Fonte: o apostolado
A comuna de Tchipeio, município de Ecunha, na província do Huambo, registou anteontem o maior incidente de percurso da campanha eleitoral, com o balanço de nove feridos.
A ocorrência deu-se no princípio da tarde, de acordo com a “Rádio Despertar”, repercutindo a participação do chefe da bancada parlamentar cessante da UNITA, Alcides Sakala.
O deputado cessante contou que a peripécia acontecera na altura em que uma delegação içava a bandeira do seu partido, no âmbito de um programa de reimplantação em certas localidades.
«Os nossos membros ali presentes foram agredidos por elementos afectos ao partido no poder, dos quais tivemos nove feridos», reportou Sakala.
Uma das vítimas destas brutalidades, acrescentou, foi uma senhora que baixou no hospital central da cidade do Huambo, em estado grave.
Na localidade de Galanga
Sakala citou outro incidente, que ele próprio presenciou na mesma quarta-feira, desta vez, no município de Londuimbali, 90 km a Noroeste de Huambo, na localidade de Galanga.
Ele chefiava a comitiva da sua formação, que foi â zona levar a cabo a campanha eleitoral.
A comitiva, disse Salaka, «foi atacada com muita agressividade na comuna da Galanga por cerca de cem elementos, entre homens e mulheres vestidos com camisolas e chapéus do MPLA.»
«Os agressores usavam pedras, paus e catanas e danificaram a viatura da nossa delegação e só foram dispersos com tiros disparados pela Polícia que acompanhava a nossa delegação», especificou.
Em virtude de todos estes incidentes, a delegação da UNITA na província pediu e manteve um encontro de trabalho com o comando regional da Polícia.
No encontro, explicou Salaka, a sua organização exigiu um esclarecimento e o processamento sumário dos agressores em tribunal.
Alertou contra o drama a que conduz o efeito em bola de neve de incidentes do género, reiterando o apelo à serenidade dos seus partidários e não responder às provocações.
Sakala ressalvou a hipótese de os autores de todos os referidos actos não serem de facto membros do MPLA, mas realçou a urgência da investigação policial.
Indignou-se, na mesma linha, face ao silêncio das autoridades locais e regionais contra atitudes que beliscam na prática a mensagem presidencial de 4 de Agosto passado.
Andulo
Na mesma emissora, o secretário para a Comunicação e Marketing da UNITA no município do Andulo, Manuel Sicana, denunciou acção protagonizada pela Polícia.
O caso começou, disse, por volta das 11 horas e 30 minutos quando um homem trajado a civil encontrou um militante nosso em baixo de um guarda-sol de campanha da UNITA e ele mandou retirar sem nenhuma causa.»
«A Polícia apareceu em peso e maltratou os nossos militantes recolhendo os guarda-chuvas. Neste momento estão quatro elementos sob custódia da Polícia», prosseguiu o responsável da organização do galo negro.
O episódio causou um surto de tensão na vila e uma reunião estava prevista ontem à tarde entre os responsáveis da UNITA, da Polícia e a administradora municipal, Maria Lúcia Chicapa, para debelar a situação.
Porta-voz do comando nacional da Polícia
O porta-voz do comando nacional da Polícia, superintende Carmo Neto, reconheceu o episódio, desdramatizando os aspectos alarmistas.
A Polícia interveio para manter a ordem na sequência da desordem provocada pela troca de palavras entre dois indivíduos a partida, explicou.
No seu ponto de vista, não se registou, até aqui, um incidente relevante em todo o processo, estando as unidades da corporação a bem acompanharem as diversas manifestações de campanha eleitoral dos 14 partidos.
Carmo Neto prometeu um pronunciamento sobre os casos do Huambo para mais tarde, assim que conseguir todos os dados.
Comentário:Começou a contra-informação.A confusão do jogo do empurra.Os dados a retirar, é que existiu confronto, mas como sempre acontece, nestas situações, o resultado final, são as vítimas que pagam os prejuízos, e os autores vão continuar a sua campanha de terror.
Até porque, estas situações, normalmente acontecem com maior frequência no interior de Angola, ao qual o partido do poder, conhece e reconhece, inclusive, recomendou aos representantes das comunidades estrangeiras estacionadas em Angola, a não viajarem para o interior.
