Fonte: angolapress
Maputo, 09/03 - A Polícia moçambicana deteve cerca de 50 estrangeiros que exploravam ilegalmente pedras preciosas no distrito de Mogovolas, na província de Nampula (norte), informou o diário de Maputo "Notícias".
Um jazigo de pedras preciosas foi descoberto em Fevereiro em Aveira, a cerca de 16 quilómetros da cidade de Nametil e desde o anúncio da notícia várias pessoas de nacionalidade moçambicana e estrangeira envadiram o local.
Quando a Polícia chegou ao local, havia cerca de mil pessoas envolvidas na exploração ilegal, de acordo com o jornal, e Aveira tornou-se "uma pequena cidade iluminada", graças à electricidade fornecida por dezenas de pequenos grupos geradores.
O tráfico de pedras preciosas era suposto ser praticado por um grupo de cidadãos zimbabweanos, que haviam sido antes expulso de Barue, na província central de Manica, onde foi descoberto um jazigo similar.
O chefe do departamento dos Recursos Humanos de Nampula, Candeeiro Bacalhau, declarou que desde que a sua intituição descobriu o que se passava em Aveira, apelou ao Governo da província para restabelecer a ordem e cerca de 35 agentes da Polícia e dos Serviços de Emigração foram enviados à zona.
A Polícia declarou ter desmantelado a rede que dirigia a operação e confiscou uma quantidade importante de pedras preciosas que estão a ser examinadas.
Bacalhau indicou que os agentes dos Serviços de Emigração estão a verificar se os 50 estrangeiros detidos entraram no país de maneira legal.
O administrador do distrito de Mogovolas, Armando Muiaquinte, avisou que esta exploração ilegal corre o risco de poluir os rios da região.
Comentário: A confirmar-se a existência destes jazigos de pedras preciosas, um bem necessário, podendo ajudar a economia moçambicana, e podendo por outro lado, tornar-se num pesadelo.O conteúdo da notícia fala por si só, dando uma ideia da dimensão do afluxo de gente em busca da sua pedrinha da sorte, amontoando-se dia e noite.Alegar que a exploração ilegal, contribui para a poluição dos rios, é algo surrealista num país cujo o remuneração mínima mensal ronda os 50 euros.Quando a fome aperta, nem os rios se salvam.
Maputo, 09/03 - A Polícia moçambicana deteve cerca de 50 estrangeiros que exploravam ilegalmente pedras preciosas no distrito de Mogovolas, na província de Nampula (norte), informou o diário de Maputo "Notícias".
Um jazigo de pedras preciosas foi descoberto em Fevereiro em Aveira, a cerca de 16 quilómetros da cidade de Nametil e desde o anúncio da notícia várias pessoas de nacionalidade moçambicana e estrangeira envadiram o local.
Quando a Polícia chegou ao local, havia cerca de mil pessoas envolvidas na exploração ilegal, de acordo com o jornal, e Aveira tornou-se "uma pequena cidade iluminada", graças à electricidade fornecida por dezenas de pequenos grupos geradores.
O tráfico de pedras preciosas era suposto ser praticado por um grupo de cidadãos zimbabweanos, que haviam sido antes expulso de Barue, na província central de Manica, onde foi descoberto um jazigo similar.
O chefe do departamento dos Recursos Humanos de Nampula, Candeeiro Bacalhau, declarou que desde que a sua intituição descobriu o que se passava em Aveira, apelou ao Governo da província para restabelecer a ordem e cerca de 35 agentes da Polícia e dos Serviços de Emigração foram enviados à zona.
A Polícia declarou ter desmantelado a rede que dirigia a operação e confiscou uma quantidade importante de pedras preciosas que estão a ser examinadas.
Bacalhau indicou que os agentes dos Serviços de Emigração estão a verificar se os 50 estrangeiros detidos entraram no país de maneira legal.
O administrador do distrito de Mogovolas, Armando Muiaquinte, avisou que esta exploração ilegal corre o risco de poluir os rios da região.
Comentário: A confirmar-se a existência destes jazigos de pedras preciosas, um bem necessário, podendo ajudar a economia moçambicana, e podendo por outro lado, tornar-se num pesadelo.O conteúdo da notícia fala por si só, dando uma ideia da dimensão do afluxo de gente em busca da sua pedrinha da sorte, amontoando-se dia e noite.Alegar que a exploração ilegal, contribui para a poluição dos rios, é algo surrealista num país cujo o remuneração mínima mensal ronda os 50 euros.Quando a fome aperta, nem os rios se salvam.
Sem comentários:
Enviar um comentário