Fonte: o apostolado
A estrada que liga a Comuna da Barra Do Dande à região dos Libongos apresenta já remendos e pequenos buracos.
Aberta à circulação nos últimos seis meses, é bastante visível em várias partes da via asfalto removido formando buracos ainda que de pequena dimensão.
O facto de haverem também remendos bastante recentes noutros lugares da estrada, pode indiciar já uma má construção da rodovia. Para isso concorrerá o facto da camada de asfalto ser bastante fina. "Esta estrada nós vimos há pouco a ser feita e não é possível ter remendos e buracos. Isso quer dizer que quem a construiu nos aldrabou", comentaram ao "Apostolado" habitantes nas redondezas
De resto, esta não é a primeira estrada construída e que meses depois entra rapidamente em estado de degradação. O novo tapete colocado entre os Municípios de Viana (Luanda) e o de Icolo e Bengo (Bengo) e Icolo e Bengo –Dondo, faz prova de que algo está errado na construção de estradas em Angola
A via de cerca de 20 quilómetros veio encurtar distâncias no percurso que liga a capital angolana, Luanda, aos Municípios de Ambriz (Província do Bengo), Nzeto (Província do Zaire) e Mbzanza Congo (capitado do Zaire). De Caxito aos Libongos são cerca de 40 quilómetros, que se tornam
Anteriormente, para se chegar a estas localidades os automobilistas eram obrigados a escalar a cidade de Caxito a 60 quilómetros de Luanda e depois empreender a marcha em direcção àqueles Municípios do Norte.
NO SENTIDO ZAIRE
A ligação terrestre entre os Libongos e a capital do Zaire, Mbanza Congo está ainda na estaca zero.
Depois da costumada terraplanagem de cerca de 250 quilómetros até à sede municipal de Nzeto, Província do Zaire, o asfalto tarda a chegar. Consequentemente, os buracos voltaram a tomar conta do pavimento, tendo piorado com as últimas chuvas.
Ao longo da via que dá também acesso à capital do Zaire, Mbanza Congo, e aos Municípios de Soio, Noqui, não se verifica ainda qualquer empresa a preparar-se para a asfaltagem. Mas, durante o ano de 2007 as autoridades locais e centrais haviam anunciado o início da construção dessa estrada ainda para fins do ano que terminou.
Neste momento a viagem de Luanda a Nzeto pode demorar cinco horas a uma velocidade de 80 quilómetros horários.
Comentário:Para muitos, estas situações não são novidades, até esperadas.Primeiro o ritmo frenético imposto pelos chineses na construção de algumas obras de grande volume, só por si, já era um indicador, que algo poderia estar ou a ser anormal.Com o passar do tempo, aliado ao volume e peso do tráfego, a juntar às condições atmoféricas, verifica-se que a anormalidade nas estradas pode estar na espessura do "asfalto".Andam a "aldrabar" o povo.Andam a esbanjar dinheiro desnecessáriamente.Provávelmente os engenhocas envolvidos nas contruções das estradas, nem estudos prévios fizeram sobre as condições para a sua construção.Tal era a presa.O importante é, as obras acontecerem, de preferência de "cara lavada", com outro aspecto, iludir os olhos do eleitorado.Em política as obras executadas, para além de terem um impacto social relevante, são muito importantes para cativar e aliciar votos.O "Bum" das construções em Angola, principalmente dos Chineses, para muitos como eu, sempre foi de desconfiança.Até porque os produtos "made in China" são normalmente de má qualidade, no que diz respeito às matérias primas empregues na fabricação desses mesmos produtos, reflectindo-se no seu prazo de durabilidade.Normalmente, pelo menos comigo acontece quase sempre, seja qual fôr o produto que adquira "made in China" se não avariar antes, o prazo máximo que consigo usufruir desses produtos é de precisamente de seis meses.Optei por abdicar dos produtos "made in China", pois sentia que andava a deitar dinheiro à rua, aliciada pelo baixo custo e sem garantia.Prefiro optar por pagar um pouco mais caro, e ficar na posse do certificado de garantia, que varia entre um ano a três anos, conforme o produto.
Não ficarei nada admirada, se dentro de pouco tempo, outras situações começarem a surgir em outras obras executadas pelos chineses.Refiro-me mais concretamente, aos edíficios ( prédios), pontes, túneis, viadutos etc.
