terça-feira, 10 de junho de 2008

ANGOLA: Estas imagens aconteceram na cidade do progresso

Estas imagens acontecem frequentemente no país do progresso, principalmente na sua capital - Luanda.Na capital, onde os preços de um aluguer de uma casa, quer seja de luxo ou rudimentar, são dos mais caros do mundo.

De repente à nossa frente abre-se uma cratera enorme, capaz de engolir-nos.Dizem as más línguas, que a culpa é das obras de reconstrução, das chuvadas, do abre buracos da EDEL e da EMEL.A reconstrução é culpada de tudo.Até da queda do edíficio da DNIC cujo a conclusão e publicação do relatório do apuramento das causas da sua derrocada, deveria ter saído no ínicio do mês de Maio, e até à presente data, não há nenhum sinal de " fumo branco" quanto à sua divulgação.

Seja lá de quem fôr, a culpa ou culpado, certo é que elas não deviam acontecer com tanta frequência devido à incompetência e negligência dos responsáveis pela fiscalização das obras do progresso.

Podem constatar através das imagens, que o flagelo da falta de água na capital do progresso é tão grande, ao ponto do povo, aproveitar estas situações para apanhar a água, que escasseia nos canos das torneiras das suas humildes casinhas.







Mais um cano que rebentou.As crianças aproveitam para tomarem banho e brincarem


A alternativa à falta de água, passa por lavarem a roupa e tomarem banho à canecada ou nas águas salgadas do mar e rios.





Perante tantas dificuldades e sofrimento, o povo ainda é capaz de exibir o seu patriotismo.



2 comentários:

Anónimo disse...

só desgraça e desgraçados

Anónimo disse...

Já tive oportunidade de comentar mais este triste acontecimento em Blogs que frequento com mais frequência, mas não podia deixar de colocar, mais uma vez, o dedo na ferida. As crateras desta dimensão são infelizmente, o pão nosso de cada dia na nossa capital. Todo o mundo abre buracos, empreiteiras portuguesas, brasileiras,chinesas e não os fecham, rebentam com canos de água, cortam cabos de electricidade e nunca são os culpados. Também já estão habituados a que nada lhes aconteça.O mais grave, é o povo que sofre com estes desmandos e é vê-lo a aproveitar um buraco a jorrar água para logo a aproveitar, para lavar, beber e cozinhar, pois há bairros em Luanda que até agora nunca tiveram água corrente, desde a data da Dipanda.