sábado, 29 de março de 2008

Pelo menos 98 feridos em Luanda



Fonte: Lusa

Equipas de socorro continuam a resgatar sobreviventes mas não há notícia de mortos
As equipas de socorro angolanas já resgataram 98 pessoas com vida dos escombros edifício da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) que hoje ruiu em Luanda.

As autoridades angolanas estimam que no interior do edifício que se desmoronou estariam cerca de 120 pessoas, a maior parte destas detidas no âmbito dos processos investigados pela DNIC.

Todos os agentes de serviço à hora do acidente saíram ilesos do desmoronamento.


A agência de notícias estatal angolana Angop refere que os 98 resgatados são todos feridos, não havendo ainda informações oficiais sobre eventuais mortos em resultado do colapso quase total do prédio de sete andares da DNIC, em Luanda.

Ao início da tarde de hoje, depois de o acidente ter tido lugar às 04:00, as equipas de resgate concentravam-se na procura de 10 reclusas que se encontravam numa cela feminina situada na área inferior do edifício.

Além da maquinaria colocada à disposição das equipas dos bombeiros e dos Serviços de Protecção Civil por empresas de construção civil, também o Gabinete de Reconstrução Nacional(GRN), entidade que gere o plano de obras estatais em Angola, enviou para o local um conjunto de equipamento para facilitar a remoção dos escombros.

Dezenas de veículos foram igualmente soterrados com a derrocada do edifício, estando estes igualmente a ser removidos dos escombros para permitir maior celeridade no trabalho de busca e salvamento, que ocupa centenas de homens entre bombeiros, militares, polícias, elementos da Protecção Civil e trabalhadores.

A esta conjunto alargado de operacionais, juntaram-se ainda cerca de meia centena de homens da Cruz Vermelha de Angola, que centram os seus esforços na prestação de ajuda imediata antes da transferência para os hospitais de Luanda.

O edifício, cuja construção é da década de 1970, segundo o testemunho de agentes ouvidos pela imprensa angolana, começou a desmoronar-se pelos lados, o que permitiu que os funcionários da DNIC "dessem conta do que estava a acontecer" fugindo para o exterior a tempo.

A eventual infiltração de águas nos alicerces do edifício é apontada como uma eventual causa para o acidente, mas oficialmente ainda não foi avançado qualquer dado sobre esta matéria.

Centenas de pessoas permanecem no local para "assistir" aos acontecimentos, embora a polícia mantenha na zona um forte dispositivo para garantir a solidez do cordão de segurança criado para manter os "mirones" à distância.


O que dizem outras fontes sobre o mesmo acontecimento:

(...)Desconhecem-se ainda as causas do desabamento do edifício, que recentemente beneficiou de obras de benfeitoria.

Alta patente da polícia nacional, o Comissário-Geral Ambrósio de Lemos afirma não haver nenhum “ factor externo” na origem do desaire.

O imóvel caiu milimétricamente no meio de três edifícios, 2 nas laterais e 1 nas traseiras. (...) ( o apostolado)



Comentário: Neste acidente traumático e espectacular, para mim, logo à primeira vista existem factos capazes de deixar alguém com a "pulga atrás da orelha".

O edificio tinha cerca de 7 andares, e segundo consta caiu milimétricamente, ficando totalmente em escombros, em pó.Antes da derrocada estariam ocupar o edíficio cerca de 120 pessoas.Não havendo mortos a registar, só vítimas soterradas.

Muito estranho, a derrocada, uma vez que o edíficio tem 7 andares e afunda-se tipo " baralho de cartas".Isto é, cai sobre as fundações do mesmo.Sem vítimas.

Por outro lado, o edíficio terá sido construído na época colonial, e segundo outras fontes o edíficio teria sofrido recentemente obras de remodelação.

Para mim, é muito importante para apuramento das causas da derrocada, saber quem foi o responsável pelas obras de remodelação.

Se os responsáveis, por estas obras foram os chineses, para mim não representa " SURPRESA ".É sabido internacionalmente pelos peritos responsáveis em construções civis, que as obras chinesas são de má qualidade a todos os níveis.

Francamente, não caio nessa de atribuírem as causas prováveis a " inflitrações de água ". Se assim fosse, já teriam caído vários prédios em Luanda, por exemplo o prédio inacabado do kinaxixi, abandonado pelos colonos, durante a fuga, e que actualmente serve de habitação a centenas de angolanos, com agravante de coabitar com um andaime por cima da sua estrutura, que mesmo com as chuvadas, ventos etc, permanece em pé ( vejam o vídeo anexado ao comentário e ao acontecimento).

Se proventura, vier-se a confirmar que entre as vítimas soterradas, não existirão "vítimas mortais", só prova que a construção do edífico ocorrida no ano de 1970 pelos colonos portugueses, foi e são de " boa qualidade ".

Este acontecimento só prova, que a FOBIA DA RECONSTRUÇÃO ENTREGUE A PAÍSES CUJA A CONSTRUÇÃO É DE MÁ QUALIDADE, PODERÁ NO FUTURO OCASIONAR MAIS DERROCADAS, EM EDÍFICIOS DE CONSTRUÇÃO RECENTE OU QUE SOFRAM REMODELAÇÕES.

Se não estiverem atentos, é como dizem os velhos ditados : " o barato sai caro " ou ainda " a pressa é inimiga da perfeição e qualidade ".




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