terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Comércio entre a China e os países de língua portuguesa aumentou 35 por cento em 2007


Fonte: macauhub

Macau, China, 20 Fev - O comércio entre a China e os países de língua portuguesa cresceu 35 por cento em 2007 para 46,35 mil milhões de dólares, informou em Macau a agência noticiosa portuguesa Lusa citando uma fonte oficial.


O principal parceiro lusófono da China é o Brasil que viu entre Janeiro e Dezembro do ano passado as trocas comerciais crescerem 46,4 por cento para um total de 29,7 mil milhões de dólares, seguido de Angola, com um aumento de 19,4 por cento para trocas comerciais de 14,11 mil milhões de dólares.

Portugal é o terceiro parceiro da China no contexto da lusofonia com trocas comerciais de 2,2 mil milhões de dólares e um crescimento homólogo face a 2006 de 29 por cento.

Moçambique fecha a lista dos principais parceiros chineses em termos de comércio com os países de língua portuguesa ao ter registado trocas comerciais no valor de 280 milhões de dólares e um crescimento de 36,8 por cento.

Entre 2003 e 2006, as trocas comerciais entre a China e os países lusófonos mais do que triplicaram para um total de 34 mil milhões de dólares no final de 2006, um crescimento que na altura correspondia a 46,9 por cento face a 2005.

Os valores apurados em 2007 indicam também que o comércio entre a China e os países de língua portuguesa deverá ultrapassar já em 2008 a meta de 50.000 milhões de dólares traçada para 2009. (macauhub)



Comentário: A China em grande, nos países lusófonos.Os valores apresentados nas trocas, falam por si.Não admira que a maioria dos países, cuja a sua influência e economia sejam consideradas fortes, vivam assombrados com o poder que a China lentamente vai adquirindo em África.

Tácticas e estratégias.Não dizem por aí, que os chineses nunca dormem.Trabalham de sol a sol.Enquanto uns dormem, a China acordada aproveita, para fazer as suas ultrapassagens estratégicas, na corrida da competividade, da concorrência e da influência económica.

As cabecinhas pensadoras dos chineses.Os outros países, acordaram tarde demais. Estiveram adormecidos durante um longo período, a tentar enfraquecer a China, através da condenação, à violação dos direitos humanos, sem obtenção de resultados palpáveis.As consequências desse longo adormecimento, estão à vista.

Diz um velho ditado popular "Quem vive e habita dentro do convento, é que sabe o que lá se passa, e a melhor maneira de o governar (gerir)" .

Com ou sem direitos humanos, eis a China a dominar e a controlar.

Últimamente temos vindo assistir, por parte dos países, que dizem ser, defensores dos direitos humanos, a abandonarem essa teoria.

Um bom exemplo, foi a cimeira UE/ÁFRICA, onde os interesses económicos e o combate ao poder chinês, fez esquecer as violações aos direitos humanos infringidos por ditadores ao seu povo, como Mugabe e José Eduardo dos Santos, entre outros.Durante três dias, fecharam os olhos, desligaram os cérebros e até consideraram os ditadores como uns bons parceiros económicos, com os quais os países da Europa, devem procurar estabelecer relações comerciais.Adoptaram as tácticas e a estratégia da China, numa atitude de completa "hipocrísia e desrespeito pelos direitos humanos".A condenação de outrora contra a China, obriga actualmente, por questões meramente económicas, que os países europeus se tornassem iguais a ela (China) . VIOLADORES DOS DIREITOS HUMANOS.

A hipocrísia na política e na economia é tão evidente, que os políticos actualmente, perferem nos seus discursos, atribuir culpas à GLOBALIZAÇÃO, no que diz respeito aos direitos humanos.A globalização, passou a ser a tábua de salvação, para tudo e todos justificarem os seus actos e comportamentos.

Neste momento, a questão que se coloca, incide para: Quem pode ou tem moralidade para condenar a China ?


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