A comuna de Tchipeio, município de Ecunha, na província do Huambo, registou anteontem o maior incidente de percurso da campanha eleitoral, com o balanço de nove feridos.
A ocorrência deu-se no princípio da tarde, de acordo com a “Rádio Despertar”, repercutindo a participação do chefe da bancada parlamentar cessante da UNITA, Alcides Sakala.
O deputado cessante contou que a peripécia acontecera na altura em que uma delegação içava a bandeira do seu partido, no âmbito de um programa de reimplantação em certas localidades.
«Os nossos membros ali presentes foram agredidos por elementos afectos ao partido no poder, dos quais tivemos nove feridos», reportou Sakala.
Uma das vítimas destas brutalidades, acrescentou, foi uma senhora que baixou no hospital central da cidade do Huambo, em estado grave.
Na localidade de Galanga
Sakala citou outro incidente, que ele próprio presenciou na mesma quarta-feira, desta vez, no município de Londuimbali, 90 km a Noroeste de Huambo, na localidade de Galanga.
Ele chefiava a comitiva da sua formação, que foi â zona levar a cabo a campanha eleitoral.
A comitiva, disse Salaka, «foi atacada com muita agressividade na comuna da Galanga por cerca de cem elementos, entre homens e mulheres vestidos com camisolas e chapéus do MPLA.»
«Os agressores usavam pedras, paus e catanas e danificaram a viatura da nossa delegação e só foram dispersos com tiros disparados pela Polícia que acompanhava a nossa delegação», especificou.
Em virtude de todos estes incidentes, a delegação da UNITA na província pediu e manteve um encontro de trabalho com o comando regional da Polícia.
No encontro, explicou Salaka, a sua organização exigiu um esclarecimento e o processamento sumário dos agressores em tribunal.
Alertou contra o drama a que conduz o efeito em bola de neve de incidentes do género, reiterando o apelo à serenidade dos seus partidários e não responder às provocações.
Sakala ressalvou a hipótese de os autores de todos os referidos actos não serem de facto membros do MPLA, mas realçou a urgência da investigação policial.
Indignou-se, na mesma linha, face ao silêncio das autoridades locais e regionais contra atitudes que beliscam na prática a mensagem presidencial de 4 de Agosto passado.
Andulo
Na mesma emissora, o secretário para a Comunicação e Marketing da UNITA no município do Andulo, Manuel Sicana, denunciou acção protagonizada pela Polícia.
O caso começou, disse, por volta das 11 horas e 30 minutos quando um homem trajado a civil encontrou um militante nosso em baixo de um guarda-sol de campanha da UNITA e ele mandou retirar sem nenhuma causa.»
«A Polícia apareceu em peso e maltratou os nossos militantes recolhendo os guarda-chuvas. Neste momento estão quatro elementos sob custódia da Polícia», prosseguiu o responsável da organização do galo negro.
O episódio causou um surto de tensão na vila e uma reunião estava prevista ontem à tarde entre os responsáveis da UNITA, da Polícia e a administradora municipal, Maria Lúcia Chicapa, para debelar a situação.
Porta-voz do comando nacional da Polícia
O porta-voz do comando nacional da Polícia, superintende Carmo Neto, reconheceu o episódio, desdramatizando os aspectos alarmistas.
A Polícia interveio para manter a ordem na sequência da desordem provocada pela troca de palavras entre dois indivíduos a partida, explicou.
No seu ponto de vista, não se registou, até aqui, um incidente relevante em todo o processo, estando as unidades da corporação a bem acompanharem as diversas manifestações de campanha eleitoral dos 14 partidos.
Carmo Neto prometeu um pronunciamento sobre os casos do Huambo para mais tarde, assim que conseguir todos os dados.
Comentário:Começou a contra-informação.A confusão do jogo do empurra.Os dados a retirar, é que existiu confronto, mas como sempre acontece, nestas situações, o resultado final, são as vítimas que pagam os prejuízos, e os autores vão continuar a sua campanha de terror.
Até porque, estas situações, normalmente acontecem com maior frequência no interior de Angola, ao qual o partido do poder, conhece e reconhece, inclusive, recomendou aos representantes das comunidades estrangeiras estacionadas em Angola, a não viajarem para o interior.
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