domingo, 2 de março de 2008

GENERAL NJELE: PRESENÇA DE TROPAS CUBANAS EM ANGOLA É COMENTÁRIO DE RUA

Fonte: VOA

O membro do Centro de Estudos Estratégicos de Angola (CEEA), general Felisberto Njele, disse que os rumores sobre uma nova presença militar cubana em Angola não pode ser sustentadas com factos.

«Não há nada que confirme a vinda de novos Cubanos aqui no âmbito da segurança. Pelo menos esse quadro não é conhecido.» - disse o general Njele. Aquela patente da FAA afirma não haver um quadro legal actual definido pelo Governo angolano que espelhe este tipo de cooperação militar. «Por ter havido um acordo entre Cuba e Angola para o envio de milhares de médicos não significa exactamente que a veracidade deste facto tenha de ser transbordada para o aspecto da cooperação no domínio militar»- afirmou.


O general Njele sustenta que a única cooperação existente no domínio militar foi a que vigorou antes da retirada de Angola do contigente cubano. Para o funcionário sénior do CEEA, o quadro definido actualmente entre os dois países não vem esplanado qualquer acordo quer no âmbito diplomático quer militar. «Não estou a altura de fazer um comentário a respeito que possa aparecer no fundo como mais um boato ou um jogo político no interesse de alguém» - rematou. De igual modo o membro do CEEA afastou qualquer possibilidade de haver mudanças nas relações entre Angola e Cuba depois que Raul Castro assumiu a chefiado Conselho de Estado daquele país.

Para o funcionário sénior do CEEA, as relações de Angola com aquele país da América Latina «são históricas» e nem mesmo as alterações registadas na chefia do Governo cubano vão apagar um passado construído com o sacrifício de vidas humanas.

O general Njele admite que Raul Castro possa vir a efectuar mudanças políticas até porque o então ministro da Defesa de Cuba vem a acompanhar o movimento da governação de Cuba há muito anos e é praticamente a segunda figura do país também há muitos anos. «Está neste momento um grande movimento de cerca de dez mil especialistas cubanos para Angola onde vão trabalhar como médicos ou como professores. Não acredito que, depois de se ter estabelecido este contrato, Raul Castro vá deitar por água a baixo este quadro de cooperação que é efectivamente muito grande» - sustentou.

O responsável da CEEA admite que Raul Castro possa vir efectuar alguns ajustes por causa de pressões que têm estado a ser exercidas por forças internas e também por refugiados cubanos espelhados quase por todo o mundo, incluindo Angola, e quererão regressar ao seu país com alguma dignidade.

Ele admite que sejam as alterações «internas que não serão bruscas nem sentidas repentinamente.»



Comentário: Se não fossem os 10 mil cubanos, que vão para Angola trabalhar como médicos ou como professores, eu até "acreditava" na "história" do membro do Centro de Estudos Estratégicos de Angola (CEEA), general Felisberto Njele.

Porque 10 mil cubanos, médicos e professores, como se diz na gíria é "muita fruta".

Dos 10 mil, quantos militares cubanos(?) entrarão em Angola, disfarçados/camuflados de médicos e professores ?

Se o número previsto de cubanos, não fosse tão elevado, talvez fosse capaz de alinhar com o discurso do general angolano "que a presença de militares cubanos em Angola, não passem só de " RUMORES".Mas esse número elevado, pode deixar-nos com a "pulga atrás da orelha". O que significa, que o general, também ele, presta a sua contribuição para o aumento dos rumores.
Talvez os rumores, não andem muito longe de uma futura realidade.

Não dúvida, o melhor é desconfiar das palvaras do general.Sempre ouvi dizer que a boca do povo, quando começa a difundir um " rumor", é porque ele teve a sua origem em algum lugar.E nunca se sabe, se o lugar de origem do rumor, não partiu de dentro das esferas militares angolanas.Um descuidozinho.

Vejamos, o exemplo do príncipe Harry de Inglaterra, que se encontrava a cumprir uma missão no Afeganistão, onde só um grupo restrito tinha conhecimento.Uma fuga de informação, deitou tudo a perder, e rápidamente o povo, começou provocar uma grande onda de RUMORES.

O maior rumor, originou em poucas horas, que o príncipe Harry fosse o militar mais procurado, mais valioso da actualidade.

Na dúvida, quando o boato se instala, através da boca do povo, é melhor dar-mos alguma credibilidade.
A credibilidade necessária, para sabermos que, embora o boato possa ser exagerado, pode ter algum fundamento.
Sou pelas grandes massas.Neste caso particular, estou ao lado das histórias e RUMORES do POVO.


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