sábado, 12 de abril de 2008

Ministro diz que chineses apresentam tecnologia de baixo custo


Fonte:Angop

O ministro das Finanças, José Pedro de Morais, disse hontem (quinta-feira), em Luanda, que as empresas chinesas que participam na reconstrução das infra-estruturas de Angola continuam a beneficiar de vantagens em relação aos outros concorrentes que operam no mercando, por disporem de tecnologia de baixo custo.


Ao falar no final da conferência sob tema “A China: Um Parceiro Precioso, Ainda que Polémico e Misterioso”, realizada hoje, numa promoção do Centro de Estudos Estratégicos de Angola (CEEA), o governante salientou que, além da tecnologia de baixo custo, as empresas chinesas trazem material e mão-de-obra a custos mais baixos em relação aos seus concorrentes.

No tocante à entrada maciça de trabalhadores chineses em Angola, o ministro disse que os asiáticos estão no país por um período temporário, porque depois de terminada as grandes obras eles vão se embora.

Segundo Pedro de Morais, nem sequer se deve falar em competição entre chineses e força de trabalho angolana, porque o Governo não está à procura de trabalhos temporários para os nacionais.

De acordo com o ministro, o Executivo chamou os chineses para reconstruir as infra-estruturas e permitir criar uma base produtiva alargada, que possibilite aos angolanos terem um “emprego permanente”.

A criação de emprego permanente para os angolanos, disse, decorre do crescimento económico que está a ser provocado pela reconstrução das infra-estruturas, realizada na sua maioria por chineses.

Atendendo ao facto da mão-de-obra nacional ser jovem, acrescentou, ela precisa ser bem treinada para se integrar no sistema produtivo, pois o Governo augura ter fábricas, complexos agrícolas e uma indústria de serviço onde possa ser empregada a mão de obra nacional de forma progressiva e rentável.

Precisou que o resultado da cooperação vantajosa com a China está a vista, pois os institutos médios, hospitais, estradas e pontes estão a ser inaugurados, criando desta forma novas oportunidades de empregos para professores, técnicos formados em saúde e outras áreas de actividade.

O titular das Finanças disse que o Governo persegue um objectivo, consubstanciado na recuperação sustentável das infra-estruturas básicas, e para resolver esse problema Angola precisa de financiamento de longo prazo e barato.

“Precisamos de tecnologia que não seja muito cara. Quem tiver é lá onde o Governo vai fazer recurso. É uma decisão que releva das condições competitivas que o mundo tem hoje. Vamos fazer aquilo que é melhor para os angolanos, e o melhor para Angola é realizar os seus objectivos de desenvolvimento com custos razoáveis” – disse.

O ministro disse que o OGE deste ano reserva 12 biliões e 500 milhões de dólares norte-americanos para a realização de investimentos públicos.





Comentário: Senhor Ministro, o senhor precisa de "tecnologia barata " para o Pobre - Povo consumir.Eu não acredito que o senhor Ministro das Finanças, tenha a coragem suficiente, para arriscar na compra de um edíficio de caráter pessoal, made in China.

Senhor Ministro das finanças, não sabe fazer contas aos custos.Eu não sou perita na matéria, mas também perante os factos conhecidos mundialmente, não é fundamental ser-se perita na matéria, para saber fazer contas aos produtos made in china a longo prazo.

A tecnologia e os produtos made in china, são baratos, porque os materiais usados na sua concepção são de MÁ QUALIDADE, devido precisamente de serem de baixo custo.

Partindo desse princípio, Senhor Ministro das Finanças qualquer produto made in China o seu prazo MÁXIMO de validade é de SEIS MESES - leu bem - seis meses.

Sendo assim, vamos às contas, de quanto pode ficar uma "opção pelos custos baixos".

Por exemplo, a compra de uma máquina de barbear.Uma máquina de barbear, com tecnologia avançada e de qualidade, sem ser made in China, o seu preço varia entre os 35 e 70 euros, com direito a garantia de dois anos.