Os chineses estão a "vender gato por lebre " aos angolanos.Estão-se aproveitar da sua situação privilegiada de parceiro apoiante em armamento durante a guerra.E também, da necessidade dos governantes que estão no poder, apresentarem obras aos olhos do povo.Por outro lado, tentar passar a mensagem, que eles (os governantes) estão a trabalhar bem, para o desenvolvimento de Angola e a contibuir para a modificação de mentalidades.Tudo não passa de um Jogo de interesses, entre o poder político instalado, e o poder económico da China.Mais tarde as futuras gerações vão pagar com juros elevados todas estas loucuras de uns e de outros.Para alguns, o futuro ainda está longe.Pensam eles "Com o futuro, deve preocupar-se de preferência, quem vier ocupar o lugar no poder, depois de eles sairem".O importante, é o que está acontecer agora.Para esses, o "agora" é conseguirem continuar a governar, dentro dos moldes democráticos de fachada, onde se movem os lobbies económicos, onde a corrupção tem várias caras e designações.Permitindo inclusive, abertura de bancos privados fora de Angola, sem preocupações quanto ao apuramento da real proveniência dos fundos, que vão permitir essa abertura no exterior.Servirá esse banco, para lavar a cara e a imagem de uns e de outros.Servirá esse banco, para outras jogadas, que todos sabem quem são os prováveis jogadores, mas que ninguém se atreve a dizer ou a escrever os seus nomes.Como disse, Francisco Louçã:" Angola é tão pornográficamente rica, que lhe permite ter este tipo de relações com os lobbies.José Eduardo dos Santos está à mais anos no poder que Mugabe".Francisco Louçã, foi o único a levantar a voz, para acusá-lo de vários crimes cometidos contra o seu povo.É dentro desta promiscuidade e hipocrísia que a democracia em Angola vai-se instalar e reinar. Ninguém está, minimamente preocupado com o povo angolano.Estão sim, preocupados quem vai ocupar a cadeira do poder(es).Os valores das "cartadas" em jogo são demasiado elevados.Convinha que fossem os mesmos, para não correrem o risco de as regras poderem ser alteradas, com o jogo a decorrer e antes das grandes obras finalizarem e a garantia do dinheiro estar seguro no bolso ou cofres.
Isto é Angola...
Em Angola, não se passa nada...
Angola recomenda-se...(Sócrates pelo menos faz propaganda e recomenda...Cuidado com as catanas.Elas afiadas cortam em pedaços.)
A estrada que liga a Comuna da Barra Do Dande à região dos Libongos apresenta já remendos e pequenos buracos.
Aberta à circulação nos últimos seis meses, é bastante visível em várias partes da via asfalto removido formando buracos ainda que de pequena dimensão.
O facto de haverem também remendos bastante recentes noutros lugares da estrada, pode indiciar já uma má construção da rodovia. Para isso concorrerá o facto da camada de asfalto ser bastante fina. "Esta estrada nós vimos há pouco a ser feita e não é possível ter remendos e buracos. Isso quer dizer que quem a construiu nos aldrabou", comentaram ao "Apostolado" habitantes nas redondezas
De resto, esta não é a primeira estrada construída e que meses depois entra rapidamente em estado de degradação. O novo tapete colocado entre os Municípios de Viana (Luanda) e o de Icolo e Bengo (Bengo) e Icolo e Bengo –Dondo, faz prova de que algo está errado na construção de estradas em Angola
A via de cerca de 20 quilómetros veio encurtar distâncias no percurso que liga a capital angolana, Luanda, aos Municípios de Ambriz (Província do Bengo), Nzeto (Província do Zaire) e Mbzanza Congo (capitado do Zaire). De Caxito aos Libongos são cerca de 40 quilómetros, que se tornam
Anteriormente, para se chegar a estas localidades os automobilistas eram obrigados a escalar a cidade de Caxito a 60 quilómetros de Luanda e depois empreender a marcha em direcção àqueles Municípios do Norte.
NO SENTIDO ZAIRE
A ligação terrestre entre os Libongos e a capital do Zaire, Mbanza Congo está ainda na estaca zero.
Depois da costumada terraplanagem de cerca de 250 quilómetros até à sede municipal de Nzeto, Província do Zaire, o asfalto tarda a chegar. Consequentemente, os buracos voltaram a tomar conta do pavimento, tendo piorado com as últimas chuvas.
Ao longo da via que dá também acesso à capital do Zaire, Mbanza Congo, e aos Municípios de Soio, Noqui, não se verifica ainda qualquer empresa a preparar-se para a asfaltagem. Mas, durante o ano de 2007 as autoridades locais e centrais haviam anunciado o início da construção dessa estrada ainda para fins do ano que terminou.
