Fonte: Lusa
Lisboa,(Lusa) - Luanda é a cidade mais cara do mundo para trabalhadores estrangeiros, pela segunda vez consecutiva, situando-se acima de cidades como Paris e Londres, segundo um que a consultora de recursos humanos ECA International hoje divulgou.
O estudo da Eca, que comparou o custo de vida em mais de 370 locais no mundo inteiro, baseia-se numa amostra de 128 bens de consumo e não engloba despesas com a habitação, normalmente suportadas pelas empresas.
"O facto de Luanda liderar o topo da lista pode surpreender alguns", afirmou Lee Quane, da ECA International, acrescentando que tal acontece porque "o estudo engloba bens e serviços tipicamente adquiridos por expatriados, que podem ser muito caros em locais como este, por não existirem no mercado local".
Além de Luanda, também a capital do Gabão, Libreville, Kinshasa, na República Democrática do Congo, Abidjan, na Costa Marfim e Abuja, na Nigéria, encontram-se na lista dos 25 países com custo de vida mais elevado para expatriados.
Os dados apurados são usados pelas empresas multinacionais para calcular as ajudas de custo pagas a funcionários no estrangeiro.
Segundo a consultora, a presença de vários países africanos no topo da lista relaciona-se com o facto de os trabalhadores estrangeiros comprarem frequentemente produtos caros importados.
A segunda cidade mais cara é Oslo, capital da Noruega, seguida de Stavenger, também naquele país.
Em quarto lugar, surge Copenhaga, na Dinamarca, e depois Moscovo, na Rússia.
Zurique, Genebra, Basileia e Berna, na Suíça, fazem também parte da lista das cidades mais caras para trabalhadores estrangeiros, constando no top das 10 cidades com custo de vida mais elevado.
O estudo situa a capital britânica em vigésimo quarto lugar.
Comentário: Não há surpresas no estudo, relativamente ao custo de vida na capital do país do progresso do retrocesso.
Felizmente existem organizações que apostam em estudos, e através deles podemos verificar que a realidade dos factos é bem diferente aplicada em outros cenários bem mais caóticos da vida do cidadão nos seus filmes e aventuras diárias, cujos os actores principais são os trabalhadores empenhados na reconstrução do país do progresso.Isto acontece, porque o progresso está a ser efectuado sem medidas, sem planos, desgovernado.Isto é, de forma anárquica visando as eleições com a exibição de obras imponentes de fachada, descurando os sectores primários para sobrevivência mínima de um cidadão.É preciso construir depressa, o tempo urge, não importa se o custo de vida é dos mais caros do mundo.
Não importa, se o povo morre vítima da fome e da doença.Não importa, se o trânsito na cidade do progresso é caótico e desorganizado por falta de infra-estruturas para suportar um elevado número de população documentada (?) para poder conduzir e usar carro.Na cidade do progresso, se alguém quizer andar mais depressa ou quizer chegar a tempo de forma a poder cumprir os horários do ritmo do progresso, o melhor é optar por andar a pé.Não importa tanta coisa.
Lisboa,(Lusa) - Luanda é a cidade mais cara do mundo para trabalhadores estrangeiros, pela segunda vez consecutiva, situando-se acima de cidades como Paris e Londres, segundo um que a consultora de recursos humanos ECA International hoje divulgou.
O estudo da Eca, que comparou o custo de vida em mais de 370 locais no mundo inteiro, baseia-se numa amostra de 128 bens de consumo e não engloba despesas com a habitação, normalmente suportadas pelas empresas.
"O facto de Luanda liderar o topo da lista pode surpreender alguns", afirmou Lee Quane, da ECA International, acrescentando que tal acontece porque "o estudo engloba bens e serviços tipicamente adquiridos por expatriados, que podem ser muito caros em locais como este, por não existirem no mercado local".
Além de Luanda, também a capital do Gabão, Libreville, Kinshasa, na República Democrática do Congo, Abidjan, na Costa Marfim e Abuja, na Nigéria, encontram-se na lista dos 25 países com custo de vida mais elevado para expatriados.