Uma máquina de barbear made in China, custa entre 15 a 20 euros, sem direito a garantia e sem direito a talão comprovativo de compra.

Senhor Ministro das Finanças, sabe porque razão a máquina de barbear, não tem direito a garantia ?

Precisamente, porque é de "baixo custo" e de duração limitada.No máximo de seis meses.( disse o Presidente da Assembleia Nacional: devido à existência de várias empreitadas que são inauguradas e pouco tempo depois apresentam sinais de deterioração» )

Feitas as contas, pegando nos custos, os resultados finais podem ser estes:

Uma máquina com garantia de 2 anos, cujo o preço seja de 70 euros (escolhi o preço mais elevado).Durante esse período se a culpabilidade do mau uso de funcionamento, não fôr do comprador, está livre de mais encargos ( custos)

Uma máquina made in china, sem garantia, cuja a duração é de seis meses e o preço de 20 euros, sofre um acréscimo de aumento dos custos, relativamente à máquina de 70 euros.

Dados para as contas, baseados no tempo de garantia, de dois anos, da máquina de 70 euros :

20 - preço da máquina made in china
6 - prazo de duração (sem garantia)

Ao fim de 6 meses, com muita sorte, terei que comprar uma nova máquina made in china, o que perfaz o total do baixo custo em 40 euros (12 meses).

Em dois anos de garantia, o custo da máquina de barbear made in china, atinge o custo total de 80 euros.
O que quer dizer Senhor Ministro das Finanças, que a compra de baixo custo, sai mais cara 10 euros.
O que quer dizer Senhor Ministro, que o BARATO SAI CARO, e não tem qualidade nem garantias.

Especulando, também podemos inventar a hipótese, de alguém estar a desviar para o seu bolso 10 euros (lembrem-se a corrupção em Angola é um status geral), devido à opção tomada, a favor da compra de tecnologia, da construção e mão de obra, a custos mais baixos.O que seria um problema grave para as gerações "vindouras", resolverem.Essas gerações, ou acarretam com os prejuízos, arrastando a manutenção pelas opções de custos mais baixos, tomados por outras cabecinhas que financeiramente, não percebiam nada do assunto, a não ser a contabilidade financeira dos seus bolsos.Ou mandam deitar tudo a baixo, e reconstroem tudo de novo, proporcionando a VERDADEIRA QUALIDADE DE VIDA, evitando por outro lado, danos graves com vitimas inocentes, caso comecem acontecer desabamentos incontroláveis, devido à deficiência na construção de obras de baixo custo.

Senhor Ministro, eu compreendo a sua posição na opção relativamente aos baixos custos da China, principalmente quando esses baixos custos são direccionados para as classes sociais mais baixas e desfavorecidas ( os ricos ganham muito $ à custa dos pobres).Qualquer porcaria serve, para os contentar e calar.Até porque, o tempo, não espera e escasseia.Existe muita obra por fazer, até às eleições.E nessa matéria, os produtos de baixo custo made in China são os MELHORES DO MUNDO - SÃO CAMPEÕES - ÓPTIMOS PARA CAMUFLAR E DISFARÇAR AS DEFICIÊNCIAS NAS OPÇÕES POLÍTICAS DE MÁ QUALIDADE.

Senhor Ministro, aproveito a oportunidade para informá-lo que a maior Ponte do Mundo, a ser construída precisamente na CHINA, não é uma OBRA MADE IN CHINA de BAIXO CUSTO.
É uma obra Made In Portugal.
Senhor Ministro das finanças, sabe o que isso significa ? Sabe ?

Senhor Ministro, significa que é uma obra, com elevados custos de RESPONSABILIDADE.

Responsabilidade, não é anarquia.Responsabilidade, não são obras, como os exemplos que acompanhem este comentário.


Exemplos da Construção Chinesa - Tecnologia de baixo custo.

A quem se destinam estes edíficios ? Ao povo ?
Qualquer dia a casa vem abaixo.As comadres zangam-se.Os culpados pela opção do " baixo custo" onde estarão ?

