Fonte : o apostolado
O balanço preliminar até ao princípio desta tarde apontava para 11 mortos, várias casas desabadas, centenas de pessoas ao relento e o espectáculo dantesco de edifícios submersos por todo o lado.
Nem foi possível ainda reunir os principais responsáveis da região, devido a intransitabilidade das vias, reconheceu o governador da província, Dumilde Rangel.
A Rádio Nacional de Angola contactou-o em directo ao telefone a partir do seu palácio.
A calamidade assola toda a área que abarca as cidades de Benguela, Lobito, Catumbela e Baia Farta.
A maioria das vitimas morreu soterrada nos escombros das casas pobres situadas no Lobito e Baia Farta e duas eram crianças de 12 e 14 amos pertencentes à mesma família.
De acordo com o governador, a população sinistrada precisa urgentemente de «ser deslocada das zonas de risco, tendas, alimentação e roupa».
Quanto às quantidades exactas, isto é outra história.
«Marcamos uma reunião para 11h00, adiamos para 12h00 e ainda não há condições para fazer às 12h00. Estamos á espera de uma pequena para reunir e consolidar todas as informações e fazermos estatísticas solidas e credíveis«», confessou.
Não é normal
O administrador apostólico da diocese, situado a escassos metros do palácio do governador, também, se disse incapaz de dar uma avaliação exaustiva dos prejuízos por enquanto.
«Choveu toda a noite. Começou logo aí por volta das 19horas. Choveu muito, muito.
Portanto, é natural que haja alguma coisa, mas eu ainda não tenho conhecimento (dos danos) porque ainda continua a chover», explicou Dom Óscar Braga.
Acrescentou, falando à Ecclesia : «ainda não se pode circular assim à vontade para ir ver, o que não é normal porque Benguela não costuma chover assim com tanta intensidade».
Segundo Eugénio Laborinho, coordenador da Comissão Nacional da Protecção Civil, o seu organismo começou a preparar a assistência para ser enviada nas próximas horas.
Alertas já previam
Sublinhou no entanto que os últimos alertas expedidos pela sua comissão para todas as províncias em risco já previam esta evolução.
«Em especial sobre Benguela, já avisamos também sobre as calemas porque a situação pode complicar-se mais», reforçou, quando abordado pela emissora pública, em Luanda.
No seu ponto de vista, o presente mês é tradicional, em Benguela, do aumento do nível do mar e «outra situações complicadas podem surgir».
«Vai haver aumento das águas do mar. Vai haver inundações e necessidade de retirar a população residente das proximidades das zona balneares», completou.
Reconheceu que «a situação está a fugir ao controlo da comissão provincial de protecção civil de Benguela» e confirmou que já recebera o pedido formal de socorros por parte das autoridades daquela província.
Eugénio Laborinho salientou, por outro lado, que correm risco semelhante as províncias de Cabinda, Zaire, Bengo, Luanda, Namibe e Kuanza-Norte.
Lembrou que as províncias de Cunene e Cuando-Cubango já se encontram sob emergência amarela no mesmo âmbito climático.
Comentário: Já previam. A situação pode fugir do controlo, porque não há meios para acudir a emergências deste tipo.É lamentável...
O balanço preliminar até ao princípio desta tarde apontava para 11 mortos, várias casas desabadas, centenas de pessoas ao relento e o espectáculo dantesco de edifícios submersos por todo o lado.
Nem foi possível ainda reunir os principais responsáveis da região, devido a intransitabilidade das vias, reconheceu o governador da província, Dumilde Rangel.
A Rádio Nacional de Angola contactou-o em directo ao telefone a partir do seu palácio.
A calamidade assola toda a área que abarca as cidades de Benguela, Lobito, Catumbela e Baia Farta.
A maioria das vitimas morreu soterrada nos escombros das casas pobres situadas no Lobito e Baia Farta e duas eram crianças de 12 e 14 amos pertencentes à mesma família.
De acordo com o governador, a população sinistrada precisa urgentemente de «ser deslocada das zonas de risco, tendas, alimentação e roupa».
Quanto às quantidades exactas, isto é outra história.
«Marcamos uma reunião para 11h00, adiamos para 12h00 e ainda não há condições para fazer às 12h00. Estamos á espera de uma pequena para reunir e consolidar todas as informações e fazermos estatísticas solidas e credíveis«», confessou.
Não é normal
O administrador apostólico da diocese, situado a escassos metros do palácio do governador, também, se disse incapaz de dar uma avaliação exaustiva dos prejuízos por enquanto.
«Choveu toda a noite. Começou logo aí por volta das 19horas. Choveu muito, muito.
Portanto, é natural que haja alguma coisa, mas eu ainda não tenho conhecimento (dos danos) porque ainda continua a chover», explicou Dom Óscar Braga.
Acrescentou, falando à Ecclesia : «ainda não se pode circular assim à vontade para ir ver, o que não é normal porque Benguela não costuma chover assim com tanta intensidade».
Segundo Eugénio Laborinho, coordenador da Comissão Nacional da Protecção Civil, o seu organismo começou a preparar a assistência para ser enviada nas próximas horas.
Alertas já previam
Sublinhou no entanto que os últimos alertas expedidos pela sua comissão para todas as províncias em risco já previam esta evolução.
«Em especial sobre Benguela, já avisamos também sobre as calemas porque a situação pode complicar-se mais», reforçou, quando abordado pela emissora pública, em Luanda.
No seu ponto de vista, o presente mês é tradicional, em Benguela, do aumento do nível do mar e «outra situações complicadas podem surgir».
«Vai haver aumento das águas do mar. Vai haver inundações e necessidade de retirar a população residente das proximidades das zona balneares», completou.
Reconheceu que «a situação está a fugir ao controlo da comissão provincial de protecção civil de Benguela» e confirmou que já recebera o pedido formal de socorros por parte das autoridades daquela província.
Eugénio Laborinho salientou, por outro lado, que correm risco semelhante as províncias de Cabinda, Zaire, Bengo, Luanda, Namibe e Kuanza-Norte.
Lembrou que as províncias de Cunene e Cuando-Cubango já se encontram sob emergência amarela no mesmo âmbito climático.
Comentário: Já previam. A situação pode fugir do controlo, porque não há meios para acudir a emergências deste tipo.É lamentável...
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