Os dados apurados são usados pelas empresas multinacionais para calcular as ajudas de custo pagas a funcionários no estrangeiro.
Segundo a consultora, a presença de vários países africanos no topo da lista relaciona-se com o facto de os trabalhadores estrangeiros comprarem frequentemente produtos caros importados.
A segunda cidade mais cara é Oslo, capital da Noruega, seguida de Stavenger, também naquele país.
Em quarto lugar, surge Copenhaga, na Dinamarca, e depois Moscovo, na Rússia.
Zurique, Genebra, Basileia e Berna, na Suíça, fazem também parte da lista das cidades mais caras para trabalhadores estrangeiros, constando no top das 10 cidades com custo de vida mais elevado.
O estudo situa a capital britânica em vigésimo quarto lugar.
Comentário: Não há surpresas no estudo, relativamente ao custo de vida na capital do país do progresso do retrocesso.
Felizmente existem organizações que apostam em estudos, e através deles podemos verificar que a realidade dos factos é bem diferente aplicada em outros cenários bem mais caóticos da vida do cidadão nos seus filmes e aventuras diárias, cujos os actores principais são os trabalhadores empenhados na reconstrução do país do progresso.Isto acontece, porque o progresso está a ser efectuado sem medidas, sem planos, desgovernado.Isto é, de forma anárquica visando as eleições com a exibição de obras imponentes de fachada, descurando os sectores primários para sobrevivência mínima de um cidadão.É preciso construir depressa, o tempo urge, não importa se o custo de vida é dos mais caros do mundo.
Não importa, se o povo morre vítima da fome e da doença.Não importa, se o trânsito na cidade do progresso é caótico e desorganizado por falta de infra-estruturas para suportar um elevado número de população documentada (?) para poder conduzir e usar carro.Na cidade do progresso, se alguém quizer andar mais depressa ou quizer chegar a tempo de forma a poder cumprir os horários do ritmo do progresso, o melhor é optar por andar a pé.Não importa tanta coisa.
SÓ IMPORTA O FLAGELO E O CAOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E IMOBILIÁRIO desenfreado, sem plano urbanístico adequado.
2 comentários:
Que Luanda virou uma das cidades mais caras do mundo já todos sabemos.A mim não são os expatriados que me preocupam, é povo angolano que sofre com as consequências do custo de vida provocado pela má gestão governamental e a inflação criada com os salários altissimos que as empresas pagam aos "cooperas" e que depois são repercutidos nos custos dos investimentos. Angola paga mais caro as obras que esses expatriados executam.Apesar de alguns viverem em contentores, em condições que não são as melhores, a verdade é que a maioria, sobretudo, ligada ao sector dos petróleos não olha ao custo das coisas,se os produtos ficam mais caros, os seus salários aumentam, então começa a espiral, pois os que exportam os produtos pertencem aos mesmos grupos dos que executam as obras ou prestam serviços. ... chamam-lhe de cooperação, mas a exploração e roubalheira continuam...sob o olhar silencioso de meia dúzia de desgovernantes.
*Caro fernando, nesse aspecto estou solidária consigo.Em momento algum viu no meu comentário incluído na notícia fazer referência ou demonstrar preocupação com os expatriados(exilados) antigamente chamaram-lhes "retornados".Até neste novo termo actualmente usado, existe uma certa aldrabice instalada em Angola.A maioria dos que lá estão a « sacar» nunca lá estiveram, e são metidos no mesmo saco que os verdadeiros exilados angolanos espalhados pelo mundo.Tomemos como exemplo as comunidades brasileiras e chinesas que se encontram recentemente em Angola.A maioria desses cidadãos brasileiros e chineses nunca estiveram no passado em Angola, nem tão pouco passaram por um processo de repartiamento para actualmente poderem ser considerados ou catalogados como expatriados.Eu pergunto expatriados da onde e por quem ?
Abraços
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