Fonte: VOA
O coordenador da Comissão dos Direitos Humanos de Angola, FranciscoTunga Alberto considera uma vergonha nacional a perseguição que é feita diariamente às vendedoras ambulantes, vulgo zungueiras, pelas forças da Ordem Pública e por elementos da fiscalização de Luanda e de outras capitais do país.
Em declarações à Voz da América este responsável cívico disse que tal atitude é uma gritante violação dos direitos humanos que ocorre por falta de diálogo entre governantes e governados.
Para Tunga Alberto, os organismos estabelecidos não funcionam nem mesmo o parlamento tem tido esse tipo de debates ou consultar outras estruturas.
Tunga Alberto acrescentou que já se sente a ameaça de pobres de outros países, pois já se está a constatar nas ruas de Luanda a presença de cidadãos de outras nacionalidades.
Mas, segundo disse, para estes novos «zungueiros» as forças da ordem não estão a tomar iguais medidas.
«Falando em particular sobre a situação que as mulheres vivem em Luanda ou noutras grandes cidades, perseguidas pelos agentes da ordem pública, a situação é vergonhosa em relação ao poder instituído em Angola. Por um lado, porque essas senhoras não vieram para Luanda por vontade própria, mas foi pelas várias circunstâncias que o país viveu, a situação de guerra. Porque elas nem pensaram que um dia se haviam de deslocar das suas áreas de origem nas províncias, para virem para a capital como Luanda que ouviam falar mas não previam vir viver aqui nessas condições».
Tunga Alberto disse ainda que estas senhoras chegadas a Luanda, nem o Governo, nem outras organizações e instituições como religiosas criaram condições de instalação destas pessoas; não tiveram capacidade para acolher todas essas famílias deslocadas.
«Nenhuma instituição seja religiosa ou não governamental ou das agências das Nações Unidas, nenhuma organização teve capacidade de acolher estas senhoras, criar para elas oportunidade de negócios de se promoverem na vida, então optaram pela sobrevivência. Já viram violados os seus direitos de cidadania, de cidadãos angolanos por não encontrarem condições de acolhimento, porque o Governo não tem.»
Tunga Alberto lamenta o facto de apesar de a guerra já ter terminado ainda existam pessoas a viver em tendas, não havendo qualquer seguimento em termos de assistência. Para ele, as zungueiras, como são chamadas, estão a ser perseguidas pelo próprio Governo, que organiza as forças da Ordem Pública para perseguir a última categoria de pobres que constitui o tecido social de Angola.
Sustentou que esta situação vive-se em pleno coração da sede do Governo central e provincial que deveriam ter mais meios e mais organização em relação a outras administrações provinciais.
«Uma vergonha para todas as instituições que funcionam em Angola e é um crime não apenas de violação dos direitos humanos, estar a torturar os seus cidadãos em pleno ar livre e na presença de todas as forças sejam estrangeiros, missões diplomática. A pergunta que deve ser feita é sobre que cidadania os angolanos têm? Não penso que isso seja motivo de satisfação para o Presidente da República e muito menos para as forças políticas que constituem as organizações de massas do MPLA».
Com estes e outros problemas, Tunga Alberto considerou que o país e os homens angolanos estão doentes estão. Defende o diálogo entre governantes e governados porque «o direito não pode ser só para as elites mas tem de ser também para o povo e o diálogo pode ser feito através das Igrejas, das associações, das organizações de massas, dos partidos e este é um bom momento para isso.» (AMendes)
Comentário: Relativamente à pergunta " que cidadania os angolanos têm", a resposta é só uma.A cidadania dos angolanos passou a ser de 3ª categoria.Tal como acontecia no tempo colonial.As categorias da actual sociedade angolana, repartem-se entre :
1ª categoria : Governantes e respectiva corja de "subalternos e lambe-botas" (generais e respectivas famílias, massas do MPLA)
2ª categoria : Novos Pseudo Ricos da Sociedade Angolana e Comunidades estrangeiras
3ª categoria : Classes sociais desfavorecidas - os explorados e expoliados «O Poder Popular »
Angola pertence a uma miscelândia de povos, onde não estão incluídos na sociedade angolana, os angolanos desfavorecidos (3ª categoria), que vão continuar a sofrer na pele e na cidadania o "poder das riquezas de Angola e a ambição gananciosa de uma minoria da elite dos homens doentes (vladmiros ébrios) que governam o país, e que o repartem em fatias com as forças estrangeiras ".
Já não há volta a dar.Angola já está hipotecada a várias forças estrangeiras, as chamadas super potências como a China, que passou a controlar e a ditar as regras.Atrás de um angolano, estão dois ou três chineses a mandar.Antigamente, a esta situação chamavam "colonização, exploração e decapitação das riquezas".Actualmente chamam "Globalização".
Este é o preço a pagar pelos angolanos, após 27 anos de guerra e de sofrimento.
Este preço, valeu a pena para quem ?
