quarta-feira, 17 de setembro de 2008

METADE DO CAPITAL DO BPI NO BFA VAI PARA UNITEL

Fonte: o apostolado

A operadora de telefonia móvel angolana, UNITEL, vai ser detentora de 49,9% do capital que o BPI detém no Banco de Fomento Angola, BFA.

O Banco Português de Investimento, BPI, já alienou a participação à companhia angolana, uma operação avaliada em 475 milhões de dólares (cerca de 334 milhões de euros).

O BPI satisfez a exigência do Governo angolano, que impôs a libertação de cerca de metade do capital que o banco português detém no BFA para investidores angolanos, como condição para conceder licença de operação a este banco.

Feita a alienação, restam apenas a autorização das autoridades competentes e um acordo de accionistas, que vai regular as relações das partes na gestão do BFA.

A assinatura dos respectivos contratos está agendada para o fim de Outubro próximo e a concretização da transacção até ao fim do ano.

A aposta na UNITEL foi a forma encontrada para excluir a SONANGOL do negócio, já que a petrolífera angolana é um dos principais accionistas do BCP, maior rival do BPI.



Comentário: A saga continua.As eleições, não vêm mudar nada.Antes pelo contrário, vieram ajudar à continuidade desta máfia de sugadores, à luz das leis que eles aprovam, e lhes permitem pressionar quem eles bem entenderem, rumo à ganância e detenção dos monopólios de investimento fundamentais para o país.Não haveria nada a dizer ou a comentar se a detenção desses monopólios fosse em prol do povo.Tal, não vai acontecer, servindo de exemplo este caso, a UNITEL é pertença de uma das filhas do Presidente de Angola.

Ele (JES + MPLA) e elas(filhas herdeiras), vão continuar a comer tudo.Nem os ossos vão deixar, ou oferecê-los ao povo.

O povo, fez a sua escolha, através do voto. Só merece, recolher ou colher de acordo com a sua escolha, sem lamentos.

As organizações humanitárias (ONG), deveriam abandonar Angola.Deixar os sugadores, cuidarem do povo mais carenciado e abandonado nos confins do mato.Deixá-los trabalhar no duro, sem lamentos nem desculpas da guerra.

Colocar a primeira dama ( mulher de JES) e suas filhas e filhos, a trabalharem directamente no mato, investindo na recuperação das condições de sobrevivência do povo, ao invés de andarem a sugar as riquezas de Angola investindo nas suas fortunas pessoais dentro e fora de Angola.

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