Fonte:Lusa
Lisboa,(Lusa) - O bispo Jorge Tadeu, responsável da Igreja Maná, culto proibido em Janeiro último pelas autoridades angolanas de prosseguir actividades no país, acusou o ministro da Justiça e a empresa de combustíveis Sonangol de envolvimento num cisma religioso.
Em declarações à Lusa, Jorge Tadeu classificou os promotores do novo culto, a Igreja Cristã da Arca de Noé, como "rebeldes" e envolve o ministro Manuel Aragão e a Sonangol no apoio e promoção dos dissidentes.
Na base da Igreja Cristã Arca de Noé está um grupo de bispos, pastores e fiéis da ilegalizada Igreja Maná em Angola, que decidiram demarcar-se do seu líder, Jorge Tadeu, e anunciaram a criação de uma nova confissão.
Aqueles responsáveis já foram recebidos pelo ministro Manuel Aragão, a quem entregaram o pedido de legalização da congregação, tendo repudiado alegados ataques de Jorge Tadeu contra as autoridades angolanas.
Segunda-feira, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), o bispo António Ferreira acusou Jorge Tadeu de incitar os fiéis da Igreja Maná à desobediência às autoridades.
"Essa demarcação da liderança do senhor apóstolo Jorge Tadeu tem as suas causas: em primeiro lugar o desvio da visão que Deus deu à Igreja Maná. Em segundo lugar o senhor apóstolo quer transformar a Igreja Maná numa religião política, que combate partidos políticos e pretende derrubar governos", salientou o bispo à RNA.
Para Jorge Tadeu, entre os "rebeldes", como lhes chama, figuram "pessoas com processos-crime em Angola por desvios de fundos e outros crimes".
"Ora este ministro abafou o caso. E não só está envolvido com estas pessoas, como também a Sonangol, que até hoje nunca respondeu a desvios de dinheiros, que passaram e foram parar a contas da Sonangol", acusou.
Ao longo de todo o dia de terça-feira, a Lusa tentou ouvir o ministro da Justiça angolano e um responsável da Sonangol mas não conseguiu obter nenhuma reacção a estas acusações de Jorge Tadeu.
Nas declarações que fez à Lusa em Lisboa, Jorge Tadeu desvaloriza o cisma.
"Cisão não há. O que existe são rebeldes. É como numa seara, em que há trigo e joio. Cristo, Ele próprio, em 12 apóstolos, teve um Judas. Haverá sempre um Judas em qualquer igreja e em qualquer parte do mundo", salientou.
Na sequência da proibição de celebração de cultos, crentes e responsáveis religiosos da congregação "foram ameaçados de morte", sublinhou Jorge Tadeu.
"O que eu posso dizer é que se porventura alguma notícia falar que há uma cisão na Maná, é evidente que é conversa política que só pode vir do ministro (Manuel Aragão). Que quer beneficiar alguém", voltou a acusar.
A Igreja Maná, de origem portuguesa e presente - segundo disse Jorge Tadeu à Lusa -, há 18 anos em Angola, viu a sua actividade proibida no final do último mês de Janeiro, por alegada violação da lei e da ordem pública, segundo um decreto-lei publicado em Diário da República angolano.
Nas declarações à RNA, os líderes da nova Igreja Cristã Arca de Noé consideraram haver um "desvio completo" da palavra de Deus, uma vez que, na pregação, Jorge Tadeu "procura incutir aos fiéis da igreja o espírito de sublevação contra as autoridades instituídas na terra".
"Por essas razões nós decidimos trabalhar para legalizar a instituição Igreja Cristã Arca de Noé", frisou o bispo António Ferreira.
Nas declarações que proferiu, António Ferreira disse ainda que os fiéis da Igreja Maná estão a ser orientados para desrespeitar o decreto executivo assinado pelo ministro da Justiça que revoga o reconhecimento da Maná.
"Neste momento muitos fiéis, bispos e pastores a tempo integral estão a ser forçados a aderirem à desobediência à lei civil, contrariando o decreto que proíbe a realização de cultos que ainda é válido", referiu.
