo para a sociedade angolana.Não será necessário mencionar nomes, nem locais, nem estatutos, sobre quem faço referência, porque elas sabem bem, a quem me refiro.Essas pessoas endinheiradas, empobrecidas de espírito e de princípios, quando apanham uma doença desconhecida ou sentem o "rabo arder" em Angola, a primeira providência que tomam, é apanhar um avião com destino à europa, nomeadamente para Portugal, contaminando e usando tudo e todos que compartilham o seu espaço, quer antes, durante e depois da viagem, sem o mínimo de controlo à saída e entrada no destino.Não devemos desejar a morte a ninguém, até porque o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro.Mas neste caso, quantas pessoas já foram vítimas mortais, devido à falta de controlo e desrespeito pelo outro.
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