O coordenador da Comissão dos Direitos Humanos de Angola, FranciscoTunga Alberto considera uma vergonha nacional a perseguição que é feita diariamente às vendedoras ambulantes, vulgo zungueiras, pelas forças da Ordem Pública e por elementos da fiscalização de Luanda e de outras capitais do país.
Em declarações à Voz da América este responsável cívico disse que tal atitude é uma gritante violação dos direitos humanos que ocorre por falta de diálogo entre governantes e governados.
Para Tunga Alberto, os organismos estabelecidos não funcionam nem mesmo o parlamento tem tido esse tipo de debates ou consultar outras estruturas.
Tunga Alberto acrescentou que já se sente a ameaça de pobres de outros países, pois já se está a constatar nas ruas de Luanda a presença de cidadãos de outras nacionalidades.
Mas, segundo disse, para estes novos «zungueiros» as forças da ordem não estão a tomar iguais medidas.
«Falando em particular sobre a situação que as mulheres vivem em Luanda ou noutras grandes cidades, perseguidas pelos agentes da ordem pública, a situação é vergonhosa em relação ao poder instituído em Angola. Por um lado, porque essas senhoras não vieram para Luanda por vontade própria, mas foi pelas várias circunstâncias que o país viveu, a situação de guerra. Porque elas nem pensaram que um dia se haviam de deslocar das suas áreas de origem nas províncias, para virem para a capital como Luanda que ouviam falar mas não previam vir viver aqui nessas condições».
Tunga Alberto disse ainda que estas senhoras chegadas a Luanda, nem o Governo, nem outras organizações e instituições como religiosas criaram condições de instalação destas pessoas; não tiveram capacidade para acolher todas essas famílias deslocadas.
«Nenhuma instituição seja religiosa ou não governamental ou das agências das Nações Unidas, nenhuma organização teve capacidade de acolher estas senhoras, criar para elas oportunidade de negócios de se promoverem na vida, então optaram pela sobrevivência. Já viram violados os seus direitos de cidadania, de cidadãos angolanos por não encontrarem condições de acolhimento, porque o Governo não tem.»
Tunga Alberto lamenta o facto de apesar de a guerra já ter terminado ainda existam pessoas a viver em tendas, não havendo qualquer seguimento em termos de assistência. Para ele, as zungueiras, como são chamadas, estão a ser perseguidas pelo próprio Governo, que organiza as forças da Ordem Pública para perseguir a última categoria de pobres que constitui o tecido social de Angola.
Sustentou que esta situação vive-se em pleno coração da sede do Governo central e provincial que deveriam ter mais meios e mais organização em relação a outras administrações provinciais.
«Uma vergonha para todas as instituições que funcionam em Angola e é um crime não apenas de violação dos direitos humanos, estar a torturar os seus cidadãos em pleno ar livre e na presença de todas as forças sejam estrangeiros, missões diplomática. A pergunta que deve ser feita é sobre que cidadania os angolanos têm? Não penso que isso seja motivo de satisfação para o Presidente da República e muito menos para as forças políticas que constituem as organizações de massas do MPLA».
Com estes e outros problemas, Tunga Alberto considerou que o país e os homens angolanos estão doentes estão. Defende o diálogo entre governantes e governados porque «o direito não pode ser só para as elites mas tem de ser também para o povo e o diálogo pode ser feito através das Igrejas, das associações, das organizações de massas, dos partidos e este é um bom momento para isso.» (AMendes)
Comentário: Relativamente à pergunta " que cidadania os angolanos têm", a resposta é só uma.A cidadania dos angolanos passou a ser de 3ª categoria.Tal como acontecia no tempo colonial.As categorias da actual sociedade angolana, repartem-se entre :
1ª categoria : Governantes e respectiva corja de "subalternos e lambe-botas" (generais e respectivas famílias, massas do MPLA)
2ª categoria : Novos Pseudo Ricos da Sociedade Angolana e Comunidades estrangeiras
3ª categoria : Classes sociais desfavorecidas - os explorados e expoliados «O Poder Popular »
Angola pertence a uma miscelândia de povos, onde não estão incluídos na sociedade angolana, os angolanos desfavorecidos (3ª categoria), que vão continuar a sofrer na pele e na cidadania o "poder das riquezas de Angola e a ambição gananciosa de uma minoria da elite dos homens doentes (vladmiros ébrios) que governam o país, e que o repartem em fatias com as forças estrangeiras ".
Já não há volta a dar.Angola já está hipotecada a várias forças estrangeiras, as chamadas super potências como a China, que passou a controlar e a ditar as regras.Atrás de um angolano, estão dois ou três chineses a mandar.Antigamente, a esta situação chamavam "colonização, exploração e decapitação das riquezas".Actualmente chamam "Globalização".
Este é o preço a pagar pelos angolanos, após 27 anos de guerra e de sofrimento.
Este preço, valeu a pena para quem ?
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