Acrescentou que se as autoridades policiais tomarem medidas, a situação "poderá terminar em motins".
Com mais de 600 casas e templos em nove províncias de Angola, a Igreja Maná, de origem portuguesa, criada em 1984, em Lisboa, pelo "apóstolo" Jorge Tadeu, viu anulado o seu reconhecimento pelo Governo angolano através do Decreto-Lei 14/92 no Diário da Rapública nº15, 1ª série, de 25 de Janeiro.
O decreto sustenta a decisão de revogação do reconhecimento oficial da Igreja Maná com a conclusão de um processo instaurado pelo Ministério da Justiça onde foram detectadas "violações sistemáticas" da lei angolana e da ordem pública.
A Igreja Maná está implantada em Angola nas províncias de Benguela, Huila, Huambo, Namibe, Moxico, Malange, Lunda-Sul, Cabinda, Bengo, Cunene e Luanda.
No mundo, a Igreja Maná está presente em 20 países, uma dezena deles africanos, e tem como azimute de génese, levar a palavra de Cristo a todos os falantes da língua portuguesa.
Comentário:Zangam-se as comadres, conhecem-se as verdades.Uma coisa é certa, com tanta "maka <-novo acordo da lusofonia", e interesses em jogo, só pode indiciar, que a FALSA FÉ em Angola, é um bom negócio.Não é difícil sabermos porquê.O povo está deprimido, fragilizado, descrente e em constante sofrimento, à procura de uma bóia de salvação, para a resolução dos seus problemas.Nestas circunstâncias, fácilmente o melhor " vigarista" com um bom dom da palavra e uma boa máquina de show-off, a curto prazo, consegue vender a sua mercadoria - fé, e sacar "altos lucros".
O desespero, instalou-se entre os "judas".Todos desejam, uma mansão de luxo, boa vida.Até mete ministro .... ? ameaças de motins ... Desobediência à lei civil... A nota deve ser "preta" e choruda...Cheira a estratégias da "máfia".
Lisboa,(Lusa) - O bispo Jorge Tadeu, responsável da Igreja Maná, culto proibido em Janeiro último pelas autoridades angolanas de prosseguir actividades no país, acusou o ministro da Justiça e a empresa de combustíveis Sonangol de envolvimento num cisma religioso.
Em declarações à Lusa, Jorge Tadeu classificou os promotores do novo culto, a Igreja Cristã da Arca de Noé, como "rebeldes" e envolve o ministro Manuel Aragão e a Sonangol no apoio e promoção dos dissidentes.
Na base da Igreja Cristã Arca de Noé está um grupo de bispos, pastores e fiéis da ilegalizada Igreja Maná em Angola, que decidiram demarcar-se do seu líder, Jorge Tadeu, e anunciaram a criação de uma nova confissão.
Aqueles responsáveis já foram recebidos pelo ministro Manuel Aragão, a quem entregaram o pedido de legalização da congregação, tendo repudiado alegados ataques de Jorge Tadeu contra as autoridades angolanas.
Segunda-feira, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), o bispo António Ferreira acusou Jorge Tadeu de incitar os fiéis da Igreja Maná à desobediência às autoridades.
"Essa demarcação da liderança do senhor apóstolo Jorge Tadeu tem as suas causas: em primeiro lugar o desvio da visão que Deus deu à Igreja Maná. Em segundo lugar o senhor apóstolo quer transformar a Igreja Maná numa religião política, que combate partidos políticos e pretende derrubar governos", salientou o bispo à RNA.
Para Jorge Tadeu, entre os "rebeldes", como lhes chama, figuram "pessoas com processos-crime em Angola por desvios de fundos e outros crimes".
"Ora este ministro abafou o caso. E não só está envolvido com estas pessoas, como também a Sonangol, que até hoje nunca respondeu a desvios de dinheiros, que passaram e foram parar a contas da Sonangol", acusou.