Neste momento a viagem de Luanda a Nzeto pode demorar cinco horas a uma velocidade de 80 quilómetros horários.
Comentário:Para muitos, estas situações não são novidades, até esperadas.Primeiro o ritmo frenético imposto pelos chineses na construção de algumas obras de grande volume, só por si, já era um indicador, que algo poderia estar ou a ser anormal.Com o passar do tempo, aliado ao volume e peso do tráfego, a juntar às condições atmoféricas, verifica-se que a anormalidade nas estradas pode estar na espessura do "asfalto".Andam a "aldrabar" o povo.Andam a esbanjar dinheiro desnecessáriamente.Provávelmente os engenhocas envolvidos nas contruções das estradas, nem estudos prévios fizeram sobre as condições para a sua construção.Tal era a presa.O importante é, as obras acontecerem, de preferência de "cara lavada", com outro aspecto, iludir os olhos do eleitorado.Em política as obras executadas, para além de terem um impacto social relevante, são muito importantes para cativar e aliciar votos.O "Bum" das construções em Angola, principalmente dos Chineses, para muitos como eu, sempre foi de desconfiança.Até porque os produtos "made in China" são normalmente de má qualidade, no que diz respeito às matérias primas empregues na fabricação desses mesmos produtos, reflectindo-se no seu prazo de durabilidade.Normalmente, pelo menos comigo acontece quase sempre, seja qual fôr o produto que adquira "made in China" se não avariar antes, o prazo máximo que consigo usufruir desses produtos é de precisamente de seis meses.Optei por abdicar dos produtos "made in China", pois sentia que andava a deitar dinheiro à rua, aliciada pelo baixo custo e sem garantia.Prefiro optar por pagar um pouco mais caro, e ficar na posse do certificado de garantia, que varia entre um ano a três anos, conforme o produto.
Não ficarei nada admirada, se dentro de pouco tempo, outras situações começarem a surgir em outras obras executadas pelos chineses.Refiro-me mais concretamente, aos edíficios ( prédios), pontes, túneis, viadutos etc.
Os chineses estão a "vender gato por lebre " aos angolanos.Estão-se aproveitar da sua situação privilegiada de parceiro apoiante em armamento durante a guerra.E também, da necessidade dos governantes que estão no poder, apresentarem obras aos olhos do povo.Por outro lado, tentar passar a mensagem, que eles (os governantes) estão a trabalhar bem, para o desenvolvimento de Angola e a contibuir para a modificação de mentalidades.Tudo não passa de um Jogo de interesses, entre o poder político instalado, e o poder económico da China.Mais tarde as futuras gerações vão pagar com juros elevados todas estas loucuras de uns e de outros.Para alguns, o futuro ainda está longe.Pensam eles "Com o futuro, deve preocupar-se de preferência, quem vier ocupar o lugar no poder, depois de eles sairem".O importante, é o que está acontecer agora.Para esses, o "agora" é conseguirem continuar a governar, dentro dos moldes democráticos de fachada, onde se movem os lobbies económicos, onde a corrupção tem várias caras e designações.Permitindo inclusive, abertura de bancos privados fora de Angola, sem preocupações quanto ao apuramento da real proveniência dos fundos, que vão permitir essa abertura no exterior.Servirá esse banco, para lavar a cara e a imagem de uns e de outros.Servirá esse banco, para outras jogadas, que todos sabem quem são os prováveis jogadores, mas que ninguém se atreve a dizer ou a escrever os seus nomes.Como disse, Francisco Louçã:" Angola é tão pornográficamente rica, que lhe permite ter este tipo de relações com os lobbies.José Eduardo dos Santos está à mais anos no poder que Mugabe".Francisco Louçã, foi o único a levantar a voz, para acusá-lo de vários crimes cometidos contra o seu povo.É dentro desta promiscuidade e hipocrísia que a democracia em Angola vai-se instalar e reinar. Ninguém está, minimamente preocupado com o povo angolano.Estão sim, preocupados quem vai ocupar a cadeira do poder(es).Os valores das "cartadas" em jogo são demasiado elevados.Convinha que fossem os mesmos, para não correrem o risco de as regras poderem ser alteradas, com o jogo a decorrer e antes das grandes obras finalizarem e a garantia do dinheiro estar seguro no bolso ou cofres.
Isto é Angola...
Em Angola, não se passa nada...
Angola recomenda-se...(Sócrates pelo menos faz propaganda e recomenda...Cuidado com as catanas.Elas afiadas cortam em pedaços.)
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