Comparem, o que é que dizem actualmente alguns dos responsáveis, pela opção dos "baixos custos" na reconstrução nacional

- "O ministro das Finanças, José Pedro de Morais, disse hontem (quinta-feira), em Luanda, que as empresas chinesas que participam na reconstrução das infra-estruturas de Angola continuam a beneficiar de vantagens em relação aos outros concorrentes que operam no mercando, por disporem de tecnologia de baixo custo."


- "O presidente da Assembleia Nacional Roberto de Almeida (AN) exteriorizou a sua opinião ao abrir hoje a conferência “Fiscalização a priori e a posterior das Obras Públicas de Reconstrução Nacional”."

Não se coibiu de exprimir o seu desagrado em relação à qualidade de muitas obras públicas realizadas nesta era de paz.

«A avaliação das obras, no que concerne à sua conservação e manutenção, é de extrema importância devido à existência de várias empreitadas que são inauguradas e pouco tempo depois apresentam sinais de deterioração», disse.
Destacou a questão da responsabilidade dos donos das obras públicas no acompanhamento e fiscalização das empreitadas.

- " Sobe número de firmas chinesas "
O número de empresas chinesas a operar em Angola no sector privado cresceu 93 por cento, de 2006 a 2007, num total de 31 companhias. Em termos de valor, os investimentos realizados por estas companhias passaram de 11 milhões para 37 milhões de dólares no ano passado, correspondendo a um aumento de 252 por cento.
Ao abordar a cooperação com a China, Carlos Fernandes disse que a China procurou cooperar com Angola de modo inteligente, porque não impôs pré-condições para financiar a reconstrução de Angola, ao contrário das instituições financeiras internacionais.


Qual vai ser, o ministro responsável, com CORAGEM para pedir responsabilidades e fiscalização, aos donos das Obras públicas CHINESAS, cuja a opção foi o " baixo custo" sem imposição de pré-condições para financiar a reconstrução?

Quais são os tipos de moedas de troca, que a CHINA está a exigir ao governo angolano, para pagamento das suas obras públicas de baixo custo ? ( Petróleo, cobre, minerais radioactivos, ouro, diamantes, ferro).Feito o balanço das transacções na cooperação, os chineses trocam a má qualidade dos seus produtos, por produtos angolanos altamente rentáveis e de qualidade considerável.Chinês não dorme, ao contrário do angolano.Chinês injecta milhões sem condições, com objectivo de receber 252% de retorno.

Apetece questionar:tanta riqueza em Angola, o melhor que os actuais governantes responsáveis pela sua governação, conseguem ao nível da qualidade de vida para os angolanos, é um nível de baixo custo, proporcional à pobreza das minorias.Talvez para a cabecinha pensadora do ministro das Finanças, esta teoria de cálculo, seja um bom NEGÓCIO DA CHINA.

Na linguagem típicamente angolana: Estes governantes angolanos, estão a PAIAR ANGOLA.O povo angolano está PAIADO...























A - Húmido
B - Seco + húmido (não existe tempo, para secagem, solidificação das estruturas)
C - espessura das colunas
D - Dimensões das janelas inferiores (coincidem com as janelas superiores), comparadas com as portas e dimensões do edíficio
E - Dimensões das portas
F - Comprimento (distâncias entre postes)
G - Espaço entre a janela e o piso superior
H - Não existe diferenciação entre o piso do terreno, com o piso da construção
I - Distância (espaço) entre as portas e a estrutura da cobertura
J- Janela ou porta?Se fôr janela, a distância que a separa da cobertura é inferior ao da porta (I)




Dois dias depois (reparem na diferenciação do cimento, da zona frontal do piso superior e inferior).









Construção Chinesa - Palácio da Justiça - Luanda

Coitadas das vítimas.






Senhor Ministro das Finanças, o governo de certeza, que não " AUGURA" o DESABAMENTO COLECTIVO, DE TODAS AS ESTRUTURAS A CURTO PRAZO, DEVIDO AOS BAIXOS CUSTOS DA TECNOLOGIA E MÃO DE OBRA CHINESA ?

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