Ao longo de todo o dia de terça-feira, a Lusa tentou ouvir o ministro da Justiça angolano e um responsável da Sonangol mas não conseguiu obter nenhuma reacção a estas acusações de Jorge Tadeu.
Nas declarações que fez à Lusa em Lisboa, Jorge Tadeu desvaloriza o cisma.
"Cisão não há. O que existe são rebeldes. É como numa seara, em que há trigo e joio. Cristo, Ele próprio, em 12 apóstolos, teve um Judas. Haverá sempre um Judas em qualquer igreja e em qualquer parte do mundo", salientou.
Na sequência da proibição de celebração de cultos, crentes e responsáveis religiosos da congregação "foram ameaçados de morte", sublinhou Jorge Tadeu.
"O que eu posso dizer é que se porventura alguma notícia falar que há uma cisão na Maná, é evidente que é conversa política que só pode vir do ministro (Manuel Aragão). Que quer beneficiar alguém", voltou a acusar.
A Igreja Maná, de origem portuguesa e presente - segundo disse Jorge Tadeu à Lusa -, há 18 anos em Angola, viu a sua actividade proibida no final do último mês de Janeiro, por alegada violação da lei e da ordem pública, segundo um decreto-lei publicado em Diário da República angolano.
Nas declarações à RNA, os líderes da nova Igreja Cristã Arca de Noé consideraram haver um "desvio completo" da palavra de Deus, uma vez que, na pregação, Jorge Tadeu "procura incutir aos fiéis da igreja o espírito de sublevação contra as autoridades instituídas na terra".
"Por essas razões nós decidimos trabalhar para legalizar a instituição Igreja Cristã Arca de Noé", frisou o bispo António Ferreira.
Nas declarações que proferiu, António Ferreira disse ainda que os fiéis da Igreja Maná estão a ser orientados para desrespeitar o decreto executivo assinado pelo ministro da Justiça que revoga o reconhecimento da Maná.
"Neste momento muitos fiéis, bispos e pastores a tempo integral estão a ser forçados a aderirem à desobediência à lei civil, contrariando o decreto que proíbe a realização de cultos que ainda é válido", referiu.
Acrescentou que se as autoridades policiais tomarem medidas, a situação "poderá terminar em motins".
Com mais de 600 casas e templos em nove províncias de Angola, a Igreja Maná, de origem portuguesa, criada em 1984, em Lisboa, pelo "apóstolo" Jorge Tadeu, viu anulado o seu reconhecimento pelo Governo angolano através do Decreto-Lei 14/92 no Diário da Rapública nº15, 1ª série, de 25 de Janeiro.
O decreto sustenta a decisão de revogação do reconhecimento oficial da Igreja Maná com a conclusão de um processo instaurado pelo Ministério da Justiça onde foram detectadas "violações sistemáticas" da lei angolana e da ordem pública.
A Igreja Maná está implantada em Angola nas províncias de Benguela, Huila, Huambo, Namibe, Moxico, Malange, Lunda-Sul, Cabinda, Bengo, Cunene e Luanda.
No mundo, a Igreja Maná está presente em 20 países, uma dezena deles africanos, e tem como azimute de génese, levar a palavra de Cristo a todos os falantes da língua portuguesa.
Comentário:Zangam-se as comadres, conhecem-se as verdades.Uma coisa é certa, com tanta "maka <-novo acordo da lusofonia", e interesses em jogo, só pode indiciar, que a FALSA FÉ em Angola, é um bom negócio.Não é difícil sabermos porquê.O povo está deprimido, fragilizado, descrente e em constante sofrimento, à procura de uma bóia de salvação, para a resolução dos seus problemas.Nestas circunstâncias, fácilmente o melhor " vigarista" com um bom dom da palavra e uma boa máquina de show-off, a curto prazo, consegue vender a sua mercadoria - fé, e sacar "altos lucros".
O desespero, instalou-se entre os "judas".Todos desejam, uma mansão de luxo, boa vida.Até mete ministro .... ? ameaças de motins ... Desobediência à lei civil... A nota deve ser "preta" e choruda...Cheira a estratégias da "máfia".
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