quarta-feira, 2 de abril de 2008

Começou missão humanitária por Ingrid Betancourt


Colômbia: operação visa assistir a refém sequestrada pelas FARC


Teve início a operação humanitária organizada conjuntamente pela França, pela Espanha e pela Suíça, para assistir a refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) Ingrid Betancourt. A eminência desta missão fora adiantada pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, que dera conta que a franco-colombiana, nas mãos dos guerrilheiros colombianos desde 2002, poderá morrer se não receber tratamento médico.

O início desta missão foi avançado pela presidência francesa, num curto comunicado, em que não surge sequer o nome da antiga candidata presidencial colombiana.

O presidente francês tinha dado conta que esta operação tinha como finalidade «contactar com as FARC» para conseguir entrar em contacto com Betancourt. E o presidente colombiano, Alvaro Uribe, deu garantias de que as operações militares na zona onde a missão se vai realizar seriam suspensas.

O porta-voz do Eliseu disse que não será prestada qualquer informação adicional para além da que foi veiculada no comunicado.

A franco-colombiana sofre de hepatite B e de leishmaniose - uma doença transmissível por picadas de mosquito e que provoca úlceras cutâneas e internas - e necessita de uma rápida transfusão de sangue, segundo um jornalista da rádio Caracol, da Colômbia, enviado à zona onde se presume que Betancourt esteja aprisionada.

O filho mais novo de Ingrid Betancourt, Lorenzo Delloye, apelou esta quarta-feira à libertação da sua mãe, frisando que esta está em perigo de vida e que morreria se não recebesse uma transfusão de sangue «nas próximas horas».



Comentário: É lamentável e revoltante.Foi necessário chegar a este extremo.A este sufoco, numa corrida contra o tempo, para socorrerem um ser humano.

Há, quem apoie os ideais da Farc, não é minha intenção apoiá-los, mas sim condená-los, quando " USAM E ABUSAM DE UM SER HUMANO COMO BANDEIRA DOS SEUS IDEAIS, FAZENDO DELE UM MÁRTIR DE UMA CAUSA PELA QUAL NÃO SE REVÊ".Guerrilha não só armada, como política.Com este tipo de comportamento e jogo político, as Farc só dão razão ao presidente Uribe, e perdem credibilidade internacionalmente.Um grupo armado de terroristas selvagens, capazes de tudo.Gente com este carácter quer governar um país ?

Que moralidade tem as Farc, para condenar o Presidente da Colômbia ou os Estados Unidos, se é igual ou pior que eles.

A minha mensagem, vai no sentido humano das vítimas, especialmente para Ingrid Betancourt, desejar que consiga ter forças para aguentar, até à chegada da ajuda (?).






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